quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

EU VENCI, DEUS VENCEU!



Preclaros leitores,

Como os estimados devem ter notado, estamos desde o dia 19 de setembro do corrente ano sem postar qualquer texto em nosso blog.

Antes que pensem que eu desisti do blog, tenho a grata satisfação de informar que estamos de pé. O trabalho que Deus inicia só ele põe fim!

O motivo de meu longo "recesso" foi, verdadeiramente, significativo e justificável.

Trabalhava eu desde 01 de junho de 2007 em uma empresa (que não vem ao caso mencionar o nome) da área do Direito.

Antes da minha admissão, estava trabalhando como profissional liberal.

Desde minha admissão experimentei uma boa evolução profissional, porquanto me dedicava muito, tendo me destacado em todas as atividades que engendrei.

Fui recebendo periódicos reconhecimentos e promoções, que me levaram a um posto bastante alto na empresa.

Independentemente do posto que eu ocupava e das valorizações que recebia, estava muito descontente com uma eventual estagnação e acomodamento na ciência jurídica, porquanto a área na qual eu trabalhava se restringia a um clã que, embora meu "passe" estivesse valorizado entre outras empresas da mesma atividade, não possuía lá muito valor perante o restante das outras áreas jurídicas.

Como tenho 32 anos, fiquei com medo de o tempo passar e ficar velho para o mercado de trabalho e, depois, só poder exercer minha profissão nesse restritíssimo mercado, sem perspectiva de novos horizontes.

Apesar de tudo isso, eu adorava trabalhar lá. Já estava muito à vontade e me sentindo em casa. Fiz um sem número de amigos e gostava da maciça maioria dos meus colegas. Mas essa zona de conforto estava me incomodando sobremaneira.

Esse momento de insatisfação, quer me parecer, gerou uma energia universal que culminou com a minha demissão em 30 de setembro de 2011.

Fui vítima de um embuste, de um mal entendido, levantado por uma pessoa de pouquíssimo valor humano. Alíás, de nenhum valor humano. Desse o Senhor Deus cuidará! Peço a Ele que tenha misericórdia dessa alma.

Na hora foi muito difícil para mim. Estava eu muito acostumado com aquele trabalho. Como disse, gostava muito de trabalhar lá.

No final de semana que se seguiu a minha demissão, já estava cerca de 6 quilos mais magro e sofri muito.

Sofri tantas outras coisas por conta disso, que a demissão acabou sendo fichinha perto das consequências que ela mesma causou.

Mesmo muito combalido, acionei todos os meus parcos contatos que fiz nesses quase cinco anos de trabalho. Uns, que imaginei não fossem me ajudar, me ajudaram muito; outros que tinha certeza que podia contar, jamais me deram um retorno.

Passei a enviar currículo incessante e diuturnamente, de modo que, ao final do primeiro final de semana de demissão eu já tinha preenchido todos os espaços vagos da minha agenda na semana, com novos contatos e entrevistas.

Durante toda a minha saga por um novo emprego não consegui ficar, um dia seuquer, no sofá da minha casa.

Corri, corri, chorei, chorei, suei, suei.... mais luta.

Tive, nesse meio tempo, um problema de saúde com meu filho, que contraiu uma meningite nos últimas dias de vigência do plano de saúde corporativo, da antiga empresa.

Quando meu bebezinho (convenhamos, ele já está com quase 3 anos, não é um bebezinho objetivamente, mas subjetivamente é) estava fazendo o exame do liquor, para a comprovação de que tipo de meningite estávamos tratando, envelheci alguns anos, naqueles poucos minutos em que houvia seu choro sentido de "porque eu?".

Muitas dores ele sentiu e eu implorava a Deus que sua meningite fosse a do tipo "viral", porque a do tipo "bacteriana" é grave e pode deixar sequelas.

Não bastasse isso, estava eu preocupado com um detalhezinho bem simples: como já estava demitido, não tinha mais direito ao plano de saúde corporativo, e não havia tido tempo de fazer outro, de modo que, se tivéssemos que ficar internados nesse hospital que o tratava, que é um dos mais conceituados do país, receava que o plano não ia liberar uma internação. Minha cabeça começou a entrar em pânico e minha alma já não mais dava sinais de razão.

Nisso já estávamos praticamente internados com nosso filho. Até então o plano de saúde houvera aprovado todos os procedimentos médicos, para minha surpresa, mas eu teimava que se ele tivesse que ficar internado eles não iam liberar.

Quando foi uma hora da manhã do domingo, dia 06 de novembro, veio o médico plantonista da enfermaria e nos deu a notícia de que a meningite do menino era a do tipo "viral", que não gera qualquer sequela, mas, tão somente, dor e febre durante alguns dias.

Tivemos que solicitar a internação do meu filho, porque a dor era muito grande e ele precisava tomar analgésicos endovenosos para arrefecer a dor.

Em nome do Senhor Jesus Cristo saiu a liberação de sua internação e subimos para o quarto.

Ficamos o domingo inteiro lá. A previsão da alta seria na segunda-feira (07.11), após o almoço.

Na manhã de segunda, com meu filho ainda internado, ligou-me a secretária de um escritório que eu havia feito uma entrevista, pedindo-me que eu comparecesse na parte da tarde para uma nova conversa.

Se chamaram a segunda vez, é porque as chances de contratação seriam ótimas.

Chegando no escritório, fui sabatinado com uma série de perguntas sobre minha saída da antiga empresa, tendo eu revelado todos os fatos, do modo exato como ocorreram. Disse a eles que a única coisa certa de que teriam de mim seria a lealdade.

Na hora pensei que, se eu mentisse, estaria utilizando expediente anti-bíblico e a vitória poderia não ter um sabor dos mais suculentos. Preferi falar a veradade, até porque, como disse, não fiz qaulquer coisa errada. Só não queria que os eventuais "novos" empregadores soubessem que meu nome foi envolvido, ainda que de maneira indevida, em alguma cizânia.

Mas não teve jeito, falei toda a verdade! Isso foi muito apreciado por eles, que, como não podia deixar de ser, não viram qualquer culpa minha em nada do que narrei! Estava limpo e com a consciência em paz.

Ficaram de me retornar na quarta (09.11).

No dia prometido, logo pela manhã, foi anunciado que a vaga era minha e que eu deveria começar no dia 16.11, após o feriado da República.

No feriado, antes de meu início no novo trabalho, meu filho foi, novamente, visitar o pronto socorro, com uma constipação, por conta dos antibióticos que havia tomado contra a meningite.

Dessa vez, nada demais. Só uma lavagenzinha para evacuar. Perto do que já tinha passado isso era "café pequeno".

Eis que no dia 16 de novembro de 2011, retornei ao mercado de trabalho.

Deus foi tão bom comigo, que não consegui nem usar o seguro desemprego do antigo trabalho.

Mais ainda, toda verba rescisória que recebi hoje integra uma poupança bastante segura.

Além disso, fui chamado para trabalhar em uma outra empresa, como freelancer, aos finais de semana e em algumas noites no meio da semana, por conta da natureza da atividade desta empresa.

Assim, nestes últimos 45 dias do ano, trabalhei todos os dias, sem exceção, tendo somente parado para o natal.

Como não tive tempo nem para respirar, não conseguia me organizar para continuar com nossas postagens. Agora consegui!

Já bolei uma forma de atualizar este blog e continuar com este trabalho que, a cada dia, vem frutificando mais.

Nesse meio tempo, e já lá se vão 3 meses que tudo isso se deu, passei por lutas muito grandes. Algumas delas eu mencionei aqui; outras são imensuráveis.

Houve momento em que eu pensava que não iria aguentar. Houve situações as quais eu imaginava que estariam sem solução. Eu experimentei, seguramente, os momentos mais infelizes de toda a minha vida nos três últimos meses de 2011.

Isso sem contar que, no começo do ano, eu estava afogado em dívidas e, em junho, conforme aqui noticiado, inclusive, meu carro foi roubado.

O ano de 2011, para mim e para minha família é, verdadeiramente, uma ano para ser esquecido, não é?

NÃO! Este ano tem que ser lembrado sim, e para sempre!

Foi neste ano que aprendi que tenho capacidade para mais, que posso mais.

Neste ano pude fazer duas listas: a daqueles que, de fato, me consideram amigo e torcem por mim; e outra, dos que eu devo desprezar.

Foi em 2011 que vi, em meio a um pântano, nascer a flor colorida da esperança.

Neste ano tive ainda mais certeza de que, estar ao lado de Deus, não é garantia de isenção de sofrimento, mas de ter um verdadeiro amigo do seu lado nas horas mais difíceis, hora esta em que você está SOZINHO e não pode contar com ninguém, nem com seus familiares e amigos.

Enquanto tem uma porção de crente "idiotizado" e manipulado pela "teologia da prosperidade" dizendo que "praga nenhuma chegará a tua tenda", eu estava ao lado de um Deus verdadeiro que me protegeu e me saolvou do laço do passarinheiro.

Ele se utilizou da atitude pérfida de uma pessoa sem escrúpulos para prover aquilo que eu precisava, de modo que me enviou aquilo que eu precisava e não aquilo que eu pedia feito um imbecil.

Neste novo trabalho tenho a perspectiva de realizar um sonho de muitos anos ainda não realizado. E vou realizá-lo!

Em 2011 passei por uma faculdade que poucos passam na vida: aprendi com a dor sem me queixar de Deus.

Foi dolorido pra caramba, mas eu venci e, seu eu venci, Deus venceu.

Obrigado a todos e aguardem nossas publicações.

Um feliz, mas feliz mesmo, 2012 para você e toda sua família.

Que o Senhor Deus possa derramar centelhas de bênçãos por toda sua caminhada.

Rodrigo Barros

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O MUNDO DA XUXA E O McDONALD'S










Preclaros leitores,

Como pai participativo da vida do filho, no último dia 18.09, estive no chamado "Mundo da Xuxa", no Shopping SP Market, na Capital Paulista.

Chegamos por volta das 11:00h eu e minha esposa começamos a pôr nosso filho para brincar em todas as atrações do tal parque.

Não vou ingressar muito no mérito das razões pelas quais levei meu filho lá. Até agora estou me fazendo a mesma pergunta. Conformei-me com uma coisa simples: meu filho ficou em um estado de felicidade poucas vezes visto. Acredito que, por mais que você tente, tem certas coisas que se tornam inevitáveis. Pois bem!

Em meio a muita magia e brincadeiras, os presentes foram avisados de que em alguns minutos o primeiro show começaria.

Luzes apagadas e o palco começa a ficar todo enfumaçado. Raios lazer são projetados contra a estrutura teatral. Começa um ajuntamento de pessoas extraordinário. Pais e seus filhos começam a tomar seus assentos no chão ansiosos pelo início do espetáculo. Uma música triunfalista da Xuxa brada: "tchuru- tchuru-al. Planeta Xuxa! Ô Ô Ô Ô Xuxa, Yeah!" Começa o show!

Homens vestidos de rato e uma bruxa sobre patins invadem o palco, jogando toda sorte de lixo pelo chão da estrutura. Há toda uma coreografia para isso. A bruxa patina por todo o chão cantando uma música da qual não se entende a letra. A melodia, contudo, é algo comparável a um culto pagão.

Terminada a música, entram no palco dois bonecos coloridos, bem vestidos e branquinhos: um menino e uma menina. Esta última denominada "Xuxinha".

Começam os dois a inquirir a plateia sobre a ação dos ratos e da bruxa, no sentido de que estes estariam errados, porquanto jogavam lixo por todo lado, desrespeitando o meio ambiente.

Começam uma verdadeira lição de moral a todos os espectadores, exortando-os a evitar a produção de lixo sólido bem como à reciclagem de materiais não orgânicos.

Outra música começa. Desta vez, foi a turminha do bem quem cantou, isto é, a turma da tal Xuxinha.

A música trazia, por óbvio, a temática da preservação do meio ambiente.

O show termina!

Este espetáculo de luzes, cores e danças, que aliás foi formidável e muito bem organizado, deu-se por volta das 13:30h. Para um domingo este é um execelente momento para se pensar em almoçar.

Fui ao toalete lavar as mãos e eis que me deparo com um aviso bem grande: "Não disponibilizamos papel para secagem das mãos, porque papel gera poluição e corte de árvores". Abaixo do aviso um grande secador elétrico de mãos.

Pensei comigo que esta opção, de fato, é menos impactante para a natureza, embora a energia elétrica despendida para a secagem de mãos pode ser bem impactante quando nossos reservatórios de água ficam abaixo do nível. De qualquer modo aplaudi a iniciativa.

Fui até minha esposa e perguntei: - o que vamos comer? E ela me disse: - Tem um McDonald's dentro do parque!

Naquele momento abriu-se uma tangente no tempo, que me fez lembrar, em frações de segundo, da lição de moral do primeiro show, acerca da preservação da natureza.

Ora, ora, ora!!!

Como pode o "Mundo da Xuxa", que tem como carro-chefe a temática da preservação da natureza, ter, dentro de suas dependências, o seu próprio McDonald's.

Para quem não sabe, o McDonald's é uma empresa responsável por uma rede internacional de lanchonetes, cuja atividade é conhecida como fast food, sendo a maior rede do mundo na área citada. A expressão também se refere à marca desta empresa, a qual a transcende e revela-se inserida na cultura de massas contemporânea. A rede foi fundada em abril de 1955, em Illinois, nos Estados Unidos. Atualmente ela vende cerca de 190 hambúrgueres por segundo no mundo, sendo que uma nova loja é inaugurada a cada dez horas. Entre 1955 e 1993, as suas 14 mil lojas venderam 80 bilhões de sanduíches. Juntamente de marcas como Coca-Cola o McDonald's é considerado um dos mais disseminados símbolos do capitalismo internacional. (dados do pt.wikipedia.com).

Qual o problema disso, então? Eu vislumbro, ao menos, dois.

O McDonald's, juntamente com outras marcas do mercado mundial e nacional, além de reconhecidas marcas de fast food, também são reconhecidas como marcas de junk food. Mas o que é isso?

A junk food, ou "comida lixo", contém freqüentemente altos níveis de gordura saturada, sal ou açúcar e numerosos aditivos alimentares tais como glutamato monossódico e tartrazina; ao mesmo tempo, é carente de proteínas, vitaminas e fibras dietéticas, entre outros atributos saudáveis. Popularizou-se entre os fabricantes porque é relativamente barata de produzir, possui prazo de validade prolongado e pode nem mesmo precisar de refrigeração. Tem tornado-se popular em todo mundo porque é fácil de encontrar, requer um mínimo ou nenhum preparo antes do consumo, e pode exibir uma vasta gama de sabores. Mundialmente, o consumo de junk food tem sido associado à obesidade, doenças coronarianas, diabetes tipo 2, hipertensão e cáries. Há também preocupações quanto ao marketing direcionado para crianças. (dados do pt.wikipedia.com).

Você está começando a entender? Vamos avançar um pouquinho mais?

Leia a íntegra deste texto abaixo. Ele foi retirado do site "Caminhando Junto", e foi escrito por Eduardo V. Mortari Jr., que é administrador de empresas. Você ficará perplexo com os dados!

De acordo com o mais recente relatório econômico divulgado pelo McDonald’s do Brasil, a empresa é líder no mercado brasileiro de fast food, tendo respondido, em 2007, por 40% do segmento de alimentação rápida fora de casa no país. No mesmo ano, a empresa vendeu no país 196 milhões de sanduíches, 264 milhões de porções de batatas fritas e 17,8 mil toneladas de carne.

Da mesma forma que impressionam os números de consumo, imaginamos a quantidade de lixo produzido, assim como o volume de emissão de gases causadores do efeito estufa. Mais impressionante ainda é a empresa, com toda esta importância no setor, não ter políticas consistentes de compensação ambiental. Na prática, a companhia apenas adota medidas pouco eficazes para diminuir o impacto ambiental que causa.

Façamos um cálculo rápido: cada refeição gera em média 32,5 gramas de resíduos sólidos, entre papel e plástico. Como em 2008 a empresa faturou 22% a mais que em 2007, podemos estimar que vendeu cerca de 15% mais lanches. A partir desses números, chegamos à quantidade de 7.312 toneladas de papel e plástico descartados. Considerando ainda que a refeição consome guardanapos, sachês de temperos, sacos de papel, embalagens e caixas de transporte, e que resulta em resíduos alimentares, podemos chegar a uma estimativa conservadora de 17,5 mil toneladas de lixo produzido pelo McDonald’s em 2008. Se todas estas embalagens descartadas fossem colocadas lado a lado, a distância percorrida pelo lixo seria igual a seis voltas ao redor do planeta. Todo este volume foi lançado no lixo comum.

Este cálculo visa analisar a real sustentabilidade das atividades da rede. E a conclusão é que o McDonald’s é o maior vilão ambiental de todo o segmento de alimentação do Brasil. Alguns exemplos ilustram esta afirmação:

A empresa informa que vai reaproveitar o óleo da fritura para produzir biodiesel. Porém, este óleo é hoje vendido para terceiros, sem a preocupação com seu destino final.

Apesar de ter um restaurante “ecológico”, que permite redução de 14% no consumo de energia e 50% no consumo de água, a empresa não assume compromisso de implantar estas melhorias nos restantes 561 restaurantes da rede.

Enquanto alega não comprar carne ou grãos vindos de áreas desmatadas da Amazônia, despeja centenas de toneladas de gordura sem tratamento nos esgotos das cidades.

Só este ano o McDonald’s do Brasil iniciou uma prática experimental de coleta seletiva, em apenas 15% dos restaurantes. Por que não adotar o procedimento em todas as unidades?

O fato é que o impacto ambiental provocado pelo McDonald’s vai muito além do lixo sólido que produz. O modelo de negócio – com uma central de distribuição única – faz com que a logística da rede seja também uma grande vilã do meio ambiente. O abastecimento dos apenas cinco restaurantes de Manaus (AM), por exemplo, demanda viagens de avião e caminhão, e um consumo maior de energia por câmaras frigoríficas para garantir a qualidade dos alimentos perecíveis. Por que toda a mercadoria tem que ser transportadas em grandes caminhões, movidos a diesel e não comprada de produtores regionais?

O objetivo desta reflexão é mostrar a urgente necessidade de adoção no McDonald’s de um programa de compensação ambiental que possa reduzir os efeitos das emissões de gases de efeito estufa de sua cadeia produtiva. Seja na forma de lixo, esgoto, consumo de energia e água ou emissão de CO² e outros gases. Tudo isto precisa ser adequadamente compensado!

Para uma empresa que, no ano de 2008, faturou R$ 3,3 bilhões no país e só em propaganda investiu cerca de R$ 130 milhões, destinar parte dos investimentos a um programa de compensação ambiental é uma obrigação. Principalmente para com a população que, ao consumir seus produtos, lhe propicia enormes lucros, muitos dos quais são exportados na forma de royalties.

Exportar lucros não é nenhum pecado e faz parte do sistema econômico globalizado que trouxe grandes benefícios ao país. O que não se pode permitir, no entanto, é que só o lucro saia enquanto todo o lixo fica.

Precisamos dizer mais alguma coisa?

Lembra-se daqueles ratos e daquela bruxa que narramos no início de nosso artigo? Pois então! Eles representam, alegoricamente, o McDonald's, que a Xuxa chamou, literalmente, para fazer parte de seu "Mundo".

Como sabemos, a Xuxa é vegetariana. Prima pela sua saúde e aparência.

Porque o parque que leva seu nome não segue as mesmas preferências dela? Porque não se coloca um restaurante que serve comida balanceada para as crianças, rica em nutrientes, supervisionada por nutricionistas?

Porque o "Mundo da Xuxa" não dispensa de vez de suas dependências um dos maiores produtores de lixo e poluição do mundo?

Se o "Mundo da Xuxa" é esse ai que presenciamos, então ele não preza por nenhum dos valores que ele, de forma bastante incoerente e hipócrita, anuncia nos seus shows.

Xuxa, se você preza tanto os seus baixinhos, que aliás são os verdadeiros responsáveis por todo sucesso de sua vida, trate-os bem! Ensine-os a se alimentar bem! Advirta-os acerca do consumo de alimentos cujas indústrias não respeitam o meio ambiente!

Não fique só no show. Vá além!

VOZ DA CONSCIÊNCIA

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

BRASIL: Ministério Público Federal denuncia líderes da Igreja Universal por estelionato

Prezados,

Vejam o vídeo desta notícia veiculada hoje (12.09) no Jornal da Band. Tirem suas próprias conclusões!





Peço que lancem seus comentários!

Comente! Participe!

VOZ DA CONSCIÊNCIA

SINAL DOS TEMPOS? Pastores de Malafaia têm salário de até R$ 20 mil, além de casa e carro

 
Silas Malafaia, 53, informou que o salário dos pastores de sua igreja, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, vai de R$ 3.000, para iniciantes, a R$ 20.000, com benefícios que incluem casa mobiliada, escola para filhos e plano de saúde. Pastores com experiência têm direito a carro do ano.

É a primeira vez que um líder religioso neopentecostal revelou o salário dos pastores. Na falta de maiores informações, os valores citados por Malafaia podem ser tomados como referência do mercado de salários dos pregadores da Bíblia.

As perspectivas desses profissionais são as melhores possíveis, considerando que não precisam ter formação universitária. Um professor de ensino médio não ganha tanto, nem sequer um médico em início de carreira, por exemplo.

“Mas é preciso saber ler a Bíblia, pregar, explicar”, disse Malafaia à jornalista Daniela Pinheiro, que escreveu para a revista Piauí de setembro reportagem sobre o pastor. “Não adianta o cara [candidato a pastor] vir com chorumela”, avisou Malafaia.

Na semana passada, a BBC Brasil informou que os pastores mais habilidosos estão sendo disputados pelas igrejas neopentecostais. Está se tornando cada vez mais comum um pastor mudar de igreja para ganhar mais, a exemplo do que ocorre em outras atividades.

A valorização desses profissionais se deve a um conjunto de fatores: o bom desempenho da economia brasileira, o fortalecimento do poder aquisitivo das classes C e D (onde há proporcionalmente mais evangélicos) e a disputa cada vez mais acirrada entre as igrejas evangélicas pelo mercado de fiéis.

O número de vagas é crescente e faltam profissionais. A procura por bons profissionais supera a oferta.

Malafaia informou que vai abrir 250 igrejas nos próximos cinco anos. Considerando que cada templo necessita no mínimo de dois pastores, a Vitória de Cristo vai precisar de pelo menos 500 profissionais. Atualmente, a subdenominação tem cerca de 100 templos.

É aconselhável que os candidatos a pastor saibam o inglês ou outro idioma, porque as igrejas neopentecostais vão continuar se expandindo exterior, em ritmo cada vez mais acelerado. A Igreja Universal, por exemplo, já se encontra em 110 países, onde o "negócio" é administrado, na maioria dos casos, por brasileiros, tidos como os de "mais confiança" em relação aos pastores "nativos".

A Universal tem mais filiais no exterior do que qualquer multinacional brasileira, registrou a BBC. Em Londres, o esforço agora da denominação é cativar os ingleses, não só, portanto, os brasileiros lá radicados.

A Igreja Mundial segue o caminho da Universal. Além de ter um forte crescimento no Brasil, a igreja de Valdemiro Santiago se expande sobretudo na África. Pouco se sabe da Igreja Internacional da Graça, do discreto R.R. Soares, mas seus planos também são expansionistas.

Na Universal, o pastor tem de cumprir meta de arrecadação de dízimo, como qualquer vendedor de apólice de seguro ou do comércio atacadista, por exemplo. Há prêmios, como viagem a Jerusalém, àqueles que obtêm os melhores resultados.

Além de bom salário, os pastores sempre têm a possibilidade de abrir “o próprio negócio” sem praticamente nenhum investimento. Para registrar uma igreja e começar a pregar e colher dízimo, desfrutando de isenção de impostos, basta R$ 500, no máximo, sem contar o aluguel de um salão.

Fonte: Paulopes com informação da revista Piauí
Acompanhe também o site:  www.amigodecristo.com

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

SUA ESCOLHA - Hipocrisia Jamais




Preclaros leitores,

Avaliem as palavras de Jesus Cristo, na passagem do Evangelho de São Mateus, Capítulo 23, versículos 1 a 12 e depois desfrutem de um maravilhoso paralelo com os dias de hoje nas nossas igrejas.

Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos. Ele disse: – Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para explicar a Lei de Moisés. Por isso vocês devem obedecer e seguir tudo o que eles dizem. Porém não imitem as suas ações, pois eles não fazem o que ensinam. Amarram fardos pesados e os põem nas costas dos outros, mas eles mesmos não os ajudam, nem ao menos com um dedo, a carregar esses fardos. Tudo o que eles fazem é para serem vistos pelos outros. Vejam como são grandes os trechos das Escrituras Sagradas que eles copiam e amarram na testa e nos braços! E olhem os pingentes grandes das suas capas! Eles preferem os melhores lugares nos banquetes e os lugares de honra nas sinagogas. Gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças e de ser chamados de “mestre”. Porém vocês não devem ser chamados de “mestre”, pois todos vocês são membros de uma mesma família e têm somente um Mestre. E aqui na terra não chamem ninguém de pai porque vocês têm somente um Pai, que está no céu. Vocês não devem também ser chamados de “líderes” porque vocês têm um líder, o Messias. Entre vocês, o mais importante é aquele que serve os outros. Quem se engrandece será humilhado, mas quem se humilha será engrandecido.

Se o discípulo de Jesus é alguém como ele e revela seu caráter às pessoas, por que será que tantos cristãos se parecem com tudo, menos com discípulos?! Parece que Jesus mesmo dá a resposta quando mostra aos seus seguidores o tipo de comportamento que deveriam evitar para não se parecerem com os religiosos fariseus de sua época! Nesse sentido, fica patente a diferença entre um mero religioso e um verdadeiro discípulo de Cristo.
O discípulo busca não ser incoerente, ou seja, dizer uma coisa e fazer outra. Chiiii... já começou a complicar! Ah, nem tanto, pois longe de ser perfeito, o discípulo admite suas falhas e pecados, em vez de esconder-se atrás de um belo discurso. O discípulo também procura não ser hipócrita, não obriga os outros a fazer aquilo que ele mesmo não pratica. Diferente do religioso de carteirinha, o discípulo não vive de aparência, mas é autêntico e não está atrás de autopromoção, procurando ser reconhecido por seus feitos, ser louvado por seu caráter ou temido por seu poder. O verdadeiro discípulo não é petulante, pois, sendo discípulo, sabe que tem sempre muito que aprender e que o título de Mestre realmente só cabe a um: Jesus. O discípulo não é autoritário, no sentido do uso ou abuso do poder, mas tem uma autoridade verdadeira que é conquistada por ser modelo para os demais.
O que sobra para o discípulo ser, então?

Sobra ser servo! Isso mesmo: aquele posto que ninguém almeja, o cargo pelo qual ninguém briga. Servo é aquilo que todo mundo diz ser, mas quase ninguém realmente é, pois a maioria prefere transformar os ensinamentos do Mestre em fonte de lucro pessoal, enquanto poucos realmente querem seguir nos passos de Cristo e servir aos outros, de verdade. Servir é abençoar as pessoas com o nosso melhor. Essa é a diferença entre um discípulo e um religioso. Qual deles você vai preferir ser?

O discípulo não é igual ao Mestre, mas vai ficando cada vez mais parecido com ele.

(do Livro Pão Diário, O Livro de Leituras Devocionais Diárias nº 11, 1ª Edição. Roland Korber, coordenador do comitê editorial. São Paulo: Rádio Trans Mundial, 2008)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VÍDEO: UMA DIFÍCIL DECISÃO

Preclaros leitores,

Queremos compartilhar com vocês este vídeo abaixo, que faz um paralelo entre duas emocionantes histórias. Você deve assisti-lo na íntegra. Qualquer coisa que dissermos a mais, correremos o risco de estragar as conclusões que você fará conforme vai assistindo o vídeo.

Efusivo e cordial abraço

VOZ


COMPORTAMENTO: Aumento Vertiginoso do Número de Divórcios



Prezados! Leiam a notícia abaixo e, após, acompanhem nossos comentários.

Do portal Jovem Pan On-Line - 16.08.2011
(clique aqui e leia o original)

Uma pesquisa divulgada neste começo de semana chamou a atenção de muitos paulistas: na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período de 2010, o número de pedidos de divórcio nos cartórios de notas espalhados por todo o estado aumentou 286%, saltando para cerca de 6,7 mil solicitações. A emenda constitucional 66, que agilizou a separação legal de casais, é a única explicação para esse crescimento impressionante em tão pouco tempo?

Oliveira Andrade conversou, durante o Jornal de Serviço com Jussara Citroni Modaneze, titular do 17° Tabelião de Notas de São Paulo e que faz parte do Colégio Notarial do Brasil. Ela confirmou que a medida constitucional está relacionada com o avanço, pois ficou extinto o prazo para divórcios. Além disso, uma lei de 2007 “permitiu que os procedimentos sejam realizados por meio de escritura pública, perante um tabelião”.

Jussara, que explicou as diferenças legais entre separação e divórcio, lembrou que agora o segundo passo não depende mais do primeiro, consequência da emenda constitucional 66. Agora, para que o casal se divorcie por meio de escritura pública, ambos “devem concordar com o divórcio”, evitando a situação litigiosa, em que é necessária a passagem pela Justiça. Além disso, a opção por escritura exige que os filhos de tal união tenham mais de 18 anos e não sejam incapazes.

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Meus caros,

Como sabemos, o casamento é uma instituição divina. A passagem do livro de Gênesis, no Capítulo 2:24, confirmada por Jesus no Evangelho de São Matheus, no Capítulo 19:5 diz: Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Isto significa que a união entre homem e mulher, denominada também de matrimônio, recebe todo o aval de Deus.

A manutenção do casamento com o dever de fidelidade recíproco dos nubentes, explica um pouco da personalidade do Deus vivo: Ele gosta de exclusividade! Por isso que o casamento é feito para durar a vida toda.

Muitos são os desafios do casamento, evidentemente. As fases de adaptação são desafiadoras. Normalmente as pessoas, ainda muito jovens, fazem uma opção que, em tese, durará a vida toda, sem atentar para as dificuldades que uma vida a dois pode proporcionar.

Assim, o casamento deve ser bem sopesado pelos futuros cônjuges, para que mais tarde não sejam colhidas consequências negativas futuras, que tendem a agravar-se com o advento dos filhos. Trata-se, portanto, de assunto demasiado complexo.

A disciplina jurídica do divórcio no Brasil, grosso modo, inexistia até o mês de dezembro de 1977, com o advento da Lei nº 6.515. Antes disso só havia o desquite e a pessoa não podia casar novamente, até por conta da maior ingerência religiosa nas ações estatais, mesmo com a laicidade do Estado. Depois da aludida lei, as pessoas passaram a poder se divorciar, podendo contrair novo casamento. Mais a coisa ainda assim era um pouco mais dificultada, porque o casal se separava e tinha que aguardar um prazo de dois anos para poder se divorciar. Nesse período acabavam desistindo de uma nova corrida judicial para o divórcio, porquanto a separação já lhes conferia o resultado prático que almejavam, que era o da descontinuidade da convivência conjunta. Tal fato gerava uma série de uniões concubinárias em novos relacionamentos, porquanto a mera separação não gerava a possibilidade de novo casamento.

Lembrando que, até então, tudo tinha que ser feito perante um juiz. Veio o novo Código Civil em 2002 e o prazo para a separação foi reduzido, mas ainda havia necessidade de ordem judicial. Em 2007 veio a nova legislação que autorizou o feitio de divórcios via escritura pública, sem necessidade de intervenção judicial, no caso de concordância entre os cônjuges e inexistência de interesses de incapaz, mas os benditos prazos de espera ainda deveriam ser respeitados. A pressão social pela queda dos prazos de espera culminou com a promulgação da Emenda Constitucional nº 66, que alterou o artigo 226 da Constituição Federal, eliminando a necessidade de prazo de espera para o divórcio, podendo ser feito de modo direto.

Em outras palavras, pode-se dizer com convicção que, desde o início da história do Brasil, o divórcio só é plenamente livre desde meados do ano passado.

Sob o estrito ângulo da análise jurídico-social, após esta breve explanação, é fácil saber a razão do enorme aumento de divórcios no Brasil.
Ocorre que o nosso foco não é esse.

Apesar da nossa posição ser favorável a todo tipo de medida que facilite a liberdade das pessoas, não podemos deixar de tecer um comentário sobre essa movimentação social à luz da Bíblia. Não vamos, portanto, tecer críticas à iniciativa estatal de liberar de vez o divórcio, muito pelo contrário.

Atualmente, as pessoas vêm sendo completamente alijadas da Palavra de Deus e, cada vez mais, crescendo distantes do prumo bíblico. O sexo vêm sendo banalizado, de modo que é feito indiscriminadamente antes do casamento. Tais fatores, aliados ao ingresso da mulher no mercado de trabalho para compor a renda familiar, geraram mudanças comportamentais na sociedade. Os casamentos passaram a ocorrer em um momento mais tardio do que ocorriam antes.

Antes, o "dever ser" da sociedade, exigia o sexo no âmbito do casamento, então se casava cedo. Desse modo, o casamento fazia toda a diferença na vida das pessoas

Com a facilitação do divórcio, contudo, o casamento nada mais será do que um namoro. É a tônica do "que seja eterno enquanto dure".

O casamento não faz mais falta porque tudo que antes era próprio do casamento, agora pode ser feito fora dele, tal como fazer sexo, morar junto e, até mesmo, ter um filho, independentemente do relacionamento de ambos os pais.

Para que haja um casal na sua plena acepção, algumas adaptações devem ser feitas nos caráteres de ambos os cônjuges, o que se alcança somente com muito tempo e paciência. Não é da noite para o dia que o casal adquire a habilidade de se respeitar reciprocamente.

Atualmente, ninguém mais quer tolerar nada de negativo de ninguém, em nome de uma tal liberdade que acaba por formar seres humanos incompletos, insatisfeitos e, portanto, frustrados. O amor vem se dissociando mais e mais das relações interpessoais.

Lembre-se que aqui não vai uma crítica ao divórcio como oção legislativa para o fim do casamento, mas sim, à falta de responsabilidade com a qual as pessoas vêm assumindo seus compromissos. As consequências disso somente veremos daqui a alguns anos, quando a geração formada sob estes costumes estiver maior de idade.

Concluimos pedindo aos senhores que ouçam a crítica de Joseval Peixoto no link abaixo, que vai completamente na mesma esteira que a nossa.

Efusivo e cordial abraço

VOZ

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

GAYS X CRENTES: A Polêmica do Outdoor


do G1 - 18.08.2011
(clique aqui e acesse a notícia no original)
(Foto: Silva Júnior/Folhapress)

Prezados! Acompanhem atentamente a notícia abaixo e leiam nossos comentários ao final.

Os organizadores da Parada Gay de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, prometem contestar na Justiça outdoors colocados pela igreja evangélica Casa de Oração que citam mensagens bíblicas sobre homossexualidade. Os grupos gays reclamam de provocação, já que no domingo (21) ocorre a 7ª Parada do Orgulho Gay no município.
Segundo o pastor Antônio Hernandes Lopes, no entanto, o objetivo é apenas “expressar o que Deus diz a respeito da homossexualidade”. Nas frases, que citam a Bíblia, lê-se: “Assim diz Deus: ‘Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável...’”. Há ainda outras duas passagens relacionadas ao tema.
"Todos os seres humanos têm direito a expressar o que quiserem, mas têm o ano todo para fazer isso. Fazer na semana da diversidade é uma maneira de ataque, não tinha essa necessidade", afirma Agatha Lima, uma das responsáveis pela Parada Gay na cidade.
“Estamos aproveitando a oportunidade que eles estão divulgando a maneira de viver deles para expressar o que Deus diz a respeito”, rebate o pastor. Ele diz que o outdoor foi colocado em um ponto distante do trajeto da Parada Gay, justamente para evitar confrontos.
Mas não é o que diz Agatha Lima. "Esse outdoor é apenas um dos cinco que foram instalados na cidade. E esse, próximo à Câmara Municipal, está a um quarteirão do nosso Centro de Referência da Diversidade Sexual", diz.
O pastor da Igreja Casa de Oração refuta a acusação de homofobia: “É algo que já está divulgado há milhares de anos”, afirma Antônio Hernandes. “Nós amamos essas pessoas, oramos por elas, elas são bem-vindas, mas a vida, a forma que elas vivem, está contrária àquilo que Deus diz”, argumenta.

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Meus caros,

É lamentável que a comunidade evangélica ainda não tenha se conscientizado que suas investidas contra a homossexualidade estão sendo reputadas como tiros no próprio pé.

Desde quando idealizamos o blog, nossa intenção foi a de desmascarar a hipocrisia religiosa. Continuamos fiéis a este propósito. O Voz da Consciência é um espaço cristão protestante, mas nós somos democráticos e racionais.

Como já dissemos em outras oportunidades, não somos contra homossexuais. A Bíblia é contra o homossexualismo. Nisso o pastor que publicou o tal "outdoor" tem toda a razão. Por isso não devemos discriminá-los. Aliás, entendemos que a ideia do pastor não foi realmente discriminatória.

O problema não está ai!

Qualquer coisa que os evangélicos falam hoje acerca das suas crenças, e que de uma certa forma contraria os costumes da modernidade, é considerado discriminação contra quaisquer segmentos da sociedade. Não só os gays!

Assim, quanto mais somos incisivos e damos demonstrações públicas de nossas crenças, mais somos criticados como discriminatórios, mais fortalecemos todos estes movimentos e mais somos desprestigiados e desacreditados.

Não adianta nada onerar o erário da igreja e pagar uma propaganda dessas num outdoor. O efeito não é salvífico! Ao contrário, isso gera raiva no seio da sociedade, fazendo com que se inicie um gradativo processo de bloqueio social às coisas pregadas pelos crentes.

Quem crê na Palavra de Deus, sabe que o espírito do anticristo já se encontra em nosso meio. Por conta disso, está se desencadeando um movimento de franco desprestígio da Palavra de Deus e das coisas do Reino.

Isso pode ser uma coisa ruim aparentemente, mas nós enxergamos isso como cumprimento da própria Palavra de Deus.

A Bíblia diz que quando estiverem se aproximando os últimos anos da terra como a conhecemos, as pessoas se voltarão contra os valores defendidos pelos cristãos. É irreversível!

As coisas vão começar assim e vão piorar muito, quando for instaurado o governo global, que criará uma religião global e que proibirá qualquer culto ao nome de qualquer outro Deus que não seja o deus global. O governo global, a pretexto de que a religião é foco de intolerância e guerras no mundo, fará com que o mundo adore a um deus criado por eles para que as diferenças se extingam e reine a paz. As pessoas, cansadas da hipocrisia religiosa, obedecerão esse governo.

Será que vocês não atentam para essa realidade ou só nós é que temos essa leitura do Apocalipse?

Além desse fator, ainda existem as religiões reencarnacionistas, que são completamente indiferentes à sexualidade do indivíduo, e os aceitam com muito amor. Tudo isso porque o homossexual, que é gente como nós, também quer estar perto de Deus, também quer se espiritualizar, sem que ninguém venha incomodá-lo ou discriminá-lo.

Moral da história: eles acabam se espiritualizando em outro lugar que não conosco.

Sob esse estrito ângulo, não seria melhor nós amarmos os homossexuais e os aceitarmos nas nossas igrejas, ao invés de discriminá-los? Lembre-se que santidade é um processo gradativo. Quem sabe se eles frequentassem igrejas evangélicas normalmente, o Espírito Santo passasse a os incomodar internamente pela sua conduta e essa alma seria ganha para Jesus para sempre.

Por conta disso, cabe a nós, cristãos conhecedores da Palavra, não nos deixar levar por nossas paixões e convicções. Temos que voltar aos tempos da evangelização na igreja primitiva, com muita oração, conversa, mas mais importante de tudo: EXEMPLO DE VIDA.

Os crentes só conseguirão seduzir as pessoas a seguir os passos de Cristo, quando o seu modo de viver espelhar o próprio Cristo vivo.

Enquanto nós continuarmos a emitir nossa opinião sobre a vida dos outros, sem corrigir a nossa; enquanto continuarmos a falar da sexualidade do alheio, sem olhar para os nossos abusos com a fé dos outros, quando condicionamos o recebimento da Graça de Deus a certas contrapartidas pecuniárias, continuaremos a ser o fel da terra e a treva do mundo como todos os outros.

Antes de pagar um "outdoor" contra o homossexualismo, precisamos arrumar e moralizar o corpo de Cristo no Brasil. Precisamos deixar de ser corruptos; precisamos deixar de nos envolver maliciosamente com a política; precisamos parar de apelar para subterfúgios religiosos e olhar mais para a Palavra Viva da Verdade; precisamos nos preocupar menos com dinheiro e evangelizar mais; precisamos parar de enviar missionários das nossas igrejas para fazer "missões" em Paris, Roma, Milão, Bruxelas, Lisboa, Madri, Berlim, Atenas, Mônaco, em igrejas luxuosas, vestidos de gravata de seda, sapato de cromo alemão e ternos bem cortados, e começar a mandá-los para Mianmar, Camboja, Laos, Sudão, Lesoto, Cabo Verde, Congo, Chade, Tailândia, São Tomé e Príncipe, São Vicente e Granadinas, Butão, e todos os outros países em que portar uma Bíblia é considerado crime de morte. Quero ver se alguém se candidata.

CHEGA DE HIPOCRISIA PELO AMOR DE DEUS!

Um efusivo e cordial abraço a todos

VOZ DA CONSCIÊNCIA

terça-feira, 2 de agosto de 2011

LEMBRA-TE DE QUE ÉS MORTAL – MEMENTO MORI

"Vanitas", de Philippe de Champaigne (c. 1671)
 reduz-se a três características essenciais: vida, morte e tempo.


Prezados,

Há um brocardo latino que diz: memento mori ou lembra-te de que és mortal!

Você pode até achar que a idéia de morrer é ruim para você individualmente, mas não sabe o quanto isso o ajuda quando o assunto é a humanidade toda.

Sem a memento mori, o ser humano seria mais arrogante do que já é hoje; menos solidário do que já é hoje; menos empreendedor, porque não teria razão de deixar nada de bom para ninguém na terra, porque simplesmente não a deixaria.

A certeza da morte é a única coisa que mantém o ser humano no seu prumo.

Como a morte é uma coisa desconhecida, ela ainda é uma das poucas coisas que amedrontam as pessoas e, mesmo assim, o ser humano ainda é o que é, e faz o que faz.

O medo da morte deveria gerar nos corações das pessoas, a necessidade de se ter uma vida mais reta, digna, de cultivo de altos valores, de honestidade, de benevolência.

Mas mesmo assim o ser humano faz guerras, distribui mal as riquezas, é ganancioso, desrespeita o próximo, ignora Deus.

Aliás, não houvesse a certeza da morte, e a idéia de uma força superior nem sequer teria aparecido por aqui. Uma força divina só faz sentido se houver a morte.

A imortalidade da carne traria deletérias conseqüências para a humanidade.

Se os padrões morais de conduta estão cada vez mais combalidos, mesmo com o senso coletivo de que a morte é certa, a imortalidade da carne traria ao ser humano a ilimitabilidade. Nada seria páreo para nós.

A certeza da morte, portanto, por mais triste que seja, traz salutares limites ao ser humano.

A contrariu sensu, contudo, para o cristão, a morte é a grande esperança. Jesus nos promete uma imortalidade espiritual. Disse Jesus no Evangelho de São João capítulo 11, versículo 25: eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.

O salmista também manifestou-se sobre a morte, no capítulo 49, versículo 15: Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para si.

O apóstolo São Paulo disse em 1 Coríntios, capítulo 15, versículo 54: E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.

Desse modo, por mais dolorida que seja a idéia da morte, preferimos ficar com a Palavra de Deus, porque o porvir que nos foi prometido está sendo preparado pelo próprio Cristo: na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também (Jo 14:2-3).

Reflitam nisso!

Um efusivo e cordial abraço.

VOZ DA CONSCIÊNCIA

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

LUTO: O ADEUS A ELZA

No último dia 28 de julho, quinta-feira, tu foste foi convidada para um encontro muito especial: foi a tua vez de conhecer Jesus pessoalmente!

É bem verdade que esse encontro se deu cedo demais, mas foi o próprio mestre quem marcou.

Quando resolveu te convidar para esse compromisso, chamou-te para com Ele caminhar e, conhecendo bem tua vida e tuas virtudes, queria recolher-te consigo para sempre.

No teu coração soou a dúvida de que muitos não acreditariam, outros aceitariam entristecidos, mas poucos compreenderiam o real sentido dessa passagem. Por outro lado, na tua consciência, retinia a doce voz de um anjo de Deus que dizia: "tu és agora mais importante para Ele no Reino!" E completou o anjo do Senhor: "não temais pois esta será tua nova morada, estas serão tuas novas funções e estes serão teus novos irmãos. Nesse lugar tu estarás livre da iniquidade e do sofrimento terreno e sobre o teu espírito derramar-se-á a paz!"

Tu, cansada que estavas da luta da vida, e certa de que combateu o bom combate, deixar-nos-ia, contudo, órfãos.

Porém, era mesmo chegada a hora!

Por mais que doesse em ti a ideia da partida, tu não tinhas mais condições de resistir a tão nobre convocação.

Eras tu mesmo a quem o Senhor procurava!

Tu então, inevitavelmente, aceitaste e foi-te.

Agora, a nós que ficamos, resta o agradecimento, a saudade, mas também a esperança de que um dia te reencontremos na Glória, na eternidade, à destra do Pai. Obrigado filha, irmã, mãe, tia, avó e bisavó Elza!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE E O FURTO DO MEU CARRO

Prezados,

Nestes últimos dias, mais precisamente em 08 de junho de 2011, quarta-feira, furtaram meu veículo.

Era um Fiat Siena EL 2010 preto, lindo! Esse carro eu tinha comprado com gosto. Aliás, o primeiro que adquiri com direção hidráulica, ar condicionado, vidros e travas elétricos, quatro portas, amplo porta-malas, insulfilm G5, computador de bordo, tudo do jeitinho que planejei. Além disso, tinha a cadeirinha do meu filho, um espelhinho a mais para vê-lo no banco de trás, um bom aparelho de som etc.

Tudo isso se foi no dia 08 de junho!!!

O veículo estava com a minha esposa, estacionado na rua, num dos bairros onde mais se rouba veículos em São Paulo. Não pense que é bairro de periferia não! Só não o cito por questões de segurança e porque também não vem ao caso.

Nada aconteceu a ela, que não estava presente no momento do furto. Quando veio pegar o carro para voltar para casa eis a supresa.

Passei esse longos dias buscando todo tipo de documentos para acionar o seguro e ter logo minha indenização paga.

Depois de muita luta consegui, na quarta-feira passada a indenização. Também já estou com meu novo carro.

Quero dizer que, depois de tudo isso resolvido, estou muito feliz com a força que Deus me deu nesses dias. Se não fosse Ele as coisas não teriam saído tão rápido como sairam.

No memento que soube da notícia do furto, procurei não me desesperar. Procurei focar minha atenção no fato de que estava tudo bem com minha mulher e que era isso que importava.

Esse fato acabou me beneficiando em uma série de questões pessoais e hoje posso dizer, sem pestanejar, que tornei um revés em algo útil na minha vida.

Essa é a verdadeira força que Deus te dá! Ele não impediu que isso ocorresse porque as pessoas têm livre arbítrio e ele não pode interferir na história da humanidade alterando isso. O justo passa por aflições. Porém, te dá uma força imensa para tornar algo aparentemente negativo, em algo muito melhor para você. Deus não envia só o que você pede, Deus envia o que você precisa!

Vamos, porém, traçar um paralelo entre a teologia da prosperidade e este fato.

Se nada acontece com quem anda na linha, porque meu carro foi furtado se eu ando na linha? Faltou fé? Eu descambei? O quee houve? Porque tive que passar por este dissabor?

A virtude de Deus está justamente nisso: estar com você de modo incondicional, sempre do seu lado, nos bons e nos maus momentos. Disponível para ser uma fonte de inspiração que te faz levantar cedo no frio para resolver suas pendências.

Não anda em paz aquele que não sabe guerrear.

Obrigado meu Deus pelo fato do Senhor ser tão meu amigo! Obrigado por tu seres meu pai! Contigo eu não quero somente uma relação baseada no TER, mas sim, no SER!

Retorno hoje com força total para o nosso blog!

Abraços

RODRIGO BARROS

quinta-feira, 16 de junho de 2011

COMO JESUS VIVEU 33 ANOS NA TERRA SEM PECAR?


Prezados leitores. O texto a seguir, apesar de confeccionado pelo VOZ, foi inspirado numa prédica de um pastor da Igreja Batista em São Paulo, no culto de 12 de junho de 2011. Nem tudo o que vem escrito aqui é inteiramente da prédica.

Como teria Jesus vivido por toda a sua curta existência no mundo terreno, sem cometer nenhum tipo de pecado? Como será que Jesus renunciou a carne completamente, mesmo tendo-se feito um de nós?

Segundo se infere do relato bíblico, para que Jesus pudesse viver a sua vida terrena afastado do pecado, teria que vigiar e mortificar o pecado em quatro das principais áreas de expressão de qualquer ser humano.

Para viver sem pecado, Jesus teve que mortificá-lo nos seus pensamentos. A Epístola de Paulo aos Romanos, no Capítulo 8, versículo 13 em diante, prescreve: porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.

Pelo que se vê, é pressuposto da salvação aceitar a Jesus como Senhor e Salvador, mas isso não basta. Este passo é o início de todas as coisas mas não é um fim em si mesmo. Segundo se infere da leitura do texto, é tido como filho de Deus somente aqueles que são guiados pelo Espírito Santo. Não basta a conversão aos caminhos do Senhor, mas a permanência do cristão no esteio do Espírito Santo. É o que diz o Evangelho de São Mateus, Capítulo 24, versículo 13: aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.

Mas como poderemos saber se estamos sendo mais carnais do que espirituais? A Bíblia mesmo é quem responde na Epístola de Paulo aos Gálatas, Capítulo 5: digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.

A mente é quem governa as ações dos humanos e se ela está focada nos valores do reino, a porta do pecado começa a se estreitar. Veja em Romanos 12:2: E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

Mas para viver sem pecar com os pensamentos, há necessidade de vigiar muito bem e mortificar o pecado nos olhos, porque estes são a porta de entrada da alma. É o que prescreve o Evangelho de São Mateus, no Capítulo 6, verso 22 e seguintes: são os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão.

O que temos trazido aos nossos pensamentos por meio dos olhos? Aquilo que vemos causa em nosso âmago uma marca insofismável, quer penda para o lado espiritual, quer penda para o lado carnal. Pautará um sem número de ações nossas sem que percebamos.

Hoje os meios de comunicação em geral têm facilitado e incentivado o acesso das pessoas à informação. Com o volume cada vez maior de informação colocada à disposição das pessoas, filtrar é o grande segredo dos dias de hoje. As banalidades e explorações das misérias humanas são a vedete da vez e em caráter irreversível.

Os valores apresentados pelos velozes meios de comunicação têm se rebaixado cada vez mais, de modo que todos nós ficamos expostos a este tipo de situação que vai maculando as nossas ações de modo que quando percebemos já estamos atolados naquela atitude há muito tempo, contrariando os preceitos da Palavra de Deus.

Lembrem-se sempre que os olhos são a candeia da alma e quem está dizendo isso não é o VOZ, mas a Bíblia.

Assim como os olhos são nossos "imputs", os ouvidos também são importantes mecanismos de entrada de informações que podem influenciar o cristão a ter um comportamento contrário à Palavra de Deus. Diz o Apocalipse de João, quando escreve sua carta à Igreja em Éfeso: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.

Por muitas vezes, pecamos por não sermos obedientes aos desígnios de Deus. Deixamos de habitar em segurança com o Senhor, para nos aventurarmos por caminhos que nos são estranhos e perigosos. No entanto, o Senhor garante, em Pv 1:33, que: o que me der ouvidos habitará seguro, tranqüilo e sem temor do mal.

Jesus Cristo, em mais de uma passagem bíblica, faz distinção entre aqueles que tinham ouvidos de ouvir o que ele dizia e compreender os mistérios do Reino dos Céus, e os que não tinham, veja em Mt 13:10 em diante: Então, se aproximaram os discípulos e lhe perguntaram: Por que lhes falas por parábolas? Ao que respondeu: Porque a vós outros é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas àqueles não lhes é isso concedido. Pois ao que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías: Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, de mau grado ouviram com os ouvidos e fecharam os olhos; para não suceder que vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, se convertam e sejam por mim curados. Bem-aventurados, porém, os vossos olhos, porque vêem; e os vossos ouvidos, porque ouvem. Pois em verdade vos digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não ouviram.

Você prefere ouvir as besteiras que andam falando por ai, ou prefere ter ouvidos para conhecer os mistérios do Reino dos Céus? Aqueles que estavam com a visão e os ouvidos tapados para a Nova Aliança que Jesus veio promover, foram os principais responsáveis pela sua crucificação. De que lado você está?

Para se manter afastado do pecado, contudo, os pensamentos, os olhos e os ouvidos não são suficientes. Devemos vigiar e mortificar o pecado também em relação à boca.

A boca é o nosso "output". Dela podem sair palavras que inspiram poesias, edificam vidas, aproximam pessoas, fazem ninar, fazem sonhar; mas também pode ser arma de alto poder destrutivo. Veja o Evangelho de São Lucas no Capítulo 6, versículo 45: o homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração.

Isso nada mais é do que o reconhecimento bíblico de que a boca é o nosso "output", que projeta para fora do nosso ser tudo aquilo que somos e os valores sobre os quais construimos o edifício do nosso ser.

A boca deve ser usada com muita parcimônia. Veja o que a Palavra diz acerca disso em Pv 13:3: O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruína. Tanto assim que o salmista pediu a Deus que guardasse a sua boca, veja em Salmos 141:3: Põe guarda, SENHOR, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios. A palavra, para ser proferida, deve ser intensamente meditada, vide Pv 15:28: O coração do justo medita o que há de responder, mas a boca dos perversos transborda maldades.

Para que possamos ser vencedores e andarmos retos na Palavra de Deus, devemos ser imitadores de Cristo (v. 1Co 11:1)

Ser imitador de Cristo importa numa série de renúncias do nosso ego. Veja em Fp 2:5 e seguintes: Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai. Estamos preparados para esta mudança de paradigma?

O que vemos hoje é justamente o contrário. O homem, cada vez mais, aposta suas fichas na sua natureza carnal. Os próprios apóstolos de Jesus chegaram a fazer isso. Veja a passagem de Mt 16.21 e seguintes: Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo, dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda, Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens.

A Bíblia de Estudo "Aplicação Pessoal" (Ed. CPAD), em nota a este último versículo destaca com maestria: "Durante a tentação no deserto, Jesus ouviu que poderia alcançar a glória sem ter que experimentar a morte. Aqui ele ouviu a mesma mensagem, desta vez proferida por Pedro. O discípulo acabara de reconhecer Jesus como o Messias, no entanto, abandonou a perspectiva de Deus e avaliou a situação do ponto de vista humano. Satanás está sempre tentando convencer-nos a deixar Deus de fora da nossa vida ou das situações que enfrentamos. Por isso, Jesus repreendeu Pedro".

Isso ainda viria se confirmar no episódio da prisão de Jesus, quando Pedro se volta contra o soldado romano e corta a sua orelha, que foi reconstituída pelo poder do Senhor no mesmo instante.

A nossa natureza carnal, além de nos afastar cada vez mais de Deus, nos faz caminhar sem o porto seguro da Palavra. Nesse caso, nosso pensamento, nossos olhos e ouvidos e a nossa boca estarão completamente entregues ao pecado. Por qual caminho você deseja caminhar?

Mortifique o pecado em você agora!

Fiquem com Deus

VOZ DA CONSCIÊNCIA

Nota final: se você ficou tocado com esta mensagem e deseja que esta mudança seja implementada na sua vida, aceite a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador agora mesmo. Você não precisa de nenhum protocolo sacramental, de nehum sacerdote e de nenhuma igreja. Você pode fazer isso agora mesmo dizendo essas palavras:

Senhor Jesus! Eu te reconheço como meu Senhor e Salvador. Entra na minha vida e faz de mim a pessoa que o Senhor quer que eu seja! Amém!

A partir de agora você já está pronto para andar nos caminhos de Deus. Leia a Bíblia e ore muito. Só assim você descobrirá qual é a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

COMO DEVEMOS AMAR À LUZ DO AMOR QUE MOVEU JESUS



O texto abaixo é de autoria do "Voz da Consciência" mas teve inspiração e fundamento na prédica de um pastor de uma Igreja Batista em São Paulo.

Amor! O que é o amor? A palavra é um substantivo que provém do verbo "amar". Como sabemos, verbo é o elemento principal da oração, exprimindo processos, ações, estados ou fenômenos e, por meio da ampla variedade de formas em que se apresenta, indica em português a pessoa, o tempo, o modo e a voz do discurso. Assim, muitas informações significativas estão nele reunidas.

O verbo é toda palavra ou expressão que traduz um fato. A frase "As crianças amam o campo" enuncia um fato observado a respeito de "crianças" e de "campo". A palavra que descreve esse fato é "amam", forma conjugada de o verbo amar.

Assim, se "amar" é verbo e este exprime uma ação, podemos concluir, sem medo de errar, que amar é ação! Não podemos, portanto, amar sendo omissos.

Na primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, no capítulo 13, o apóstolo define, com uma magistral clareza, o que é o amor.

Mas o amor que Paulo definiu é aquele que Jesus veio incutir no coração das pessoas. É o amor genuíno e verdadeiro que também moveu as ações de Jesus quando sofreu a espiação dos pecados da humanidade.

Nessa esteira, o amor teria alguns degraus que foram bem definidos por Jesus no Evangelho de São Lucas, no capítulo 10, versículos 25 e seguintes, que dizem: Um mestre da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra Jesus, perguntou: – Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem? O homem respondeu: “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente. E ame o seu próximo como você ama a você mesmo.” – A sua resposta está certa! – disse Jesus. – Faça isso e você viverá.

De onde o mestre da lei que desafiava a Jesus retirou tal assertiva? Do Livro de Levítico, no capítulo 19, versículo 18, que diz: Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.

Assim, o primeiro degrau ou o grau mínimo do amor seria o amor ao próximo. Isso não significa amor a tudo e a todos de forma desmedida, mas tem o significado de estender a mão àquele que precisa da nossa ajuda. São aquelas pessoas que sabemos que estão passando por algum problema ou necessidade e nós podemos fazer alguma coisa para elas.

Por conta disso, a ótica de amar ao próximo como a mim mesmo, nos leva a um resumo de boa parte dos mandamentos mosaicos, isto é, seu eu amo meu próximo eu não o prejudico, eu não o roubo, eu não cobiço a sua mulher etc.

Mas quem é o meu próximo? A "parábola do bom samaritano" responde a questão: Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e veio a cair em mãos de salteadores, os quais, depois de tudo lhe roubarem e lhe causarem muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o semimorto. Casualmente, descia um sacerdote por aquele mesmo caminho e, vendo-o, passou de largo. Semelhantemente, um levita descia por aquele lugar e, vendo-o, também passou de largo. Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele. E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os entregou ao hospedeiro, dizendo: Cuida deste homem, e, se alguma coisa gastares a mais, eu to indenizarei quando voltar. Qual destes três te parece ter sido o próximo do homem que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu-lhe o intérprete da Lei: O que usou de misericórdia para com ele. Então, lhe disse: Vai e procede tu de igual modo.

Só para argumentar, se eu tenho duas camisas e ele não tem nenhuma, cabe ao cristão, no exercício da sua vida cristã, doar a sua camisa a esta pessoa que tanto precisa. Se eu só tenho uma camisa e ele não tem nenhuma, eu devo fazer de tudo para ajudá-lo a vestir-se.

Mas porque chamamos o homem de Samaria de "bom" samaritano? Como sabemos, estas epígrafes colocadas na Bíblia não são inspiradas. Foram colocadas pelos organizadores das mais diversas versões para facilitar a localização das mais importantes passagens bíblicas. Em nenhum momento no texto bíblico se menciona o termo "bom samaritano"

Assim, por ue razão chamamos o homem de "bom"? Na verdade ele não é bom só por que ele fez isso. Ele apenas fez o que devia ser feito. Apenas fez o que ualquer pessoa deveria fazer. Ocorre que, como não somos suficientemente capazes de praticar tais atos, como não somos capazes de fazer o mínimo que deve ser feito, então chamamos o homem de "bom".

Entretanto, a passagem do Evangelho de São Lucas 17:10 é categórica quanto ao título que recebe aqueles que fazem tudo o quanto lhes foi ordenado, veja: assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer.

Em outras palavras, aquele que faz somente o que se deve fazer é, tão somente um servo inútil! Aquele que é chamado por Jesus de servo inútil, é por nós denominado de "bom".

Há pessoas vinculadas ao meio evangélico que, quando vêm pessoas em situação de necessidade, ao invés de primeiramente dar o primeiro passo para ajudá-las, tentam evangelizá-las.

A evangelização é uma obrigação do cristão. É um mandamento do cristianismo levar o Evangelho a toda criatura (v. Mc 16.15). Todavia, quando uma pessoa está nesta condição, não é o melhor momento para lançar a semente. Cabe ao cristão fazer o que pode para ajudar essa pessoa e deixar que Deus trabalhe para que ela descubra por si só que estas são as atitudes daqueles que servem ao Senhor para que, seguindo o exemplo, queira aquilo para a sua vida também.

A pessoa precisa primeiro do nosso amor, senão não será boa terra para lançar as sementes (v. parábola do semador em Mt 13.10 e seguintes). Acrescente-se a isso que, a busca de almas para Jesus deve estar baseada no mesmo amor a que Paulo se referiu em 1Co 13, sob pena de ser como o címbalo que retine.

Nessa modalidade de amor, contudo, o limite da nossa ajuda e do nosso estender de mãos é até o ponto em que esta assistência passe a nos prejudicar pessoalmente. Não somos obrigados a nos sacrificar, a nos prejudicar.

Por outro lado, já avançando para o segundo estágio, temos o amor que devemos nutrir pelos irmãos em Cristo. Se em relação ao próximo eu devo amá-lo como a mim mesmo, em relação ao irmão em Cristo devo amá-lo como Jesus nos amou, veja: Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir. Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. (Jo 13.33-34) grifamos.

Isto significa que, em relação aos irmãos em Cristo não devemos ter limite na nossa capacidade de ação. Como Jesus nos amou e ama? De forma ilimitada! Deu a sua vida para espiação dos pecados de todos. Foi à Cruz do Calvário onde sangrou até morrer, por mim e por você.

Em João 15.13 temos a confirmação desse amor ilimitado: ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. Foi o que ele fez!

Será que estamos preparados para viver esta realidade? Na igreja primitiva o relato bíblico em atos dá conta que tudo o quanto cada um ganhava era levado à comunidade e lá era repartido para que ninguém tivesse falta de nada!

Se nós cristãos vivêssemos assim, seriamos verdadeiramente sal da terra e luz do mundo. Quando alcançaremos esse nível? Oremos para que alcancemos!

Fiquem na paz e façam seus comentários sobre a nossa postagem. Um grande abraço!

VOZ DA CONSCIÊNCIA