No dia de hoje foi eleito para a presidência do Senado Federal e, por conseguinte, do Congresso Nacional, o senador e ex-presidente da república José Ribamar Ferreira de Araújo Costa ou, simplesmente, José Sarney.
É a quarta vez que Sarney comandará a casa. Disse, contudo, que seria sua última vez na presidência.
Há algumas semanas atrás, em entrevista na Rádio Jovem Pan de São Paulo, disse que não era candidato e que a pressão pela candidatura era do partido, e não dele.
Tal fato vem corroborar uma série de teses. A principal delas é de que Sarney é extremamente importante para o governo na articulação política dentro do legislativo. Seu prestígio e sua liderança são incontestes. Com a nova configuração das casas legislativas, o governo terá mais facilidade do que teve o governo anterior e, com Sarney à frente, será uma barbada anular a oposição, enfraquecida que saiu das últimas eleições.
Com isso, continua tudo com dantes no quartel de abrantes. Ao menos nesse biênio de mandato.
Na política as coisas não mudam, apenas se acomodam. Houve quem disse que não há mudança sem revolução. Aproveitando o ensejo da atual situação do mundo árabe, perguntamos: será que teríamos que "Mubarakizar" o presidente Sarney? Façam suas apostas!
A Voz da Consciencia
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