sexta-feira, 13 de maio de 2011

E JESUS RESSUSCITOU... Entenda a linda origem da Páscoa!



Prezados leitores,

No dia de hoje iremos comemorar mais uma páscoa. Além de ser mais uma efeméride religiosa que possibilita a reunião das famílias ao redor de uma mesa com muita fartura, o que mais devemos saber sobre esse dia?

Historicamente, a idéia da páscoa começou no judaismo, bem antes do nascimento de Jesus, o Cristo. Vamos a um breve histórico.

Depois da corrupção geral da humanidade, Deus convoca Noé para que faça uma arca onde irá colocar espécies animais, bem como a sua família para o reinício da humanidade após o dilúvio.

Dizimada a terra pelo dilúvio, as aguas começaram a baixar e Noé desce com a sua família em terra firme.

Noé tinha três filhos: Cão (ou Cam), Jafé (ou Jafet) e Sem. este último deu origem a um povo que, historicamente foi denominado "semita", porque descendiam de Sem.

Dos semitas vieram os patriarcas do judaismo Abraão, que era a sexta geração depois de Noé; Isaque, que era filho de Abraão; e Jacó, que era filho de Isaque.

Deus prometeu a estes três patriarcas todas as bênçãos possíveis e imagináveis, inclusive com a multiplicação de seus descendentes e a sua escolha como nação divina.

Por conta disso, Jacó teve muitos filhos, cada qual dando origem a uma tribo na antiga Israel. Um dos filhos de Jacó que mais se destacou na história foi José. Não é o pai de Jesus. O filho de Jacó veio bem antes do José pai de Jesus. Você saberá porque.

José era uma espécie de filho preferido. Ele era competente trabalhador e leal a seu pai. Além de tudo isso, ainda possuía alguns poderes sobrenaturais de previsão por interpretação de sonhos. Isso gerava uma inveja enorme dentre seus irmãos. Tal assunto é suficiente para um livro inteiro, razão pela qual não perderemos nosso foco na páscoa, de modo que estamos tocando em assuntos pontuais para entender o que é a páscoa. Pois bem.

Em uma determinada ocasião, José teve um sonho cuja interpretação dada por ele mesmo era de que seus irmãos e sua família curvar-se-iam aos seus pés. Ele conta isso tudo aos seus irmãos que, invejosos, lhe armam uma emboscada e o vendem como escravo para uma caravana de mercadores que iam da terra de Israel para o Egito, já que lá era rota de acesso.

Os irmãos de José tomaram dele a sua túnica para simular perante Jacó a sua morte, dizendo-lhe que José havia sido morto por um ataque animal.

Já no Egito, é comprado como se escravo fosse, e vai trabalhar na casa de um ricaço chamado Potifar. Nesse local, José é reconhecido por suas habilidades intelectuais e é logo colocado como administrador de Potifar. Sua competência era tanta que até mesmo a mulher de seu senhor insinuou-se a ele.

Honesto, José nega a investida da mulher que, rejeitada, simula ter sido por ele atacada,  fazendo com que Potifar perdesse a confiança nele, retornando para uma prisão como se escravo fosse.

Dentre os colegas de prisão de José estavam dois eunucos (um padeiro e um copeiro) do Faraó do Egito que o tinham decepcionado de alguma maneira, razão pela qual jaziam naquele cativeiro.

Numa ocasião José interpretou dois sonhos que esses camaradas tiveram e que ninguém conseguia interpretar. Um deles prenunciava que o copeiro sairia da prisão em três dias e voltaria a trabalhar na casa do Faraó. O outro prenunciava que o padeiro seria morto pelo Faraó em três dias. Estas previsões realizaram-se cabalmente. José solicitou ao copeiro que lembrasse de seu nome perante o Faraó.

Nesses dias que se passaram, o Faraó também estava tendo os seus sonhos que o incomodavam. Muitas pessoas foram chamadas para interpretá-los e nada de satisfazer o Faraó. Foi quando o copeiro que sobreviveu ao cárcere lembrou do nome de José, que foi chamado para uma entrevista com o Faraó.

Nesse conversa José previu o sonho do Faraó, que consistia num período de 14 anos sendo 7 de vacas gordas (abundância) e 7 de vacas magras (recessão). José sugeriu ao Faraó que obrigasse o povo a armazenar uma parte de tudo o quanto fosse plantado e colhido nesse primeiro período de 7 anos, para poder provisionar os outros 7 anos de recessão.

O Faraó passa um tempo pensando nisso tudo e resolve levantar José como governador de toda a terra do Egito, de modo que acima dele somente estava o Faraó.

Chegada a recessão em toda aquela região do planeta, conforme previra José, caravanas de várias regiões vinham comprar alimento no Egito, que se precaveu com a previsão de José acerca desse evento. Não era diferente na Palestina, terra onde Jacó morava com seus filhos e família.

Os irmãos de José descem ao Egito em busca de comprar mantimentos e são reconhecidos por ele. José se apresenta aos irmãos como autoridade egípcia, de maneira áspera e sem revelar a sua real identidade. Nessa oportunidade José os acusa de serem espiões, justamente para despistá-los no reconhecimento de sua real identidade.

Por conta disso, faz algumas perguntas acerca da origem dos seus irmãos, de quem eram filhos, de onde vinham etc. José os detém e exige que, para a libertação dos irmãos, um deles volte a Canaã com os mantimentos mas que seja-lhe trazido o seu irmão mais novo, que não participara do incidente da venda de José como escravo. Isso seria a suposta prova de que não se tratavam de espiões, mais de homens idôneos, como disse-lhes José. Na verdade, José queria rever o seu irmão mais novo.

Fez-se isso. José determinou que enchessem as sacolas com trigo e não cobrou por isso. Chegada a caravana a Canaã de volta, a história foi contada integralmente e o irmão mais novo de José desceu ao Egito, como fora exigido. Lembrando que a identidade de José até então ainda não havia sido revelada.

Depois de algum tempo, José dá-se a conhecer aos seus irmãos. No mencionado momento, lembrando do sonho que teve acerca do fato de que sua família se curvaria a ele, José perdoa seus irmãos. Disse-lhes que tudo estava nos planos de Deus para que pudesse acessar o Egito e livrar a todos da fome e da miséria que assolariam a região.

Seus irmãos sobem de volta à Canaã e contam tudo para Jacó, que tem o coração cheio de felicidade pela notícia e praticamente se muda para o Egito, onde poderia compartilhar o resto de sua vida com seu filho José e com muito mais facilidade de comida.

Depois de algum tempo, Jacó morre no Egito e é sepultado por seus filhos em Canaã, local onde tinha suas terras. Todavia, José e seus irmãos retornam ao Egito, onde passaram a viver até a morte de José, com 110 anos.

Estes fatos aqui narrados são um resumo bem apertado da história dos patriarcas, que é praticamente todo o livro de Gênesis, excetuando-se a narrativa da criação. Espero a vossa compreensão pelos saltos históricos que o nosso resumo deu, para que o texto não fuja do foco.

Mas o que tudo isso tem a ver com a páscoa ainda não dá para entender, mas você, leitor inteligente do "Voz", saberá o porque de tudo isso. Pois bem.

Com os descendentes de Jacó no Egito, e a partir daqui a Bíblia já está no livro de Êxodo, houve a sua multiplicação em larga escala, de modo que já eram expressivo percentual da população local.

A vida política no Egito estava calorosa. Outro rei é coroado e não toma conhecimento dos feitos de José.

O receio do novo rei era de que os israelitas, já em número incontável e preservando os seus hábitos, descendência e religiosidade, tomassem o poder no Egito.

Por conta disso, fez dos israelitas escravos no meio meio do povo egípcio e assim permaneceram por um período de 400 anos.

Imaginem meus caros o que são 400 anos de escravidão! Pensem que mais de oito gerações passaram e sobreviveram como escravas do povo egípcio.

Mas esta escravidão durou até a vinda de um homem chamado Moisés.

Como já dissemos, o número dos israelitas era muito grande no Egito. Estudos como base em dados bíblicos aludem que o número dos homens era de cerca de 600.000.

Por conta disso, o novo rei do Egito mandou que se matassem todos os nascidos homens dentre os israelitas para que a sua proliferação começasse a cessar. Vejam, meus caros, que essa história de eliminar judeus começou cedo na humanidade.

Por conta da intervenção divina, um desses filhos de israel foi preservado da matança desvairada do rei do Egito, tendo sido lançado nas águas do rio Nilo, numa cesta impermeabilizada com betume. Era o início da saga de Moisés, o grande libertador do povo hebreu.

Moisés, por ironia da divindade, foi visto pela filha do Faraó no rio Nilo e por ela foi resgatado, tendo sido, portanto, criado debaixo das vistas do Rei, sem que percebesse de quem se tratava.

Miriam, irmã de Moisés, muito inteligentemente, acompanhou toda a trajetória da cestinha onde estava seu irmão ao longo do rio e, quando viu que a princesa quis ficar com o menino como se seu filho fosse, foi ter com ela e disse que se tratava de um menino hebreu e que se a princesa desejasse, havia uma ama de leite que podia amamentá-lo. Essa ama de leite era, ironicamente, a própria mãe de Moisés!

Moisés cresce com pompa real dentro do palácio.

Num belo dia, nas dependências do palácio real, Moisés assiste um egípcio fazendo mal a um hebreu e, em meio a uma briga física, acaba por matar o egípcio com quem litigava. Por conta disso teve que fugir do palácio para uma terra distante, no meio do caminho entre o Egito e a Palestina, chamada Midiã.

Lá chegando conhece Jetro (ou Jether, ou Hobbabe), que era homem proprietário de terras e chefe de família. Moisés passou a pastorear seu rebanho e casa-se com sua filha.

Num desses dias de pastoreio de Moisés, quando estava apascentando o rebanho no monte Horebe, Deus ou o "Anjo do Senhor" aparece para ele por meio de uma imagem ignea, num monte de palha que parecia não ser consumida pelo fogo.

Nesse momento Deus se revela para Moisés e pede que ele tire os sapatos, porque se tratava de lugar sagrado. O Senhor dá a Moisés a missão de salvar o povo da escravidão do Egito, carregando-os de volta à Canaã, a terra prometida, de onde os israelitas tinham saído desde aquele tempo de fome da época de José.

Para cumprir a promessa que fez a Abraão, Isaque e Jacó de dar aquela terra àquele povo, Deus teria que implementar o seu plano salvando os israelitas da dominação egípcia, que era extremamente difícil, já que os hebreus estavam habitando aquela terra como escravos havia mais de 400 anos.

Além de toda essa dificuldade, Deus ainda teria que levar o povo hebreu a habitar novamente aquela terra por eles abandonada, e que agora era habitada por uma gama enorme de povos verdadeiramente inimigos dos israelitas. Era uma parada duríssima e, aos olhos humanos, impossível de implementar.

Para essa missão, ainda no monte Horebe, Deus confere a Moisés alguns poderes, representados pelo cajado ou vara de pastoreio que usava. A missão estava dada e Deus se despede.

Moisés volta para o Egito e vai ter com o Faraó. Nesse momento, Moisés avisa que levará o povo hebreu de volta para a sua terra e pede que o Faraó não o impeça dessa empreitada.

O rei diz que não irá permitir e passa a tratar os israelitas com mais rigor nos seus ofícios. Os israelitas se irritam com Moisés, porque a sua insurgência contra a escravidão os está fazendo sofrer mais. Deus, contudo, promete a Moisés que livrará os israelistas e manda que este fale novamente com o Faraó.

Moisés vai novemente ter com o Faraó, rogando que este deixe os israelitas partirem. Todavia, o Faraó não se intimida com a ameaça e não permite a liberação dos israelitas.

Sendo assim, Moisés, com a retaguarda divina, lança sobre a terra do Egito uma série de nove pragas que consistiam em: as águas do rio Nilo transformaram-se em sangue, uma proliferação inesgotável de rãs, outra proliferação inesgotável insetos como piolhos e moscas. Posteriormente foi lançada a praga de pestilência nos animais, que trouxe morte e fome.

A sexta praga foi a da sarna, quando todos os animais sobrevivos à praga anterior, bem como os egípcios, passaram a ter a pele totalmente ulcerada. Mas o Faraó se quedava inerte e não permitia a saída dos israelitas do Egito, nem com ameaça de novas pragas.

A sétima praga foi a da chuva de pedras encandescentes, que algumas versões chamam de "saraiva", que trouxe morte e destruição para todo o Egito, seguida pela praga dos gafanhotos, que colocou em xeque todas as plantações e lavouras do Egito.

A última praga desta série foi a penumbra. Mosiés ergue suas mãos aos céus e recaem por sobre toda a terra do Egito profundas trevas, de modo que um não enxergasse o outro. Isso durou três dias.

Não se sabe ao certo por quanto tempo Moisés assolou o Egito com as pragas enviadas por Deus. O que se sabe é que a região ficou severamente devastada, a ponto de Faraó quase permitir a saída dos israelitas. Mas voltou atrás. Esse foi seu grande erro!

A décima e última praga foi decisiva no episódio do Êxodo e é a essência da páscoa judaica, passando a ser também a essência da páscoa cristã.

Com o endurecimento do coração de Faraó, Moisés promete a ele que, caso continue insistindo em não permitir a saída do povo de Israel do Egito, todos os filhos primogênitos daquela terra seriam mortos, desde o filho do Faraó, até os primogênitos dos egípcios comuns, bem como os primogênitos dos animais (veja em Êxodo cap. 11).

Esse evento que se seguirá é a instituição da primeira páscoa. Preste muita atenção!

Segundo Deus comunicou a Moisés, uma força viria a meia noite e mataria todos os primogênitos do Egito. Como os Hebreus estavam bem misturados com os egípcios, como se faria diferença entre ambos? Esse foi o grande elã da primeira páscoa.

Deus orienta ao povo que cada família tome um cordeiro de um ano, sem mácula, guardando-o até o décimo quarto dia daquele mês, quando então seriam imolados, sacrificados ao mesmo tempo na tarde desse décimo quarto dia.

Com o sangue do sacrifício do cordeiro, o povo faria marcas na verga das portas e aguardaria dentro das casas a ordem para a partida, comendo a carne deste cordeiro assada ao fogo, acompanhada de pães sem fermento (pães asmos) e ervas amargas, para lembrar dos tempos de escravidão no Egito. Eles deveriam comer este alimento apressadamente e já com com "os lombos cingidos, sapatos nos pés e cajado na mão" porque a ordem de partida poderia soar a qualquer momento. E assim fizeram.

Na noite da morte dos primogênitos, Deus cumpre sua palavra e grande clamor se abate sobre o Egito. Faraó, que perdeu seu filho, cansado das pragas enviadas por Deus, permite a saída do povo de Israel daquela terra.

Mais uma vez, Deus cumpriu sua palavra aos filhos de Israel: "e aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito"

E mais: "este dia vos será por memória, e celebra-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo"

Dai se seguem os fatos de que os Israelitas iniciam sua saga pelo deserto rumo à Canaã, mas Faraó endurece seu coração novamente, e resolve ir atrás do povo de Israel, na tentativa de impedir sua saída.

Como estava muito mais aparelhado e rápido, o exército do Faraó alcançou os hebreus no deserto e os encurralou. Foi quando ocorreu o episódio da abertura do mar e a passagem do povo pelo meio do mar, fazendo com que o exército real não atingisse os hebreus.

A continuação dessa história você pode obter na Bíblia, sem dúvida alguma. A partir de agora, contudo, ficamos por aqui com os fatos históricos e vamos fazer a devida ligação da páscoa judaica com a páscoa cristã.

O termo "páscoa" vem do vocábulo "pesah", que significa "pular além da marca" "passar por cima" "poupar". Creio que "poupar" seja a palavra que se encaixe perfeitamente às duas páscoas.

O que aquele sangue nas vergas das portas fez com os israelitas? Os poupou. Mas os poupou do que? Da morte física e da destruição das famílias, impedindo a sua continuidade, uma vez que a continuação da família, ao menos do ponto de vista espiritual, segundo os costumes antigos, estava no primogênito, ou seja, Deus fez do Egito uma nação espiritualmente bastarda, sem continuidade.

A páscoa judaica é uma prefiguração da vinda, morte e ressurreição de Cristo. Vamos aos detalhes.

A nação egípcia, biblicamente falando, é uma simbologia do povo entregue ao pecado. Assim, os filhos de Deus estavam sob o julgo da nação pecadora, eram escravos físicos do pecado. Deus queria libertar os seus escolhidos dessa escravidão.

Para isso, pediu que cada família sacrificasse um cordeiro, cujo sangue, além de protegê-los da morte e da destruição das famílias, ainda seria o motivo principal da libertação da escravidão.

Na época da páscoa judaica, Jesus havia chegado a Jerusalém, onde perderia a vida em prol de todas as almas, em benefício de todos, como um cordeiro a ser imolado, a ser sacrificado.

A morte do cordeiro, dentre os israelitas, substituia a morte dos primogênitos, que ocorrera dentre os egípcios, ou seja, morre o cordeiro no lugar daquele que creu em Deus. Jesus morreu para que a justiça divina não recaísse sobre a humanidade. Deus preferiu cortar na própria carne a nos aniquilar. Hoje, o sangue de Jesus nos livra da morte espiritual.

A necessidade de se comer a carne do cordeiro acompanhada de pães asmos (sem fermento), ocorre porque, biblicamente, o fermento é simbolicamente encarado como a soberba, como a falsidade, como aquilo que parece, mas não é, que são típicos da humanidade pecaminosa da qual Jesus nos quer separar.

Seu sangue nos purifica da escravidão do pecado, agora no plano espiritual e não físico, e nos livra da morte e da destruição. Deixou-nos um código moral e ético que, se seguido na sua essência, traz vida em abundância e bem estar geral aos povos.

Mas não é o que vemos na atualidade. A nação pecaminosa tem uma forma bem peculiar de tratar a páscoa.

O que temos visto na época da páscoa é uma substituição dos símbolos verdadeiros da páscoa, por outros mais agradáveis à mídia, que pensa no lucro e nas vendas em massa.

O xodó do mundo nessa época são os coelhos e os ovos de chocolate, que desvirtuam completamente o sentido e a beleza da páscoa.

Exatamente por isso que temos deixado de ensinar nossas crianças sobre o real sentido dessa data que Deus nos obrigou a festejar e lembrar como "estatuto perpétuo".

Jesus Cristo, que é o autor e consumador da páscoa, simplesmente sumiu da abordagem da mídia e do comércio, por não ser uma marca vendável.

Morte, sangue, ressurreição, sacrifício, pecado etc. são assuntos que os publicitários evitam.

Para os olhos da mídia, ganhar o jogo contra as hostes demoníacas morrendo numa cruz é meio paradoxal.

O mundo não consegue enxergar a vitória de Jesus na Cruz do Calvário, afinal, ganha quem vive e perde quem morre. Jesus morreu, portanto, perdeu! Isso não é nada bom para vender coelhos e ovos. É mais fácil simpatizar com uma criaturinha fofinha, peludinha e que ainda põe ovos de chocolate.

Onde isso vai parar?

Não vamos entrar aqui na simbologia dos ovos e dos coelhos, porque isso é assunto para um simpósio, mas deixamos a dica para uma pesquisa do senhor e da senhora, mais aprofundada na internet.

Esperamos que tenham gostado do nosso estudo de fôlego sobre a história das páscoas. Enviem seus comentários e participem do nosso blog ativamente.

Um abraço e fiquem com Deus.

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