terça-feira, 2 de agosto de 2011

LEMBRA-TE DE QUE ÉS MORTAL – MEMENTO MORI

"Vanitas", de Philippe de Champaigne (c. 1671)
 reduz-se a três características essenciais: vida, morte e tempo.


Prezados,

Há um brocardo latino que diz: memento mori ou lembra-te de que és mortal!

Você pode até achar que a idéia de morrer é ruim para você individualmente, mas não sabe o quanto isso o ajuda quando o assunto é a humanidade toda.

Sem a memento mori, o ser humano seria mais arrogante do que já é hoje; menos solidário do que já é hoje; menos empreendedor, porque não teria razão de deixar nada de bom para ninguém na terra, porque simplesmente não a deixaria.

A certeza da morte é a única coisa que mantém o ser humano no seu prumo.

Como a morte é uma coisa desconhecida, ela ainda é uma das poucas coisas que amedrontam as pessoas e, mesmo assim, o ser humano ainda é o que é, e faz o que faz.

O medo da morte deveria gerar nos corações das pessoas, a necessidade de se ter uma vida mais reta, digna, de cultivo de altos valores, de honestidade, de benevolência.

Mas mesmo assim o ser humano faz guerras, distribui mal as riquezas, é ganancioso, desrespeita o próximo, ignora Deus.

Aliás, não houvesse a certeza da morte, e a idéia de uma força superior nem sequer teria aparecido por aqui. Uma força divina só faz sentido se houver a morte.

A imortalidade da carne traria deletérias conseqüências para a humanidade.

Se os padrões morais de conduta estão cada vez mais combalidos, mesmo com o senso coletivo de que a morte é certa, a imortalidade da carne traria ao ser humano a ilimitabilidade. Nada seria páreo para nós.

A certeza da morte, portanto, por mais triste que seja, traz salutares limites ao ser humano.

A contrariu sensu, contudo, para o cristão, a morte é a grande esperança. Jesus nos promete uma imortalidade espiritual. Disse Jesus no Evangelho de São João capítulo 11, versículo 25: eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.

O salmista também manifestou-se sobre a morte, no capítulo 49, versículo 15: Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para si.

O apóstolo São Paulo disse em 1 Coríntios, capítulo 15, versículo 54: E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.

Desse modo, por mais dolorida que seja a idéia da morte, preferimos ficar com a Palavra de Deus, porque o porvir que nos foi prometido está sendo preparado pelo próprio Cristo: na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também (Jo 14:2-3).

Reflitam nisso!

Um efusivo e cordial abraço.

VOZ DA CONSCIÊNCIA

2 comentários:

  1. A mensagem é bonita e pertinente, Rodrigo. A grande dúvida da Humanidade é se há vida após a morte. Carnal ou espiritual. Os que têm fé devem continuar acreditando no Criador. Os que não tem, precisam, pelo menos, acreditar que aqui se faz, aqui se paga. E, para concluir, se a Força Divina só faz sentido se houver a morte, Rodrigo, o que dizer do milagre da vida? Vou retuitar o seu link. Com certeza, mais pessoas gostarão de ler a sua manifestação.

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  2. Quando o homem abriu mão da ÁRVORE DA VIDA, optando pela do Conhecimento do Bem e do Mal, seu livre arbítrio o levou ao caminho da morte. Assim, disse Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós (Triunidade:PAI,VERBO e ESPÍRITO SANTO-grigo meu),conhecedor do bem e do mal,para que não estenda a mão, e tome também da ÁRVORE DA VIDA,coma,e viva eternamente. Ge.3:22.

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