quarta-feira, 25 de maio de 2011

COMEMORAÇÃO: 100ª Postagem do blog "Voz da Consciência" é Marcada por Visitação Recorde no Mês de Maio



PRECLAROS LEITORES

O mês de maio de 2011 passará para a história de nosso blog. Várias foram as conquistas.

- Esta é a nossa postagem de número 100!

- Nesse mês batemos a marca de 3.000 visitações, podendo chegar a 4.000.

- Tivemos o recorde de acessos num único artigo: "O Fim do Mundo Não Será em 21.05.2011... Mas Acontecerá um Dia", com mais de 400 acessos em uma única semana.

Tudo isso jamais seria possível sem duas coisas importantíssimas: a direção desse trabalho é feita inteiramente  por Deus. É o Espírito Santo quem permite a realização de um trabalho que é de simples apresentação, mas ao mesmo tempo de complexo preparo.

Por outro lado, não conseguiríamos nada sem a sua presença, sem a sua participação. É você quem ajuda a fazer esse blog, com seus comentários e sugestões.

São essas pequenas vitórias que nos fazem acreditar a cada dia mais nesse ministério maravilhoso. Continuaremos firmes no nosso propósito de trazer a você uma opção diferente da mídia convencional, compromissada com a verdade e com mais ninguém.

Nesses meses de retomada das atividades do blog seguimos sem pedir um único centavo a você, porque temos o ideal de que aquilo que nos é despejado graciosamente, graciosamente deve ser propalado.

Estamos vigilantes contra a hipocrisia religiosa, a apostasia das igrejas, os desvios doutrinários, o foco financeiro de algumas instituições etc. Tudo o quanto estiver fora das Escrituras Sagradas será objeto de nosso alerta a você para que possamos minimizar a possibilidade de engano pelos falsos mestres e falsos profetas.

Sentimos que, com isso, nossa responsabilidade aumenta a cada dia, mas Deus nos capacitará para que se cumpra a sua vontade.

Um grande abraço a todos vocês e fiquem sempre na presença de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

VOZ DA CONSCIÊNCIA

terça-feira, 24 de maio de 2011

E POR FALAR EM FIM DO MUNDO... Premiê de Israel se compromete com paz e diz que país terá de ceder terras

Netanyahu disse que país está disposto a 'concessões dolorosas' na região. Mas reafirmou que não aceita ceder Jerusalém e voltar à fronteira pré-1967.


do G1, com agências internacionais
(clique aqui e tenha acesso à notícia original)

(*) Leia ao final o nosso comentário: "A Realidade à Luz das Escrituras"

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O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira (24) diante do Congresso dos EUA que aceita a solução de dois estados no Oriente Médio e que Israel se dispõe a fazer "concessões dolorosas", inclusive de terras, para atingir a paz na região, com a qual se disse profundamente comprometido.

Netahyahu afirmou que Israel terá de ceder partes de sua "terra ancestral" aos palestinos para conseguir uma paz duradoura na região.

Ele disse que Israel será "generoso" nessa concessão, mas não fez concessões, reafirmando que uma volta às fronteiras de 1967 é "indefensável" e também que a capital, Jerusalém, não deve ser dividida.

"Eu estou disposto a fazer concessões dolorosas para chegar a essa paz histórica", disse, a um público que o aplaudiu diversas vezes. "Como líder de Israel, é minha responsabilidade."

Foi a segunda vez que ele discursou às duas câmaras do Congresso americano reunidas.

"Mas isso não é fácil para mim. Não é fácil, porque eu reconheço que, em uma paz genuína, teremos de ceder partes da terra ancestral judaica", disse, em uma referência à Cisjordânia.

Melhores amigos

O israelense começou sua fala, enfática e bem humorada, afirmando que os EUA não têm melhor amigo que Israel e vice-versa.

Netanyahu voltou a agradecer aos EUA e ao presidente Barack Obama pelo apoio "férreo" que dão a Israel na questão da segurança regional e afirmou que o país não vai abrir mão do direito de se defender de agressões.

"O senhor tem sido muito generoso em nos dar as ferramentas que nos permitem defender Israel por nós mesmos", disse, lembrando da situação econômica difícil enfrentada pelos americanos.

Obama lembrou no domingo que a ajuda financeira americana para a defesa de Israel havia alcançado níveis recorde durante sua presidência.

Estabilidade
O premiê afirmou que Israel "é o que há de certo, e não de errado" no Oriente Médio, e afirmou que o país defende a democracia na região e funciona como uma "âncora" de estabilidade e paz

Ele afirmou que o país quer a paz com outras nações da região, como já ocorreu com Egito e Jordânia, e que quer o mesmo com os palestinos.

Netanyahu reafirmou que os israelenses não são "invasores" em seu país, e que ocupam a terra de seus ancestrais, e que negar isso é deturpar a história.

Ele também reafirmou a convicção de que o futuro Estado Palestino deve ser desmilitarizado, mas defendeu que Israel mantenha sua presença militar nas fronteiras.

Hamas
O premiê voltou a criticar o movimento islâmico do Hamas, que atualmente detém o poder na Faixa de Gaza, um dos trechos do futuro estado palestino.

Ele afirmou que o Hamas é terrorista, defende a morte de israelenses e não está comprometido com a paz na região.

Netanyahu disse que, atualmente, Israel está pronto a negociar com a Autoridade Palestina, mas não com o Hamas, a quem acusou de ser uma "versão palestina" da rede terrorista da al-Qaeda, do líder Osama bin Laden.

O premiê pediu ao líder da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, que rompa com o Hamas, recuando de um acordo recentemente firmado pelas principais facções palestinas no Egito.

ONU
Netanyahu também pediu aos palestinos que abandonem os esforços para tentar conquistar unilateralmente o reconhecimento de seu Estado na ONU, o que está previsto para setembro.

"A tentativa palestina de impor um acordo através das Nações Unidas não trará a paz. Deveria ser contestada por todos aqueles que querem ver um fim ao conflito", disse. "A paz não pode ser imposta, deve ser negociada."

Assentamentos de fora
Netanyahu também advertiu que alguns assentamentos judeus ficarão fora das fronteiras de Israel em um futuro acordo.

"O status dos assentamentos será decidido apenas nas negociações, mas também temos que ser honestos. Assim, hoje estou dizendo algo que todos aqueles que são sérios sobre a paz têm que dizer publicamente", disse.

"Em qualquer acordo de paz real, em qualquer acordo de paz que ponha fim ao conflito, alguns assentamentos ficarão fora das fronteiras de Israel."

Irã
Netanyahu pediu aos EUA que mantenham a pressão sobre o Irã, para que o regime de Teerã pense duas vezes antes de desenvolver armas nucleares.

Segundo ele, o país persa precisa saber que "todas as opções estão sobre a mesa" quando se trata da questão nuclear.

Questão das fronteiras
Netanyahu visita Washington alguns dias após discordar publicamente de Obama, sobre as condições do processo de paz.

Na véspera, Netanyahu já havia dito que Israel jamais voltará às fronteiras "indefensáveis" de 1967, durante discurso para um lobby pró-israelense em Washington.

Obama, em um discurso sobre o mundo árabe na semana passada, afirmou que o futuro Estado Palestino deverá ser formado tomando com base as fronteiras anteriores a 1967, posição compartilhada pela ONU e pela União Europeia.

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A REALIDADE À LUZ DAS ESCRITURAS

Estes fatos envolvendo a "paz" no Oriente Médio, mais precisamente entre judeus e palestinos nos fazem refletir acerca de questões relacionadas ao juízo final.

Como narrado nas Escrituras Sagradas em mais de uma passagem, inclusive pelo próprio Cristo, a humanidade passará por uma fase de grande tribulação que coroará a chegada ou a revelação do anticristo.

Pelo que se depreende da narrativa bíblica, o anticristo será o último grande líder mundial, que dominará o cenário geopolítco e religioso.

Como serve às forças ocultas malígnas, possui as mesmas características dessas forças, tais como a mentira, a astúcia, a enganação etc.

Inicialmente mostrar-se-á alguém muito compromissado com a paz mundial. O seu foco de atuação será Israel. Há exegetas bíblicos que entendem que o anticristo fará aliança com Israel na tentativa de promover a paz na região.

Tal situação tem sido evidenciada pelos fatos do cotidiano, mormente aquela vista acima.

Não estamos dizendo, em absoluto, que Barack Obama e Benjamin Netanyahu são anticristos em potencial, mas seguramente, a tendência mundial pelos assuntos que estão sendo discutidos, nos levam à convicção de que o aparecimento dele está se aproximando.

Após algum tempo aliado a Israel, o enganador romperá esta aliança, declarar-se-á Deus, profanará o templo de Jerusalém, proibirá a adoração a Deus, perseguindo os cristãos, judeus e todos aqueles que possuem alguma religião. Assolará a terra de Israel!

Nesse meio tempo, continuará enganando a todos com sinais, prodígios e maravilhas que farão com que muitos o sigam.

A perspectiva de novo mapeamento na palestina sempre é um fator preocupante para a humanidade, porquanto as decisões ali tomadas, se não forem pautadas pela prudência e pela diplomacia, podem fazer eclodir o caos no mundo todo.

Vamos continuar acompanhando os fatos que vêm de lá, para que estejamos atentos quando o último líder mundial começar a botar suas asinhas de fora e, com isso, o identificarmos para não sermos enganados.

Um grande abraço a todos

VOZ DA CONSCIÊNCIA

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O FIM DO MUNDO NÃO SERÁ EM 21.05.2011... MAS ACONTECERÁ UM DIA



PRECLAROS LEITORES

Leiam a curta notícia abaixo:

Um movimento cristão norte-americano anunciou o 'fim do mundo' para 21 de Maio próximo, um ano e meio mais cedo do que a data 'prevista' pelo calendário maia: 21 de Dezembro de 2012. Centenas de norte-americanos ligados ao movimento cristão Family Radio Worldwide iniciaram nos últimos dias uma campanha internacional para anunciar que o fim do mundo chega em 21 de Maio de 2011.

De acordo com a Associated Press, o grupo baseia-se na interpretação que o líder, Harold Camping, antigo engenheiro civil de 89 anos, faz de várias passagens da Bíblia e de acontecimentos da história recente. A fundação do Estado de Israel, em 1948, é um dos factos apontados por Camping para afirmar que o dia do juízo final está próximo.

Sem margem de dúvida, 21 de Maio é a data, garante Camping, que prevê para esse dia a subida aos céus das boas almas: As restantes pessoas vão permanecer na Terra e vão passar por um período de tormento, até ao fim dos tempos

Nos Estados Unidos, vários cartazes a anunciar a data apareceram recentemente em cidades como Bridgeport, no Connecticut, e Little Rock, no Arcansas. O movimento, que tem percorrido o país em caravanas automóveis e propagado a teoria pela rádio e pela internet, afirma que vai estender a campanha a África e à América Latina.

A maioria dos cultos cristãos, incluíndo a Igreja Católica, defende que só Deus conhece o dia e a hora do juízo final, condenando qualquer previsão sobre o fim dos tempos. No entanto, a ideia de uma data concreta para o fim do mundo é universalmente popular. Em anos recentes, e sobretudo através da internet, o dia 21 de Dezembro de 2012 foi apontado como possível data, devido ao suposto término do calendário maia, que no entanto é desmentido por acadêmicos da área.

A notícia acima dá conta de que, segundo esta seita, o mundo terá o seu ocaso na data de amanhã, um ano e meio antes da data final do calendário Maia, que se dará em dezembro de 2012.

Evidentemente que tal seita, além de fazer uma interpretação fria da Palavra de Deus, despida do Espírito Santo para norteá-la, também deixa de levar em conta que, tempos antes do juízo final, alguns sinais acontecerão na Terra, tais como o aumento de doenças e pestilências, a falta de água e comida, rumores de guerras e todo o tipo de problemas sociais irresolvíveis.

A Bíblia e o próprio Jesus Cristo já disseram quais sinais seriam notados antes da chegada do juízo final. Uma consulta rápida à Palavra de Deus desmistifica o assunto.

Aliás, a presença maior de tantas teorias acerca do fim do mundo também é tida por sinal do fim dos tempos. A Bíblia diz que quando o fim dos tempos estivesse se aproximando, aumentaria significativamente a quantidade de falsos profetas.

Esses camaradas que se dizem santos e fazem estas profecias, seguramente estão a serviço do maligno, posto que impregnam as pessoas com o seu legalismo religioso, tornando-as insensíveis aos sinais divinos.

Embora não seja amanhã e nem no dia 21 de dezembro do ano que vem, o juízo final virá e os sinais da sua vinda estão ficando cada vez mais evidentes.

Pastores enganadores, padres pedófilos, extremistas islâmicos, todas estas atrocidades estão sendo feita em nome de Deus. Isso vai ter um fim!

Deus é justo e não deixará que a sua palavra seja distorcida por estes procuradores malditos que agem em lídimo excesso de seus mandatos como líderes religiosos. A cobrança desses rábulas será muito maior e seu fim será triste. Darão conta de todas as almas que fizeram se perder por conta de seus falsos ensinamentos.

Somente Deus sabe o momento da volta do cordeiro. Este que na sua primeira vinda tinha uma mão estendida. Agora, na sua segunda vinda, virá com as vestes chamuscadas de sangue, os olhos com fogo e uma espada empunhada para impor a sua justiça.

O mundo não acabará porque esses idiotas estão falando, mas as suas ações são claros sinais de que o fim está se aproximando.

Portanto, se você está lendo este artigo agora e sente desejo de se aproximar mais de Jesus nesse mundo injusto, passando a usufruir dos benefícios dessa rica comunhão, aceite a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador. Procure uma igreja séria e compromissada com os valores do reino e não com os valores de sua conta bancária.

Essa igreja pode ser de qualquer denominação, desde que nela seja pregada a Palavra de Deus e tenha Jesus Cristo como único meio de salvação.

Lembre-se que você não precisa se moldar para chegar até Jesus. Venha do jeito que você está. Deus te fez diferente para que você seja diferente, para que os outros possam aproveitar ao máximo as mais diversas aptidões dos seres humanos.

Reflita nisso

Um grande abraço

VOZ DA CONSCIÊNCIA

sexta-feira, 13 de maio de 2011

FIM DE ENQUETE: Bebida Alcoólica e Religião

Prezados leitores,

O "Voz" encerra mais uma enquete: ingerir bebida alcoólica é pecado? Desta vez tivemos o dobro de votos que tivemos na enquete passada.

A opção mais votada pelos internautas, com 46% dos votos, foi a alternativa "C", que consistia em não atribuir pecado à ingestão de bebidas alcoólicas, desde que seja com responsabilidade e sem exageros, até porque a Bíblia só proíbe expressamente o uso do álcool em situações especiais.

Em segundo lugar, ficaram as pessoas que estão distantes da questão religiosa, mas que bebem porque gostam e não são exageradas, com 30% dos votos.

Em terceiro lugar ficaram aquelas pesso que entendem que não há pecado nenhum em beber álcool porque a Bíblia não proíbe, com 15% dos votos.

Com 7% dos votos e em quarto lugar, ficou a opção de que a ingestão de bebida alcoólica é sempre pecado.

A opção "Sim, mas só a partir do momento em que a pessoa começa a prejudicar suas finanças, seu trabalho e sua família." não foi votada.

Queremos agradecer aos amigos que votaram e prestigiaram esta enquete. Não faremos nenhum comentário sobre esta enquete, uma vez que queremos que você tire suas próprias conclusões a respeito.

Mesmo depois de encerrada a enquete, você poderá continuar comentando este assunto por meio da postagem de comentários que fica abaixo do artigo.

Um grande abraço

E JESUS RESSUSCITOU... Entenda a linda origem da Páscoa!



Prezados leitores,

No dia de hoje iremos comemorar mais uma páscoa. Além de ser mais uma efeméride religiosa que possibilita a reunião das famílias ao redor de uma mesa com muita fartura, o que mais devemos saber sobre esse dia?

Historicamente, a idéia da páscoa começou no judaismo, bem antes do nascimento de Jesus, o Cristo. Vamos a um breve histórico.

Depois da corrupção geral da humanidade, Deus convoca Noé para que faça uma arca onde irá colocar espécies animais, bem como a sua família para o reinício da humanidade após o dilúvio.

Dizimada a terra pelo dilúvio, as aguas começaram a baixar e Noé desce com a sua família em terra firme.

Noé tinha três filhos: Cão (ou Cam), Jafé (ou Jafet) e Sem. este último deu origem a um povo que, historicamente foi denominado "semita", porque descendiam de Sem.

Dos semitas vieram os patriarcas do judaismo Abraão, que era a sexta geração depois de Noé; Isaque, que era filho de Abraão; e Jacó, que era filho de Isaque.

Deus prometeu a estes três patriarcas todas as bênçãos possíveis e imagináveis, inclusive com a multiplicação de seus descendentes e a sua escolha como nação divina.

Por conta disso, Jacó teve muitos filhos, cada qual dando origem a uma tribo na antiga Israel. Um dos filhos de Jacó que mais se destacou na história foi José. Não é o pai de Jesus. O filho de Jacó veio bem antes do José pai de Jesus. Você saberá porque.

José era uma espécie de filho preferido. Ele era competente trabalhador e leal a seu pai. Além de tudo isso, ainda possuía alguns poderes sobrenaturais de previsão por interpretação de sonhos. Isso gerava uma inveja enorme dentre seus irmãos. Tal assunto é suficiente para um livro inteiro, razão pela qual não perderemos nosso foco na páscoa, de modo que estamos tocando em assuntos pontuais para entender o que é a páscoa. Pois bem.

Em uma determinada ocasião, José teve um sonho cuja interpretação dada por ele mesmo era de que seus irmãos e sua família curvar-se-iam aos seus pés. Ele conta isso tudo aos seus irmãos que, invejosos, lhe armam uma emboscada e o vendem como escravo para uma caravana de mercadores que iam da terra de Israel para o Egito, já que lá era rota de acesso.

Os irmãos de José tomaram dele a sua túnica para simular perante Jacó a sua morte, dizendo-lhe que José havia sido morto por um ataque animal.

Já no Egito, é comprado como se escravo fosse, e vai trabalhar na casa de um ricaço chamado Potifar. Nesse local, José é reconhecido por suas habilidades intelectuais e é logo colocado como administrador de Potifar. Sua competência era tanta que até mesmo a mulher de seu senhor insinuou-se a ele.

Honesto, José nega a investida da mulher que, rejeitada, simula ter sido por ele atacada,  fazendo com que Potifar perdesse a confiança nele, retornando para uma prisão como se escravo fosse.

Dentre os colegas de prisão de José estavam dois eunucos (um padeiro e um copeiro) do Faraó do Egito que o tinham decepcionado de alguma maneira, razão pela qual jaziam naquele cativeiro.

Numa ocasião José interpretou dois sonhos que esses camaradas tiveram e que ninguém conseguia interpretar. Um deles prenunciava que o copeiro sairia da prisão em três dias e voltaria a trabalhar na casa do Faraó. O outro prenunciava que o padeiro seria morto pelo Faraó em três dias. Estas previsões realizaram-se cabalmente. José solicitou ao copeiro que lembrasse de seu nome perante o Faraó.

Nesses dias que se passaram, o Faraó também estava tendo os seus sonhos que o incomodavam. Muitas pessoas foram chamadas para interpretá-los e nada de satisfazer o Faraó. Foi quando o copeiro que sobreviveu ao cárcere lembrou do nome de José, que foi chamado para uma entrevista com o Faraó.

Nesse conversa José previu o sonho do Faraó, que consistia num período de 14 anos sendo 7 de vacas gordas (abundância) e 7 de vacas magras (recessão). José sugeriu ao Faraó que obrigasse o povo a armazenar uma parte de tudo o quanto fosse plantado e colhido nesse primeiro período de 7 anos, para poder provisionar os outros 7 anos de recessão.

O Faraó passa um tempo pensando nisso tudo e resolve levantar José como governador de toda a terra do Egito, de modo que acima dele somente estava o Faraó.

Chegada a recessão em toda aquela região do planeta, conforme previra José, caravanas de várias regiões vinham comprar alimento no Egito, que se precaveu com a previsão de José acerca desse evento. Não era diferente na Palestina, terra onde Jacó morava com seus filhos e família.

Os irmãos de José descem ao Egito em busca de comprar mantimentos e são reconhecidos por ele. José se apresenta aos irmãos como autoridade egípcia, de maneira áspera e sem revelar a sua real identidade. Nessa oportunidade José os acusa de serem espiões, justamente para despistá-los no reconhecimento de sua real identidade.

Por conta disso, faz algumas perguntas acerca da origem dos seus irmãos, de quem eram filhos, de onde vinham etc. José os detém e exige que, para a libertação dos irmãos, um deles volte a Canaã com os mantimentos mas que seja-lhe trazido o seu irmão mais novo, que não participara do incidente da venda de José como escravo. Isso seria a suposta prova de que não se tratavam de espiões, mais de homens idôneos, como disse-lhes José. Na verdade, José queria rever o seu irmão mais novo.

Fez-se isso. José determinou que enchessem as sacolas com trigo e não cobrou por isso. Chegada a caravana a Canaã de volta, a história foi contada integralmente e o irmão mais novo de José desceu ao Egito, como fora exigido. Lembrando que a identidade de José até então ainda não havia sido revelada.

Depois de algum tempo, José dá-se a conhecer aos seus irmãos. No mencionado momento, lembrando do sonho que teve acerca do fato de que sua família se curvaria a ele, José perdoa seus irmãos. Disse-lhes que tudo estava nos planos de Deus para que pudesse acessar o Egito e livrar a todos da fome e da miséria que assolariam a região.

Seus irmãos sobem de volta à Canaã e contam tudo para Jacó, que tem o coração cheio de felicidade pela notícia e praticamente se muda para o Egito, onde poderia compartilhar o resto de sua vida com seu filho José e com muito mais facilidade de comida.

Depois de algum tempo, Jacó morre no Egito e é sepultado por seus filhos em Canaã, local onde tinha suas terras. Todavia, José e seus irmãos retornam ao Egito, onde passaram a viver até a morte de José, com 110 anos.

Estes fatos aqui narrados são um resumo bem apertado da história dos patriarcas, que é praticamente todo o livro de Gênesis, excetuando-se a narrativa da criação. Espero a vossa compreensão pelos saltos históricos que o nosso resumo deu, para que o texto não fuja do foco.

Mas o que tudo isso tem a ver com a páscoa ainda não dá para entender, mas você, leitor inteligente do "Voz", saberá o porque de tudo isso. Pois bem.

Com os descendentes de Jacó no Egito, e a partir daqui a Bíblia já está no livro de Êxodo, houve a sua multiplicação em larga escala, de modo que já eram expressivo percentual da população local.

A vida política no Egito estava calorosa. Outro rei é coroado e não toma conhecimento dos feitos de José.

O receio do novo rei era de que os israelitas, já em número incontável e preservando os seus hábitos, descendência e religiosidade, tomassem o poder no Egito.

Por conta disso, fez dos israelitas escravos no meio meio do povo egípcio e assim permaneceram por um período de 400 anos.

Imaginem meus caros o que são 400 anos de escravidão! Pensem que mais de oito gerações passaram e sobreviveram como escravas do povo egípcio.

Mas esta escravidão durou até a vinda de um homem chamado Moisés.

Como já dissemos, o número dos israelitas era muito grande no Egito. Estudos como base em dados bíblicos aludem que o número dos homens era de cerca de 600.000.

Por conta disso, o novo rei do Egito mandou que se matassem todos os nascidos homens dentre os israelitas para que a sua proliferação começasse a cessar. Vejam, meus caros, que essa história de eliminar judeus começou cedo na humanidade.

Por conta da intervenção divina, um desses filhos de israel foi preservado da matança desvairada do rei do Egito, tendo sido lançado nas águas do rio Nilo, numa cesta impermeabilizada com betume. Era o início da saga de Moisés, o grande libertador do povo hebreu.

Moisés, por ironia da divindade, foi visto pela filha do Faraó no rio Nilo e por ela foi resgatado, tendo sido, portanto, criado debaixo das vistas do Rei, sem que percebesse de quem se tratava.

Miriam, irmã de Moisés, muito inteligentemente, acompanhou toda a trajetória da cestinha onde estava seu irmão ao longo do rio e, quando viu que a princesa quis ficar com o menino como se seu filho fosse, foi ter com ela e disse que se tratava de um menino hebreu e que se a princesa desejasse, havia uma ama de leite que podia amamentá-lo. Essa ama de leite era, ironicamente, a própria mãe de Moisés!

Moisés cresce com pompa real dentro do palácio.

Num belo dia, nas dependências do palácio real, Moisés assiste um egípcio fazendo mal a um hebreu e, em meio a uma briga física, acaba por matar o egípcio com quem litigava. Por conta disso teve que fugir do palácio para uma terra distante, no meio do caminho entre o Egito e a Palestina, chamada Midiã.

Lá chegando conhece Jetro (ou Jether, ou Hobbabe), que era homem proprietário de terras e chefe de família. Moisés passou a pastorear seu rebanho e casa-se com sua filha.

Num desses dias de pastoreio de Moisés, quando estava apascentando o rebanho no monte Horebe, Deus ou o "Anjo do Senhor" aparece para ele por meio de uma imagem ignea, num monte de palha que parecia não ser consumida pelo fogo.

Nesse momento Deus se revela para Moisés e pede que ele tire os sapatos, porque se tratava de lugar sagrado. O Senhor dá a Moisés a missão de salvar o povo da escravidão do Egito, carregando-os de volta à Canaã, a terra prometida, de onde os israelitas tinham saído desde aquele tempo de fome da época de José.

Para cumprir a promessa que fez a Abraão, Isaque e Jacó de dar aquela terra àquele povo, Deus teria que implementar o seu plano salvando os israelitas da dominação egípcia, que era extremamente difícil, já que os hebreus estavam habitando aquela terra como escravos havia mais de 400 anos.

Além de toda essa dificuldade, Deus ainda teria que levar o povo hebreu a habitar novamente aquela terra por eles abandonada, e que agora era habitada por uma gama enorme de povos verdadeiramente inimigos dos israelitas. Era uma parada duríssima e, aos olhos humanos, impossível de implementar.

Para essa missão, ainda no monte Horebe, Deus confere a Moisés alguns poderes, representados pelo cajado ou vara de pastoreio que usava. A missão estava dada e Deus se despede.

Moisés volta para o Egito e vai ter com o Faraó. Nesse momento, Moisés avisa que levará o povo hebreu de volta para a sua terra e pede que o Faraó não o impeça dessa empreitada.

O rei diz que não irá permitir e passa a tratar os israelitas com mais rigor nos seus ofícios. Os israelitas se irritam com Moisés, porque a sua insurgência contra a escravidão os está fazendo sofrer mais. Deus, contudo, promete a Moisés que livrará os israelistas e manda que este fale novamente com o Faraó.

Moisés vai novemente ter com o Faraó, rogando que este deixe os israelitas partirem. Todavia, o Faraó não se intimida com a ameaça e não permite a liberação dos israelitas.

Sendo assim, Moisés, com a retaguarda divina, lança sobre a terra do Egito uma série de nove pragas que consistiam em: as águas do rio Nilo transformaram-se em sangue, uma proliferação inesgotável de rãs, outra proliferação inesgotável insetos como piolhos e moscas. Posteriormente foi lançada a praga de pestilência nos animais, que trouxe morte e fome.

A sexta praga foi a da sarna, quando todos os animais sobrevivos à praga anterior, bem como os egípcios, passaram a ter a pele totalmente ulcerada. Mas o Faraó se quedava inerte e não permitia a saída dos israelitas do Egito, nem com ameaça de novas pragas.

A sétima praga foi a da chuva de pedras encandescentes, que algumas versões chamam de "saraiva", que trouxe morte e destruição para todo o Egito, seguida pela praga dos gafanhotos, que colocou em xeque todas as plantações e lavouras do Egito.

A última praga desta série foi a penumbra. Mosiés ergue suas mãos aos céus e recaem por sobre toda a terra do Egito profundas trevas, de modo que um não enxergasse o outro. Isso durou três dias.

Não se sabe ao certo por quanto tempo Moisés assolou o Egito com as pragas enviadas por Deus. O que se sabe é que a região ficou severamente devastada, a ponto de Faraó quase permitir a saída dos israelitas. Mas voltou atrás. Esse foi seu grande erro!

A décima e última praga foi decisiva no episódio do Êxodo e é a essência da páscoa judaica, passando a ser também a essência da páscoa cristã.

Com o endurecimento do coração de Faraó, Moisés promete a ele que, caso continue insistindo em não permitir a saída do povo de Israel do Egito, todos os filhos primogênitos daquela terra seriam mortos, desde o filho do Faraó, até os primogênitos dos egípcios comuns, bem como os primogênitos dos animais (veja em Êxodo cap. 11).

Esse evento que se seguirá é a instituição da primeira páscoa. Preste muita atenção!

Segundo Deus comunicou a Moisés, uma força viria a meia noite e mataria todos os primogênitos do Egito. Como os Hebreus estavam bem misturados com os egípcios, como se faria diferença entre ambos? Esse foi o grande elã da primeira páscoa.

Deus orienta ao povo que cada família tome um cordeiro de um ano, sem mácula, guardando-o até o décimo quarto dia daquele mês, quando então seriam imolados, sacrificados ao mesmo tempo na tarde desse décimo quarto dia.

Com o sangue do sacrifício do cordeiro, o povo faria marcas na verga das portas e aguardaria dentro das casas a ordem para a partida, comendo a carne deste cordeiro assada ao fogo, acompanhada de pães sem fermento (pães asmos) e ervas amargas, para lembrar dos tempos de escravidão no Egito. Eles deveriam comer este alimento apressadamente e já com com "os lombos cingidos, sapatos nos pés e cajado na mão" porque a ordem de partida poderia soar a qualquer momento. E assim fizeram.

Na noite da morte dos primogênitos, Deus cumpre sua palavra e grande clamor se abate sobre o Egito. Faraó, que perdeu seu filho, cansado das pragas enviadas por Deus, permite a saída do povo de Israel daquela terra.

Mais uma vez, Deus cumpriu sua palavra aos filhos de Israel: "e aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito"

E mais: "este dia vos será por memória, e celebra-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo"

Dai se seguem os fatos de que os Israelitas iniciam sua saga pelo deserto rumo à Canaã, mas Faraó endurece seu coração novamente, e resolve ir atrás do povo de Israel, na tentativa de impedir sua saída.

Como estava muito mais aparelhado e rápido, o exército do Faraó alcançou os hebreus no deserto e os encurralou. Foi quando ocorreu o episódio da abertura do mar e a passagem do povo pelo meio do mar, fazendo com que o exército real não atingisse os hebreus.

A continuação dessa história você pode obter na Bíblia, sem dúvida alguma. A partir de agora, contudo, ficamos por aqui com os fatos históricos e vamos fazer a devida ligação da páscoa judaica com a páscoa cristã.

O termo "páscoa" vem do vocábulo "pesah", que significa "pular além da marca" "passar por cima" "poupar". Creio que "poupar" seja a palavra que se encaixe perfeitamente às duas páscoas.

O que aquele sangue nas vergas das portas fez com os israelitas? Os poupou. Mas os poupou do que? Da morte física e da destruição das famílias, impedindo a sua continuidade, uma vez que a continuação da família, ao menos do ponto de vista espiritual, segundo os costumes antigos, estava no primogênito, ou seja, Deus fez do Egito uma nação espiritualmente bastarda, sem continuidade.

A páscoa judaica é uma prefiguração da vinda, morte e ressurreição de Cristo. Vamos aos detalhes.

A nação egípcia, biblicamente falando, é uma simbologia do povo entregue ao pecado. Assim, os filhos de Deus estavam sob o julgo da nação pecadora, eram escravos físicos do pecado. Deus queria libertar os seus escolhidos dessa escravidão.

Para isso, pediu que cada família sacrificasse um cordeiro, cujo sangue, além de protegê-los da morte e da destruição das famílias, ainda seria o motivo principal da libertação da escravidão.

Na época da páscoa judaica, Jesus havia chegado a Jerusalém, onde perderia a vida em prol de todas as almas, em benefício de todos, como um cordeiro a ser imolado, a ser sacrificado.

A morte do cordeiro, dentre os israelitas, substituia a morte dos primogênitos, que ocorrera dentre os egípcios, ou seja, morre o cordeiro no lugar daquele que creu em Deus. Jesus morreu para que a justiça divina não recaísse sobre a humanidade. Deus preferiu cortar na própria carne a nos aniquilar. Hoje, o sangue de Jesus nos livra da morte espiritual.

A necessidade de se comer a carne do cordeiro acompanhada de pães asmos (sem fermento), ocorre porque, biblicamente, o fermento é simbolicamente encarado como a soberba, como a falsidade, como aquilo que parece, mas não é, que são típicos da humanidade pecaminosa da qual Jesus nos quer separar.

Seu sangue nos purifica da escravidão do pecado, agora no plano espiritual e não físico, e nos livra da morte e da destruição. Deixou-nos um código moral e ético que, se seguido na sua essência, traz vida em abundância e bem estar geral aos povos.

Mas não é o que vemos na atualidade. A nação pecaminosa tem uma forma bem peculiar de tratar a páscoa.

O que temos visto na época da páscoa é uma substituição dos símbolos verdadeiros da páscoa, por outros mais agradáveis à mídia, que pensa no lucro e nas vendas em massa.

O xodó do mundo nessa época são os coelhos e os ovos de chocolate, que desvirtuam completamente o sentido e a beleza da páscoa.

Exatamente por isso que temos deixado de ensinar nossas crianças sobre o real sentido dessa data que Deus nos obrigou a festejar e lembrar como "estatuto perpétuo".

Jesus Cristo, que é o autor e consumador da páscoa, simplesmente sumiu da abordagem da mídia e do comércio, por não ser uma marca vendável.

Morte, sangue, ressurreição, sacrifício, pecado etc. são assuntos que os publicitários evitam.

Para os olhos da mídia, ganhar o jogo contra as hostes demoníacas morrendo numa cruz é meio paradoxal.

O mundo não consegue enxergar a vitória de Jesus na Cruz do Calvário, afinal, ganha quem vive e perde quem morre. Jesus morreu, portanto, perdeu! Isso não é nada bom para vender coelhos e ovos. É mais fácil simpatizar com uma criaturinha fofinha, peludinha e que ainda põe ovos de chocolate.

Onde isso vai parar?

Não vamos entrar aqui na simbologia dos ovos e dos coelhos, porque isso é assunto para um simpósio, mas deixamos a dica para uma pesquisa do senhor e da senhora, mais aprofundada na internet.

Esperamos que tenham gostado do nosso estudo de fôlego sobre a história das páscoas. Enviem seus comentários e participem do nosso blog ativamente.

Um abraço e fiquem com Deus.

PAUSA DO BLOG - JUSTIFICATIVA

CARÍSSIMOS LEITORES,


Nesses últimos dias você deve ter percebido que nosso blog ficou sem atividade e sem novas postagens, como felizmente você está acostumado.

Faço esta postagem para esclarecer e dar uma satisfação ao nosso público que só tem crescido, o que agradecemos de antemão pelo carinho.

O principal fator de nosso atraso foi, sem dúvida alguma, o meu excesso de peso. Tenho 1,78m e estava pesando 90kg e com muita gordura abdominal. Resolvi fazer uma dieta não muito radical, mas inclui nessa marcha pela saúde uma rotina de exercícios físicos.

Com meu trabalho, os preparativos alimentares para a dieta (nada de shakes malucos remédios controlados ou coisas do tipo), que consistem em comida de verdade, e os cuidados e tempo dispensados com meu filho e esposa, fiquei completamente sem tempo para atualizar o blog.

Tinha eu que me organizar. Foi o que ocorreu.

Depois de 5kg a menos e algumas regras, eu finalmente consegui atualizar o nosso blog.

Mas fiquem tranquilos. Vocês não perderão nada! Postaremos com muita energia todos os textos dos principais fatos ocorridos desde a nossa inoportuna pausa.

Páscoa, morte de Osama Bin Laden e aprovação, pelo STF da união homoafetiva são postagens que certamente irão ao ar nos próximos dias.

Reiniciaremos a nossa rotina de vídeos, que fizeram muito sucesso no Youtube.

Entraremos com uma nova enquete e comentaremos os resultados da enquete sobre a bebida alcoólica.

Tudo isso e muito mais no blog que mais cresce na internet

VOZ DA CONSCIÊNCIA
Opção diferente da mídia convencional. Compromisso com a verdade!