quarta-feira, 31 de agosto de 2011

SUA ESCOLHA - Hipocrisia Jamais




Preclaros leitores,

Avaliem as palavras de Jesus Cristo, na passagem do Evangelho de São Mateus, Capítulo 23, versículos 1 a 12 e depois desfrutem de um maravilhoso paralelo com os dias de hoje nas nossas igrejas.

Então Jesus falou à multidão e aos seus discípulos. Ele disse: – Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para explicar a Lei de Moisés. Por isso vocês devem obedecer e seguir tudo o que eles dizem. Porém não imitem as suas ações, pois eles não fazem o que ensinam. Amarram fardos pesados e os põem nas costas dos outros, mas eles mesmos não os ajudam, nem ao menos com um dedo, a carregar esses fardos. Tudo o que eles fazem é para serem vistos pelos outros. Vejam como são grandes os trechos das Escrituras Sagradas que eles copiam e amarram na testa e nos braços! E olhem os pingentes grandes das suas capas! Eles preferem os melhores lugares nos banquetes e os lugares de honra nas sinagogas. Gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças e de ser chamados de “mestre”. Porém vocês não devem ser chamados de “mestre”, pois todos vocês são membros de uma mesma família e têm somente um Mestre. E aqui na terra não chamem ninguém de pai porque vocês têm somente um Pai, que está no céu. Vocês não devem também ser chamados de “líderes” porque vocês têm um líder, o Messias. Entre vocês, o mais importante é aquele que serve os outros. Quem se engrandece será humilhado, mas quem se humilha será engrandecido.

Se o discípulo de Jesus é alguém como ele e revela seu caráter às pessoas, por que será que tantos cristãos se parecem com tudo, menos com discípulos?! Parece que Jesus mesmo dá a resposta quando mostra aos seus seguidores o tipo de comportamento que deveriam evitar para não se parecerem com os religiosos fariseus de sua época! Nesse sentido, fica patente a diferença entre um mero religioso e um verdadeiro discípulo de Cristo.
O discípulo busca não ser incoerente, ou seja, dizer uma coisa e fazer outra. Chiiii... já começou a complicar! Ah, nem tanto, pois longe de ser perfeito, o discípulo admite suas falhas e pecados, em vez de esconder-se atrás de um belo discurso. O discípulo também procura não ser hipócrita, não obriga os outros a fazer aquilo que ele mesmo não pratica. Diferente do religioso de carteirinha, o discípulo não vive de aparência, mas é autêntico e não está atrás de autopromoção, procurando ser reconhecido por seus feitos, ser louvado por seu caráter ou temido por seu poder. O verdadeiro discípulo não é petulante, pois, sendo discípulo, sabe que tem sempre muito que aprender e que o título de Mestre realmente só cabe a um: Jesus. O discípulo não é autoritário, no sentido do uso ou abuso do poder, mas tem uma autoridade verdadeira que é conquistada por ser modelo para os demais.
O que sobra para o discípulo ser, então?

Sobra ser servo! Isso mesmo: aquele posto que ninguém almeja, o cargo pelo qual ninguém briga. Servo é aquilo que todo mundo diz ser, mas quase ninguém realmente é, pois a maioria prefere transformar os ensinamentos do Mestre em fonte de lucro pessoal, enquanto poucos realmente querem seguir nos passos de Cristo e servir aos outros, de verdade. Servir é abençoar as pessoas com o nosso melhor. Essa é a diferença entre um discípulo e um religioso. Qual deles você vai preferir ser?

O discípulo não é igual ao Mestre, mas vai ficando cada vez mais parecido com ele.

(do Livro Pão Diário, O Livro de Leituras Devocionais Diárias nº 11, 1ª Edição. Roland Korber, coordenador do comitê editorial. São Paulo: Rádio Trans Mundial, 2008)

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VÍDEO: UMA DIFÍCIL DECISÃO

Preclaros leitores,

Queremos compartilhar com vocês este vídeo abaixo, que faz um paralelo entre duas emocionantes histórias. Você deve assisti-lo na íntegra. Qualquer coisa que dissermos a mais, correremos o risco de estragar as conclusões que você fará conforme vai assistindo o vídeo.

Efusivo e cordial abraço

VOZ


COMPORTAMENTO: Aumento Vertiginoso do Número de Divórcios



Prezados! Leiam a notícia abaixo e, após, acompanhem nossos comentários.

Do portal Jovem Pan On-Line - 16.08.2011
(clique aqui e leia o original)

Uma pesquisa divulgada neste começo de semana chamou a atenção de muitos paulistas: na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período de 2010, o número de pedidos de divórcio nos cartórios de notas espalhados por todo o estado aumentou 286%, saltando para cerca de 6,7 mil solicitações. A emenda constitucional 66, que agilizou a separação legal de casais, é a única explicação para esse crescimento impressionante em tão pouco tempo?

Oliveira Andrade conversou, durante o Jornal de Serviço com Jussara Citroni Modaneze, titular do 17° Tabelião de Notas de São Paulo e que faz parte do Colégio Notarial do Brasil. Ela confirmou que a medida constitucional está relacionada com o avanço, pois ficou extinto o prazo para divórcios. Além disso, uma lei de 2007 “permitiu que os procedimentos sejam realizados por meio de escritura pública, perante um tabelião”.

Jussara, que explicou as diferenças legais entre separação e divórcio, lembrou que agora o segundo passo não depende mais do primeiro, consequência da emenda constitucional 66. Agora, para que o casal se divorcie por meio de escritura pública, ambos “devem concordar com o divórcio”, evitando a situação litigiosa, em que é necessária a passagem pela Justiça. Além disso, a opção por escritura exige que os filhos de tal união tenham mais de 18 anos e não sejam incapazes.

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Meus caros,

Como sabemos, o casamento é uma instituição divina. A passagem do livro de Gênesis, no Capítulo 2:24, confirmada por Jesus no Evangelho de São Matheus, no Capítulo 19:5 diz: Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Isto significa que a união entre homem e mulher, denominada também de matrimônio, recebe todo o aval de Deus.

A manutenção do casamento com o dever de fidelidade recíproco dos nubentes, explica um pouco da personalidade do Deus vivo: Ele gosta de exclusividade! Por isso que o casamento é feito para durar a vida toda.

Muitos são os desafios do casamento, evidentemente. As fases de adaptação são desafiadoras. Normalmente as pessoas, ainda muito jovens, fazem uma opção que, em tese, durará a vida toda, sem atentar para as dificuldades que uma vida a dois pode proporcionar.

Assim, o casamento deve ser bem sopesado pelos futuros cônjuges, para que mais tarde não sejam colhidas consequências negativas futuras, que tendem a agravar-se com o advento dos filhos. Trata-se, portanto, de assunto demasiado complexo.

A disciplina jurídica do divórcio no Brasil, grosso modo, inexistia até o mês de dezembro de 1977, com o advento da Lei nº 6.515. Antes disso só havia o desquite e a pessoa não podia casar novamente, até por conta da maior ingerência religiosa nas ações estatais, mesmo com a laicidade do Estado. Depois da aludida lei, as pessoas passaram a poder se divorciar, podendo contrair novo casamento. Mais a coisa ainda assim era um pouco mais dificultada, porque o casal se separava e tinha que aguardar um prazo de dois anos para poder se divorciar. Nesse período acabavam desistindo de uma nova corrida judicial para o divórcio, porquanto a separação já lhes conferia o resultado prático que almejavam, que era o da descontinuidade da convivência conjunta. Tal fato gerava uma série de uniões concubinárias em novos relacionamentos, porquanto a mera separação não gerava a possibilidade de novo casamento.

Lembrando que, até então, tudo tinha que ser feito perante um juiz. Veio o novo Código Civil em 2002 e o prazo para a separação foi reduzido, mas ainda havia necessidade de ordem judicial. Em 2007 veio a nova legislação que autorizou o feitio de divórcios via escritura pública, sem necessidade de intervenção judicial, no caso de concordância entre os cônjuges e inexistência de interesses de incapaz, mas os benditos prazos de espera ainda deveriam ser respeitados. A pressão social pela queda dos prazos de espera culminou com a promulgação da Emenda Constitucional nº 66, que alterou o artigo 226 da Constituição Federal, eliminando a necessidade de prazo de espera para o divórcio, podendo ser feito de modo direto.

Em outras palavras, pode-se dizer com convicção que, desde o início da história do Brasil, o divórcio só é plenamente livre desde meados do ano passado.

Sob o estrito ângulo da análise jurídico-social, após esta breve explanação, é fácil saber a razão do enorme aumento de divórcios no Brasil.
Ocorre que o nosso foco não é esse.

Apesar da nossa posição ser favorável a todo tipo de medida que facilite a liberdade das pessoas, não podemos deixar de tecer um comentário sobre essa movimentação social à luz da Bíblia. Não vamos, portanto, tecer críticas à iniciativa estatal de liberar de vez o divórcio, muito pelo contrário.

Atualmente, as pessoas vêm sendo completamente alijadas da Palavra de Deus e, cada vez mais, crescendo distantes do prumo bíblico. O sexo vêm sendo banalizado, de modo que é feito indiscriminadamente antes do casamento. Tais fatores, aliados ao ingresso da mulher no mercado de trabalho para compor a renda familiar, geraram mudanças comportamentais na sociedade. Os casamentos passaram a ocorrer em um momento mais tardio do que ocorriam antes.

Antes, o "dever ser" da sociedade, exigia o sexo no âmbito do casamento, então se casava cedo. Desse modo, o casamento fazia toda a diferença na vida das pessoas

Com a facilitação do divórcio, contudo, o casamento nada mais será do que um namoro. É a tônica do "que seja eterno enquanto dure".

O casamento não faz mais falta porque tudo que antes era próprio do casamento, agora pode ser feito fora dele, tal como fazer sexo, morar junto e, até mesmo, ter um filho, independentemente do relacionamento de ambos os pais.

Para que haja um casal na sua plena acepção, algumas adaptações devem ser feitas nos caráteres de ambos os cônjuges, o que se alcança somente com muito tempo e paciência. Não é da noite para o dia que o casal adquire a habilidade de se respeitar reciprocamente.

Atualmente, ninguém mais quer tolerar nada de negativo de ninguém, em nome de uma tal liberdade que acaba por formar seres humanos incompletos, insatisfeitos e, portanto, frustrados. O amor vem se dissociando mais e mais das relações interpessoais.

Lembre-se que aqui não vai uma crítica ao divórcio como oção legislativa para o fim do casamento, mas sim, à falta de responsabilidade com a qual as pessoas vêm assumindo seus compromissos. As consequências disso somente veremos daqui a alguns anos, quando a geração formada sob estes costumes estiver maior de idade.

Concluimos pedindo aos senhores que ouçam a crítica de Joseval Peixoto no link abaixo, que vai completamente na mesma esteira que a nossa.

Efusivo e cordial abraço

VOZ

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

GAYS X CRENTES: A Polêmica do Outdoor


do G1 - 18.08.2011
(clique aqui e acesse a notícia no original)
(Foto: Silva Júnior/Folhapress)

Prezados! Acompanhem atentamente a notícia abaixo e leiam nossos comentários ao final.

Os organizadores da Parada Gay de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, prometem contestar na Justiça outdoors colocados pela igreja evangélica Casa de Oração que citam mensagens bíblicas sobre homossexualidade. Os grupos gays reclamam de provocação, já que no domingo (21) ocorre a 7ª Parada do Orgulho Gay no município.
Segundo o pastor Antônio Hernandes Lopes, no entanto, o objetivo é apenas “expressar o que Deus diz a respeito da homossexualidade”. Nas frases, que citam a Bíblia, lê-se: “Assim diz Deus: ‘Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável...’”. Há ainda outras duas passagens relacionadas ao tema.
"Todos os seres humanos têm direito a expressar o que quiserem, mas têm o ano todo para fazer isso. Fazer na semana da diversidade é uma maneira de ataque, não tinha essa necessidade", afirma Agatha Lima, uma das responsáveis pela Parada Gay na cidade.
“Estamos aproveitando a oportunidade que eles estão divulgando a maneira de viver deles para expressar o que Deus diz a respeito”, rebate o pastor. Ele diz que o outdoor foi colocado em um ponto distante do trajeto da Parada Gay, justamente para evitar confrontos.
Mas não é o que diz Agatha Lima. "Esse outdoor é apenas um dos cinco que foram instalados na cidade. E esse, próximo à Câmara Municipal, está a um quarteirão do nosso Centro de Referência da Diversidade Sexual", diz.
O pastor da Igreja Casa de Oração refuta a acusação de homofobia: “É algo que já está divulgado há milhares de anos”, afirma Antônio Hernandes. “Nós amamos essas pessoas, oramos por elas, elas são bem-vindas, mas a vida, a forma que elas vivem, está contrária àquilo que Deus diz”, argumenta.

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Meus caros,

É lamentável que a comunidade evangélica ainda não tenha se conscientizado que suas investidas contra a homossexualidade estão sendo reputadas como tiros no próprio pé.

Desde quando idealizamos o blog, nossa intenção foi a de desmascarar a hipocrisia religiosa. Continuamos fiéis a este propósito. O Voz da Consciência é um espaço cristão protestante, mas nós somos democráticos e racionais.

Como já dissemos em outras oportunidades, não somos contra homossexuais. A Bíblia é contra o homossexualismo. Nisso o pastor que publicou o tal "outdoor" tem toda a razão. Por isso não devemos discriminá-los. Aliás, entendemos que a ideia do pastor não foi realmente discriminatória.

O problema não está ai!

Qualquer coisa que os evangélicos falam hoje acerca das suas crenças, e que de uma certa forma contraria os costumes da modernidade, é considerado discriminação contra quaisquer segmentos da sociedade. Não só os gays!

Assim, quanto mais somos incisivos e damos demonstrações públicas de nossas crenças, mais somos criticados como discriminatórios, mais fortalecemos todos estes movimentos e mais somos desprestigiados e desacreditados.

Não adianta nada onerar o erário da igreja e pagar uma propaganda dessas num outdoor. O efeito não é salvífico! Ao contrário, isso gera raiva no seio da sociedade, fazendo com que se inicie um gradativo processo de bloqueio social às coisas pregadas pelos crentes.

Quem crê na Palavra de Deus, sabe que o espírito do anticristo já se encontra em nosso meio. Por conta disso, está se desencadeando um movimento de franco desprestígio da Palavra de Deus e das coisas do Reino.

Isso pode ser uma coisa ruim aparentemente, mas nós enxergamos isso como cumprimento da própria Palavra de Deus.

A Bíblia diz que quando estiverem se aproximando os últimos anos da terra como a conhecemos, as pessoas se voltarão contra os valores defendidos pelos cristãos. É irreversível!

As coisas vão começar assim e vão piorar muito, quando for instaurado o governo global, que criará uma religião global e que proibirá qualquer culto ao nome de qualquer outro Deus que não seja o deus global. O governo global, a pretexto de que a religião é foco de intolerância e guerras no mundo, fará com que o mundo adore a um deus criado por eles para que as diferenças se extingam e reine a paz. As pessoas, cansadas da hipocrisia religiosa, obedecerão esse governo.

Será que vocês não atentam para essa realidade ou só nós é que temos essa leitura do Apocalipse?

Além desse fator, ainda existem as religiões reencarnacionistas, que são completamente indiferentes à sexualidade do indivíduo, e os aceitam com muito amor. Tudo isso porque o homossexual, que é gente como nós, também quer estar perto de Deus, também quer se espiritualizar, sem que ninguém venha incomodá-lo ou discriminá-lo.

Moral da história: eles acabam se espiritualizando em outro lugar que não conosco.

Sob esse estrito ângulo, não seria melhor nós amarmos os homossexuais e os aceitarmos nas nossas igrejas, ao invés de discriminá-los? Lembre-se que santidade é um processo gradativo. Quem sabe se eles frequentassem igrejas evangélicas normalmente, o Espírito Santo passasse a os incomodar internamente pela sua conduta e essa alma seria ganha para Jesus para sempre.

Por conta disso, cabe a nós, cristãos conhecedores da Palavra, não nos deixar levar por nossas paixões e convicções. Temos que voltar aos tempos da evangelização na igreja primitiva, com muita oração, conversa, mas mais importante de tudo: EXEMPLO DE VIDA.

Os crentes só conseguirão seduzir as pessoas a seguir os passos de Cristo, quando o seu modo de viver espelhar o próprio Cristo vivo.

Enquanto nós continuarmos a emitir nossa opinião sobre a vida dos outros, sem corrigir a nossa; enquanto continuarmos a falar da sexualidade do alheio, sem olhar para os nossos abusos com a fé dos outros, quando condicionamos o recebimento da Graça de Deus a certas contrapartidas pecuniárias, continuaremos a ser o fel da terra e a treva do mundo como todos os outros.

Antes de pagar um "outdoor" contra o homossexualismo, precisamos arrumar e moralizar o corpo de Cristo no Brasil. Precisamos deixar de ser corruptos; precisamos deixar de nos envolver maliciosamente com a política; precisamos parar de apelar para subterfúgios religiosos e olhar mais para a Palavra Viva da Verdade; precisamos nos preocupar menos com dinheiro e evangelizar mais; precisamos parar de enviar missionários das nossas igrejas para fazer "missões" em Paris, Roma, Milão, Bruxelas, Lisboa, Madri, Berlim, Atenas, Mônaco, em igrejas luxuosas, vestidos de gravata de seda, sapato de cromo alemão e ternos bem cortados, e começar a mandá-los para Mianmar, Camboja, Laos, Sudão, Lesoto, Cabo Verde, Congo, Chade, Tailândia, São Tomé e Príncipe, São Vicente e Granadinas, Butão, e todos os outros países em que portar uma Bíblia é considerado crime de morte. Quero ver se alguém se candidata.

CHEGA DE HIPOCRISIA PELO AMOR DE DEUS!

Um efusivo e cordial abraço a todos

VOZ DA CONSCIÊNCIA

terça-feira, 2 de agosto de 2011

LEMBRA-TE DE QUE ÉS MORTAL – MEMENTO MORI

"Vanitas", de Philippe de Champaigne (c. 1671)
 reduz-se a três características essenciais: vida, morte e tempo.


Prezados,

Há um brocardo latino que diz: memento mori ou lembra-te de que és mortal!

Você pode até achar que a idéia de morrer é ruim para você individualmente, mas não sabe o quanto isso o ajuda quando o assunto é a humanidade toda.

Sem a memento mori, o ser humano seria mais arrogante do que já é hoje; menos solidário do que já é hoje; menos empreendedor, porque não teria razão de deixar nada de bom para ninguém na terra, porque simplesmente não a deixaria.

A certeza da morte é a única coisa que mantém o ser humano no seu prumo.

Como a morte é uma coisa desconhecida, ela ainda é uma das poucas coisas que amedrontam as pessoas e, mesmo assim, o ser humano ainda é o que é, e faz o que faz.

O medo da morte deveria gerar nos corações das pessoas, a necessidade de se ter uma vida mais reta, digna, de cultivo de altos valores, de honestidade, de benevolência.

Mas mesmo assim o ser humano faz guerras, distribui mal as riquezas, é ganancioso, desrespeita o próximo, ignora Deus.

Aliás, não houvesse a certeza da morte, e a idéia de uma força superior nem sequer teria aparecido por aqui. Uma força divina só faz sentido se houver a morte.

A imortalidade da carne traria deletérias conseqüências para a humanidade.

Se os padrões morais de conduta estão cada vez mais combalidos, mesmo com o senso coletivo de que a morte é certa, a imortalidade da carne traria ao ser humano a ilimitabilidade. Nada seria páreo para nós.

A certeza da morte, portanto, por mais triste que seja, traz salutares limites ao ser humano.

A contrariu sensu, contudo, para o cristão, a morte é a grande esperança. Jesus nos promete uma imortalidade espiritual. Disse Jesus no Evangelho de São João capítulo 11, versículo 25: eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.

O salmista também manifestou-se sobre a morte, no capítulo 49, versículo 15: Mas Deus remirá a minha alma do poder da morte, pois ele me tomará para si.

O apóstolo São Paulo disse em 1 Coríntios, capítulo 15, versículo 54: E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.

Desse modo, por mais dolorida que seja a idéia da morte, preferimos ficar com a Palavra de Deus, porque o porvir que nos foi prometido está sendo preparado pelo próprio Cristo: na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também (Jo 14:2-3).

Reflitam nisso!

Um efusivo e cordial abraço.

VOZ DA CONSCIÊNCIA

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

LUTO: O ADEUS A ELZA

No último dia 28 de julho, quinta-feira, tu foste foi convidada para um encontro muito especial: foi a tua vez de conhecer Jesus pessoalmente!

É bem verdade que esse encontro se deu cedo demais, mas foi o próprio mestre quem marcou.

Quando resolveu te convidar para esse compromisso, chamou-te para com Ele caminhar e, conhecendo bem tua vida e tuas virtudes, queria recolher-te consigo para sempre.

No teu coração soou a dúvida de que muitos não acreditariam, outros aceitariam entristecidos, mas poucos compreenderiam o real sentido dessa passagem. Por outro lado, na tua consciência, retinia a doce voz de um anjo de Deus que dizia: "tu és agora mais importante para Ele no Reino!" E completou o anjo do Senhor: "não temais pois esta será tua nova morada, estas serão tuas novas funções e estes serão teus novos irmãos. Nesse lugar tu estarás livre da iniquidade e do sofrimento terreno e sobre o teu espírito derramar-se-á a paz!"

Tu, cansada que estavas da luta da vida, e certa de que combateu o bom combate, deixar-nos-ia, contudo, órfãos.

Porém, era mesmo chegada a hora!

Por mais que doesse em ti a ideia da partida, tu não tinhas mais condições de resistir a tão nobre convocação.

Eras tu mesmo a quem o Senhor procurava!

Tu então, inevitavelmente, aceitaste e foi-te.

Agora, a nós que ficamos, resta o agradecimento, a saudade, mas também a esperança de que um dia te reencontremos na Glória, na eternidade, à destra do Pai. Obrigado filha, irmã, mãe, tia, avó e bisavó Elza!