sexta-feira, 24 de abril de 2009

PARADOXO DE NOSSO TEMPO

Autor desconhecido

Hoje temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos.
Auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos.
Gastamos mais, mas temos menos.
Nós compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores.
Mais conhecimento e menos poder de julgamento.
Mais medicina, mas menos saúde.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos facilmente.
Ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais...
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida.
Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos.
Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência.
Temos maiores rendimentos, mas menor padrão moral.
Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade.
Esses são tempos de refeições rápidas e digestão lenta, de homens altos e caráter baixo, lucros expressivos, mas relacionamentos rasos.
Mais lazer, mas menos diversão.
Maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição.
São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis e moralidade também descartável e pílulas que fazem de tudo: alegrar, aquietar, matar.

Fonte: site http://www.jovenpan.com.br/

Nota do editor: clique no link abaixo e baixe o MP3 desta crônica na voz inconfundível de Roberto Müller.
http://p.audio.uol.com.br/jovempan2/www/mp3/2009/01/21/PARADOXO2009.mp3

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta-feira da paixão - Dia para se comemorar ou para se lamentar?

Prezados Leitores,

Hoje é sexta-feira da paixão! Num dia como o de hoje, o nosso Senhor estava lá na cruz recebendo um castigo que era direcionado a mim e a você. Todavia, Deus, na sua infinita misericórdia, preferiu cortar na própria carne, enviando o seu filho unigênito para nos redimir de todo e qualquer pecado. Hoje, portanto, somos libertos por Jesus!

Nos tempos mais antigos da nossa sociedade, dias como os de hoje eram pautados pela restrição, pela tristeza, pelo luto. Não se podia escutar música, não se podia dar demonstrações de alegria, os espelhos eram cobertos em algumas casas mais ortodoxas (o porquê não me perguntem). Nalgumas famílias as mulheres se utilizavam de véus para cobrir os rostos. Enfim!

Mas qual a razão disso tudo? Porque essas pessoas praticavam estas condutas? Porque Jesus havia morrido numa sexta-feira como esta!

Mas a morte de Jesus é algo para se lamentar? O falecimento do mestre é fato que deve deixar em estado de luto o cristão mais instruído? Evidente que não!

Pergunte-se e responda rapidamente: num dia como esse, o nosso Senhor estava sendo preso, humilhado, tendo seu corpo dilacerado e morto em vão? Não! Ele estava fazendo isso por nós! Por mim e por você! Ele pensou em mim e em você e em todos.

Podemos dar vários exemplos de pessoas que morreram em prol de uma causa: Ghandi morreu pela libertação da índia; Benazir Bhutto morreu por um paquistão livre de terroristas; Tiradentes morreu pela independência do Brasil; Sir William Wallace morreu por uma Escócia livre do governo despótico inglês.

Mas e Jesus? Só Jesus Cristo de Nazaré morreu por todos. Ele não morreu por uma causa. Ele morreu por todas as causas. Ele não morreu por um ideal, ele morreu por todos os ideais. Alguns morreram por alguns, mas só ele morreu por todos!

A páscoa judaica simboliza a libertação do povo de Israel das garras dos faraós egípcios, que eram a elite global da época. Moisés encabeçou o movimento do povo judeu à Canaã, terra que Deus havia prometido a este povo.

Deus separa uma nação terrena, um território terreno e um governo celestial para propciar o nascimento daquele que libertaria definitivamente o ser humano do julgo do pecado. Quem entende um pouco de direito sabe que nação, território e governo são os elementos de um Estado. O exército de Israel se incumbia de lutar contra as nações ímpias que habitavam a terra, de modo que além daqueles três elementos, Israel conseguia proporcionar soberania no seu território. Assim, nação, território, governo e soberania, formava o Estado celestial de Israel.

Milênios depois, nasce um menino que iria ser um divisor de águas na história da humanidade: Jesus. Este menino impactou tanto a história, que o tempo passou a ser contado antes e depois dEle.

Este homem veio e se deu em sacrifício pela libertação do ser humano daquilo que o aprisionava no reino das trevas: o pecado. Assim, Jesus, com sua morte vicariante, libertou a humanidade. Éramos nós que tínhamos que morrer no lugar dele, porque nós somos os pecadores e o salário do pecado é a morte.

Mesmo assim, você ainda continua lamentando a morte de Jesus? Vou lhe dar mais um alento!

Não obstante sua morte tenha libertado a humanidade, você ainda poderia dizer: libertou-me, porém, está ele no inferno agora sofrendo no meu lugar!

Não! Como você já deve estar careca de saber, Jesus ressuscitou. Ele não esta no inferno! Ele foi habitar a destra do Pai, no trono branco, onde nós estaremos para prestar contas de nossas vidas um dia.

Ele venceu a morte, levou cativo o cativeiro e mostrou para você como viver em paz e em santidade com Deus e com o próximo.

Portanto meus caros, chega de lamentar a morte de Cristo! Vamos vivenciar esta bênção para todo o sempre. Vamos comemorar o dia em que você deveria ter ido ao sacrifício e alguém que não tinha nada com isso foi lá no seu lugar.

Tire essa cara de luto do rosto. Anime-se. Jesus está vivo!!!

Um grande abraço

BARROS