segunda-feira, 29 de novembro de 2010

NO REVERSO DA MEDALHA: Deputado Jair Bolsonaro declara que palmada pode fazer um filho gay vira...



Preclaros leitores,

Ainda repercutindo o texto postado hoje sobre os Homossexuais, a Homofobia, o Evangelho e o Direito, gostaria de deixar o link deste vídeo postado no Youtube, que mostra o deputado Jair Bolsonaro, no programa Manhã Maior da RedeTV, no exercício do seu direito de expressão, mas contrariando frontalmente o conteúdo do nosso texto abaixo. Assista o vídeo e leia o texto e diga-nos qual postura você acha mais adequada ao evangelho!

Efusivo e cordial abraço

A Voz da Consciencia

OS HOMOSSEXUAIS, A HOMOFOBIA, O EVANGELHO E O DIREITO

Preclaros leitores

Como já é de conhecimento dos senhores, o nosso espaço na internet é totalmente democrático e aberto a todo o tipo de discussão que envolva os nossos temas-raiz. Hoje eu gostaria de comentar um pouco sobre a correlação entre os homossexuais, a homofobia, o evangelho e o direito.

Vimos nas semanas que se passaram, por meio dos telejornais e da mídia em geral, que a Avenida Paulista e suas adjacências têm sido palco de episódios de intolerância de grupos urbanos que se recusam a aceitar a presença dos “gays” na sociedade. Todavia, esse comportamento não vem de agora.

Como sabemos, o homossexualismo sempre foi um tabu há centenas de anos. Segundo fontes da Wikipédia: Ao longo da história da humanidade, os aspectos individuais da homossexualidade foram admirados ou condenados, de acordo com as normas sexuais vigentes nas diversas culturas e épocas em que ocorreram. Em uma compilação detalhada de materiais históricos e etnográficos de culturas pré-industriais, ‘forte desaprovação da homossexualidade foi relatada em 41% das 42 culturas; aceita ou ignorada por 21% e 12% não relataram tal conceito. Das 70 etnografias, 59% relataram a homossexualidade como ausente ou rara em frequência e 41% a relataram como presente ou como não incomum.’ Em culturas influenciadas pelas religiões abraâmicas, a lei e a igreja estabeleciam a sodomia como uma transgressão contra a lei divina ou um crime contra a natureza. A condenação do sexo anal entre homens, no entanto, é anterior a crença cristã.

Mesmo com toda a “demonização” que sempre envolveu esse comportamento, o chamado “movimento homossexual” vem conseguindo vitórias em todo o mundo, com a obtenção de avanços no reconhecimento de eventuais direitos existentes nas relações homoafetivas.

Hoje em dia, o movimento luta pelos direitos dos seus afiliados, dando inclusive assessoria jurídica aos companheiros e com a realização de eventos públicos de alto prestígio das autoridades municipais, porquanto se tornou atração turística que gira milhões de reais todo ano.

Em vista desses avanços, os segmentos mais conservadores da sociedade civil vêm se insurgindo cada vez mais contra o homossexualismo em todas as suas vertentes. Há quem discorde de maneira pacífica, mas há aqueles que querem utilizar-se de violência contra os homossexuais.

O Brasil ainda está deveras reticente quanto ao reconhecimento de direitos nas uniões homoafetivas, tendo em vista o lobby dos já mencionados segmentos conservadores da nossa sociedade.

O saudoso professor Miguel Reale, eminente jurista da Faculdade de Direito do Largo São Franscico (USP), coordenador do anteprojeto de lei que perpetrou o Novo Código Civil Brasileiro (2002), na sua prestigiadíssima “Teoria Tridimensional do Direito”, leciona que o Direito possui um tríplice aspecto, não se resumindo simplesmente na lei positivada pelo Estado. Assim, o Direito seria a combinação de fato, valor e norma.

Ainda segundo o mestre, a mudança dos fatos gera uma revisão dos valores e, consequentemente, a alteração da norma. Assim, o Direito é uma ciência que acompanha os anseios e os valores de uma sociedade. Quando essa fórmula sofre alteração, isso fatalmente se refletirá na norma.

A nossa intenção não é problematizar o tema no plano jurídico, mormente no plano da filosofia do Direito, mas esses dois parágrafos são importantes na construção do nosso raciocínio.

Com vistas na doutrina de Miguel Reale, vimos que ao redor do mundo os homossexuais já obtiveram uma série de conquistas, que são fruto da alteração dos valores sociais refletidos nas normas. Muitos países já o fizeram. O Brasil, sempre na retaguarda das mudanças sociais, vem se quedando inerte.

A despeito da nossa fé no Evangelho do Senhor Jesus Cristo; apesar da nossa crença irrestrita na Palavra de Deus, não podemos desprezar que os homossexuais têm sofrido represálias pessoais de todo absurdas.

No âmbito jurídico não existe qualquer reconhecimento de direitos civis aos homossexuais, mas tão somente a concessão de alguns direitos previdenciários em decisões isoladas da Justiça Federal, que não chegaram a espraiar seus efeitos para todo o Brasil.

Juridicamente falando, mesmo sem a tutela estatal, os homossexuais assinam contratos, celebram negócios jurídicos em comum, vão morar juntos, são arrimos de família, fazem planejamento familiar como todas as pessoas ditas “normais”, de modo que precisam ter os seus direitos civis reconhecidos.

Não adianta o Direito fechar os olhos para uma realidade que já está ocorrendo. Os homossexuais são seres humanos como quaisquer outros, e merecem ser tratados com dignidade, cabendo ao Estado a promoção dessa dignidade por meio dos instrumentos constitucionais postos a sua disposição a fim de, primeiro conferir a essa situação o status de relação jurídica e, em segundo, regular essa situação jurídica. Se os fatos e os valores mudaram, a norma também deverá ser alterada.

O não reconhecimento desses direitos pelo Estado, além de nada afetar na redução da homossexualidade, tornará o ser humano homossexual alguém marginalizado, alijado e indigno de ter uma participação social ativa, com os diferenciais que cada ser possui, ao contrário, somente alimentará a legitimidade de grupos de intolerantes que se utilizam da violência para fazer valer as suas idéias.

Sem a tutela do Estado, permitiremos que seres humanos sejam legitimamente vítimas de violência, pelo simples fato de querer fazer consigo mesmo aquilo que entenda melhor para a sua vida e para a sua felicidade, ou seja, os abusos continuarão.
Se os grupos intolerantes e preconceituosos já são ruins, o pior de tudo é ver membros da comunidade cristã participando desses grupos. O cristão, até sob o ponto de vista bíblico, não pode ser contra tudo isso.

Segundo a nossa regra de fé, a homossexualidade é condenada como pecado de morte espiritual. Temos todo o direito, até mesmo em condição constitucional, de professar essa interpretação bíblica. Temos o direito de ensinar isso aos nossos filhos, mas isso significa que devemos sair por ai julgando e condenando homossexuais? Será que foram essas as palavras de Jesus para o mundo?

Vamos nos questionar: se você fosse essa pessoa, você gostaria de ser violentado? Você gostaria de passar por apuros, ficando privado do seu trabalho e das suas atividades cotidianas porque foi espancado no meio da rua?

O Jesus que eu conheço é um Deus que abriu mão temporariamente da sua divindade, para se fazer homem. Ele sabe tudo o quanto um ser humano passa. Nas suas palavras mais marcantes, Ele nos ordenou que amássemos ao próximo como a nós mesmos. Ele fez isso? Fez! Ele se assentava com prostitutas, criminosos, vadios e toda a pérfida camada da sociedade. Aliás, é para os pecadores que Ele veio. Para salvar-nos do pecado.

A santidade hipócrita desses grupos cristãos é solo fértil para a intolerância, o preconceito, a violência.

Não somos e nem queremos ser ativistas das causa homossexual, muito ao contrário: temos preceitos bem arraigados na Palavra, mas não podemos tolerar a ignorância. Assim, cabe aos cristãos não o julgamento, mas a oração. Se o cristão acreditasse no poder da sua oração, ao ver um homossexual, relacionar-se-ia normalmente com ele, trabalharia ao lado dele sem discriminá-lo, tratando-o com muito respeito. Jamais invocaria contra ele versículos bíblicos que condenam sua prática, mas estaria sempre em oração para que Deus tenha misericórdia.

É evidente que, do mesmo modo que eles merecem respeito, nós cristãos também merecemos respeito ao professar nossa crença.

Devemos permitir o casamento civil de pessoas do mesmo sexo, mas não impingir às igrejas cristãs a obrigação de aceitar um casamento nessa condição, por exemplo.

Somos pessoas inteligentes e sabemos distinguir o âmbito civil do âmbito confessional. Defendemos o reconhecimento de todas as liberdades públicas. É mais ou menos assim: não concordo com o que você diz, mas morro pelo seu direito de dizer o que você diz.

Se o nosso Deus nos conferiu livre arbítrio, quem somos nós para barrarmos os homossexuais de um pleno convívio social? Eles têm o direito de fazer os que eles quiserem com a vida deles, ainda que isso contrarie frontalmente o Evangelho de Cristo. O julgamento será feito pelo próprio Jesus, no tempo próprio.

Assim, em síntese, enquanto o Direito não regular os fatos que já estão acontecendo entre os seres humanos homossexuais, legitimar-se-á a homofobia como prática corriqueira na sociedade com pseudo respaldo no Evangelho.
Vamos parar com tanta ignorância, pelo amor de Deus!
Efusivo e cordial abraço
A Voz da Consciência

sábado, 20 de novembro de 2010

CARTA DE SATANAS

Anônimo

Ontem eu te vi quando começava o seu dia. Acordou e nem sequer orou ao seu Deus. Ou melhor, durante todo o dia você não orou, e nem lembrou de abençoar sua comida. Você é muito ingrato para com o seu Deus, e isso em você me agrada muito. Eu também gosto da enorme fraqueza que sempre demonstra no que diz respeito ao seu crescimento espiritual, em ser um cristão.
Raramente lê a Bíblia e quando faz está cansado. Não medita no que lê, ora quase nada, além disso, muitas vezes diz palavras que não analisa. Por qualquer pretexto chega tarde ou falta ao seu culto de ensino. E o que falar de suas murmurações? Temos assistido muitos filmes juntos, sem falar nas vezes que fomos juntos ao teatro. Lembra daquele dia da tua fraqueza com aquela linda pessoa? Oh como foi bom!

Mas o que mais me agrada é que você não se arrepende.

E que sabe que é jovem e tem que aproveitar a vida, pensa só na carne e acredita que precisa ser salvo para a eternidade. Não há duvida você é um dos meus.

Amo as piadas vergonhosas que você conta e que também escuta. Você ri delas, eu também rio de ver um filho de Deus participando disto. O fato é que nos sentimos bem. A musica vulgar e de duplo sentido que você escuta me agrada demais. Como você sabe quais são os grupos que eu gosto de escutar? Também adoro quando murmura e se revolta contra o seu Deus.

Sinto-me feliz quando vejo você dançando e fazendo estes movimentos sensuais, eles me fascinam. Como isso me agrada!!! Você quer se encontrar comigo qualquer dia destes???

Certamente quando você está se divertindo saudavelmente, fico triste, mas sem problema, sempre haverá outra oportunidade. Tem vezes que me faz coisas incríveis, quando da mal exemplo as crianças ou quando os autoriza para perderem a sua inocência através da televisão, musicas ou coisas do gênero. Eles são tão espertos que imitam facilmente tudo o vêem. Muito obrigado.

O que mais me agrada é que poucas vezes tenho que te tentar, quase sempre cai por conta própria. Você busca os melhores momentos, se expõe as situações perigosas, me dando lugar!

Se tivesse cabeça mudaria de ambiente e de companhias; buscaria a palavra de Deus e entregaria realmente a tua vida aquele que você chama de Deus e, ainda mais, viveria o resto de seus anos sob a orientação do Espírito Santo.

Não tenho costume de enviar este tipo de mensagem, mas você é tão acomodado espiritualmente que não acredito que vá mudar nada.

Não me entenda mal, eu te odeio e não te dou a mínima. Se eu te busco é porque você me satisfaz com as tuas atitudes e faz cair em ridículo a Jesus Cristo.


Assinado: Teu inimigo que te odeia: Satanás ou como queira me chamar.

CANSADO DO PÃO E CIRCO NAS IGREJAS

Preclaros leitores,
O texto abaixo, que foi extraído de um blog co-irmão, reflete bem o momento das igrejas brasileiras, mormente as protestantes, e revela muito do que eu penso sobre isso.
Peço que leiam este texto e postem seus comentários, que são sempre bem vindos!
Um abraço
O Editor
**********
Por Hermes C. Fernandes
do genizahvirtual.com

Vivemos na Era do Entretenimento, e não poucas vezes confundimos a sensação de sermos entretidos com a genuína alegria.
Foram os romanos que concluíram que a melhor maneira de manter a ordem social do império era distraindo seus cidadãos com todo tipo de entretenimento. O império gastou fortunas na construção de estádios, teatros, banhos públicos, etc. Tudo para garantir a boa ordem. Surgia, então, o lema “Pão & Circo”, tão vastamente adotado por outros modelos de domínio político ao longo da História.
Você sabia que muitas leis importantes, contrárias ao bem comum, são votadas discretamente durante o período de comemorações populares, como os eventos esportivos de grande magnitude? Aproveita-se enquanto o povo está distraído, celebrando, entretido, para engendrar todo tipo de projetos danosos à população.

Portanto, podemos afirmar que o entretenimento serve à manutenção do Status Quo. Porém, o reino de Deus levanta outra bandeira, a da alegria. Contrariando o espírito do império romano, Paulo escreve aos seus cidadãos: “Pois o reino de Deus não é comida nem bebida, mas JUSTIÇA, PAZ e ALEGRIA no Espírito Santo” (Rm.14:17). Era como se Paulo dissesse: O Reino de Deus não é Pão nem Circo! Em vez disso, a proposta do reino de Deus se resume na tríade: Justiça, paz e alegria.

Poderíamos falar muito mais sobre a justiça e a paz. Porém neste ensaio, quero ater-me à alegria, revelando-a como antítese do entretenimento.

Enquanto o entretenimento serve ao Status Quo, fazendo nuvem de fumaça para que ninguém perceba todo tipo de injustiça cometida, a alegria no Espírito é resultado da implementação da justiça, que por sua vez, produz também a paz. Veja o que diz o profeta Isaías: “E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre” (Is.32:17). O sábio Salomão dá o arremate: “A execução da justiça é alegria para o justo” (Pv.21:15). Assim como a Trindade Divina é indissolúvel, esta tríade também o é. Sem justiça não há paz, e sem paz, não há alegria.
As pessoas se entretêm para esquecer os problemas. A alegria do Espírito é a celebração consciente da paz e da justiça.

Esta alegria pode ser celebrada mesmo antes que se veja manifestada a justiça do reino, pois é alimentada pela certeza de que em breve ela se manifestará plenamente. Como cristãos, nossos olhos se voltam para o futuro, nos fazendo vislumbrar uma Era em que a justiça e a paz se beijarão (Sl.85:10). Nossa celebração, portanto, é movida pela fé, pela certeza de que Deus tem as rédeas da História bem seguras em Suas mãos, e que, por fim, a justiça prevalecerá contra a iniqüidade, e o amor sobre o ódio. No dizer de Salomão, “a esperança dos justos é alegria” (Pv.10:28). Portanto, ela é a celebração antecipada que se justifica na certeza da esperança e da fé. Assim como Mirian fez ressoar seus tamborins tão logo os hebreus atravessaram o Mar Vermelho, quarenta anos antes de adentrarem a Terra Prometida, os cristãos celebram a justiça do Reino de Deus, antes mesmo que se manifeste plenamente entre os homens.

Não há nada de mais entreter-se. O que não se deve é eleger o entretenimento como o objetivo de nossa existência.

Quem não sonha com uma casa na praia, deitado numa rede estendida na varanda, tomando água de côco? Se acharmos que isso é que é felicidade, estamos conformados aos valores sobre os quais nossa civilização foi edificada. Estamos na contramão do Reino de Deus.

O alvo de nossa existência deve ser atingir o propósito estabelecido por Deus para as nossas vidas. A felicidade tão sonhada deve ser encarada como um bônus, e não como um alvo supremo a ser perseguido. Já foi dito que felicidade não é o destino, mas a jornada. Encontramos a felicidade à medida que percebemos que nossa existência cumpre a um propósito maior e mais abrangente que ela.

Deveríamos nos envergonhar de ter elegido coisas banais como aquilo que nos traz alegria. Posses materiais, formação intelectual, e tantas outras coisas deveriam ser vistos como instrumentos pelos quais podemos servir aos outros, e não como bens supremos.

Nossa relação com Deus não deve ser pautada na expectativa de resultados benéficos para nós mesmos. Nem sempre nossos anseios serão alcançados.

Veja a conclusão a que chega o profeta Habacuque:
“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide, ainda que o produto da oliveira falhe, e os campos não produzam mantimento, ainda que as ovelhas sejam exterminadas, e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Hab. 3:17-18).

Um dos efeitos colaterais da chamada teologia da prosperidade é a profunda frustração experimentada pelos crentes quando suas expectativas não são alcançadas. Para eles, Deus é como um gênio da lâmpada, que existe para atender aos seus pedidos.

Habacuque nos convida a experimentar uma relação com Deus, onde nossa alegria é preservada independente dos resultados. Qualquer um poderia parafrasear esta oração, contextualizando-a à sua realidade. “Ainda que eu fosse demitido do meu emprego... que meu casamento resultasse num divórcio... que meu corpo se fragilizasse a ponto de adoecer... todavia eu me alegrarei no Senhor! Nada mais subversivo que isso! Isso explica como os cristãos primitivos eram capazes de entregar seus corpos ao martírio, sem com isso se deprimirem, ou mesmo, acusarem a Deus de ser injusto.

Deus é a fonte de nossa alegria. Todas as demais coisas são passageiras, e quando muito, meros canais pelos quais Deus manifesta Seus cuidados. Às vezes esses canais ficam obstruídos, porém a fonte jamais deixa de jorrar.

Quando Davi se viu ameaçado de perder tudo, inclusive seu reino, por causa do seu pecado, ele orou:
“Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a ALEGRIA DA TUA SALVAÇÃO, e sustém-me com um espírito voluntário. Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão” (Salmos 51:10-13).
Ele não fez questão de preservar seu trono, suas posses, sua posição. Em vez disso, Davi suplicou para que o Espírito de Deus não Se lhe ausentasse. Rogou para que lhe fosse restituída a alegria da salvação.
Hoje em dia, fala-se muito em restituição. As pessoas oram como se cobrassem de Deus: Senhor, eu quero de volta o que é meu! Quanto atrevimento! Sabe o que elas estão declarando com isso? Que seus corações estão nas coisas que possuíam, e que eventualmente vieram a perder.

Já ouviu alguém rogando por este tipo de restituição? Senhor, restitui-me a alegria da tua salvação!

Não se trata da salvação em si, uma vez que esta é um dom irrevogável. Ninguém é salvo segunda vez (no sentido soteriológico da palavra). Mas trata-se da alegria desta salvação.

Quando perdemos a alegria da salvação, começamos a buscar compensação. É como uma mesa em que uma das pernas está mais curta que as outras, precisando de um calço.

O que tem empurrado muita gente para o pecado é a ausência desta alegria. Então, compensam na pornografia, no caso extraconjugal, na jogatina, etc.

Sabe por que muitas igrejas só enchem quando oferecem algum tipo de entretenimento aos seus membros? Simplesmente porque esses perderam a alegria de Sua salvação. Os pastores são obrigados a recorrer a todo tipo de estratégia, quer campanhas mirabolantes, bailes gospel, e outros. A palavra por si só já não exerce qualquer atração sobre tais cristãos. Bem diferente de Jeremias, que declarou: “Achadas as tuas palavras, logo as comi; elas me foram gozo e alegria no coração, pois pelo teu nome me chamo, ó Senhor, Deus dos Exércitos.” (Jeremias 15:16).

O completo desinteresse dos cristãos pela Palavra revela o quanto perderam da alegria da salvação. Alguns cultos têm uma hora e meia de música e apenas dez minutos dedicados à Palavra. E quando o pastor começa a pregar, as pessoas começam a bocejar de sono, se levantam para ir ao banheiro, conversam entre si. É uma calamidade!

Outros só se alegram com o espetáculo. Tem que haver exorcismo, com demônios sendo subjugados, com manifestações extraordinárias. Sem isso, as pessoas não se dão por satisfeitas. O pastor parece encarnar o personagem principal do filme "O Gladiador". O púlpito se torna a arena, onde os poderes das trevas são desbancados pelo poder da unção na vida do homem de Deus.

Quando os discípulos voltaram de sua primeira empreitada missionárias, contavam com alegria sobre os sinais que haviam protagonizado. Como que jogando um balde de água fria em seu entusiasmo, Jesus disse:
“Mas não vos alegreis porque os espíritos se vos submetem, alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus. Naquela mesma hora ALEGROU-SE Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas. Assim é, ó Pai, porque assim te aprouve. Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém sabe quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular: Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes. Pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vedes, e não o viram, e ouvir o que ouvis, e não o ouviram” (Lc. 10:20-24).
É claro que há um elemento espetacular no anúncio das boas novas do Reino. Jesus disse que se os espíritos se Lhe submetiam, era porque era chegado o Reino dos Céus. Até aí, tudo bem. O problema é quando o espetáculo se torna um fim em si mesmo. Ficamos viciados nisso. Torna-se mais um entretenimento. Em vez disso, devemos nos alegrar por ter nossos nomes arrolados no céu. O que significa isso? Alegrar-se na salvação que nos alcançou em Cristo Jesus. Alegrar-nos por havermos sido escolhidos a dedo por Deus, a fim de que por nós Sua justiça e paz alcancem a todos.

Algo me chama a atenção nesse texto de Lucas. Preste bem atenção: “Naquela mesma hora alegrou-se Jesus no Espírito Santo”. Isso te diz alguma coisa? O que provocou em Jesus tamanha alegria? Basta ler a continuação do texto para obtermos a resposta. Jesus agradece ao Pai por haver escondido tais coisas aos sábios e revelado aos pequeninos. E voltando para discípulos, parabenizou-os porque muitos reis e profetas gostariam de ver o que eles viam, e ouvir o que ouviam. A alegria sentida e expressada por Jesus se devia à revelação que o Pai Lhe confiara, e agora havia sido partilhada com os Seus.

Pastores, não se deixem seduzir pelos aplausos! Não façam da pregação uma performance em busca de auto-afirmação.

A mesma alegria que sentimos ao devorarmos a Palavra, alimentando-nos dela, deveríamos sentir quando a compartilhamos com os demais. Quão gratificante é ver o brilho nos olhos, o semblante de satisfação naqueles que a recebem. Não tem dinheiro que pague. Este é o meu salário como pregador. Nossa alegria aumenta cada vez que a partilhamos com os demais

Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2010/11/cansado-de-pao-e-circo-nas-igrejas.html#ixzz15rN43OWc

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

OS MICROGENERAIS BRASILEIROS

Preclaros leitores,

Gostaria de utilizar o nosso espaço para lhes contar somente fatos agradáveis e que, além de engrandecer a alma e o espírito, acrescentam muito no nosso trato social. Contudo, isso infelizmente não é possível.
No dia de hoje, pouco antes do almoço, estava eu trabalhando honestamente, ganhando o meu pãozinho diário, quando recebi uma ligação da portaria do meu prédio dizendo que a energia estava sendo cortada por causa de uma conta de setembro do corrente. Imediatamente dirigi-me ao meu apartamento, quando fui informado de que já havia sido feito o corte.
Pago sempre minhas contas pela internet e meus recibos ficam digitalizados no computador. Sem energia para ligá-lo, não tive como solicitar a religação, posto que não tinha o comprovante. Tinha certeza absoluta de que a conta estava paga.
Peguei a conta do mês de referência. Dirigi-me ao banco. Paguei-a novamente para poder ter o comprovante e solicitar a imediata religação.
Quando liguei para a AES Eletropaulo, fui desrespeitado como consumidor e como ser humano, porquanto me deram o prazo de 24 horas para a religação. Caso eu a quisesse no prazo máximo de 4 horas, pagaria uma taxa extra de R$36,00. Fiz o que tinha que fazer.
Quando estou chegando no meu prédio, avistei o agente da AES Eletropaulo que ainda fazia outros cortes em imóveis da mesma rua.
Solicitei ao cidadão que me fizesse imediatamente a ligação, porque havia pago a conta duas vezes e precisava daquilo imediatamente.
Para a minha supresa absoluta, o agente me solicitou um "café"!!! Isso mesmo! Pasmem! Disse-me que a ordem de religação ainda não havia "caído para ele" e que ele estava me fazendo um favor e que, portanto, teria que "adiantar um café" para ele. Esse café que ele pediu é aquele café mesmo que você está pensando - propina!!!
Disse a ele que não ia dar mais nada, porque já havia pagado a conta duas vezes e ainda ia pagar a taxa extra de religação imediata e que se ele quisesse poderia não ligar, que a unidade de religação apareceria em breve (provavelmente ele mesmo, mais tarde, já que estava o dia inteiro prestando serviços - ou desserviços - na região).
Supliquei que ele me religasse a luz porque tinha um filho pequeno e não poderia ficar às escuras. Ele olhava para mim me esnobando, como um juiz que olha para a cra de um réu, desconfiando da minha honestidade e dizendo que eu estava em atraso sim e que a empresa nunca corta a luz de quem está em dia com as prestações.
Disse a ele que não recebi sequer um aviso prévio do corte. Ele me disse que não era desculpa porque nas contas posteriores ao não pagamento vem a menção a respeito do débito e do corte.
O problema é que ninguém se atém a esses dados. Pagamos a conta e pronto! Não ficamos lendo a conta!
Religada a minha energia elétrica, ficaram algumas conclusões que você já deve ter pensado consigo:
- Sobre a AES Eletropaulo: O sistema é péssimo! Um descalabro o sistema de aviso de corte. Qualquer TVA, NET, Telefônica, etc., da vida, no caso de não pagamento, fazem questão de avisar o cliente por várias vezes, mandando cartas de cobrança etc, etc, etc. Se o mês vira sem pagamento, eles mandam uma via totalizadora com as prestações em atraso e os encargos, para pagamento conjunto com a conta do mês. E vejam que eles nem trabalham com serviços tão essenciais como a energia.
O pior disso tudo é que eu não posso chegar para a AES Eletropaulo e dizer: "não quero mais os seus serviços, porque a outra empresa presta um serviço melhor do que vocês". Eles não têm concorrentes!
- Sobre os microgenerais brasileiros: você já deve ter se deparado com essa situação. Você precisava ver o jeito que o "juiz" da Eletropaulo me olhava! Ele ficava me encarando e olhando para a conta de luz paga na fente dele e, na cabeça dele, passava um letreiro: ligo ou não ligo a luz pra esse mané que quer me enrolar!
É impressionante como no Brasil existem esse microgenerais investidos do poder de decidir se você terá ou não energia elétrica, água ou TV. Esses miniditadores de uniforme e crachá deveriam ser melhor preparados para atender a população que, na sua maioria, no exercício de suas profissões, não vivem pedindo "café" para cumprir uma obrigação legal sua.
Também trabalho com público e procuro sempre oferecer um serviço melhor a cada dia, porque o meu pagamento é a ajuda que dou aos outros e o reconhecimento dos meus patrões. Esses pilantras nunca poderão crescer, porque nunca oferecerão um serviço melhor, de modo que se garantem com os seus "cafés".
Esses desgraçados ainda acham que tem jeitinho para tudo e vivem suas vidas praticando as suas microextorsões e os seus microgolpes que, se formos analisar a fundo, unidos eles representam grandes golpes na população. Não podemos tolerar esses miseráveis desonestos!
Quando me mudei e pedi a instalação da TVA em minha residência, o agente da empresa me ofereceu desbloqueio total do conversor, prometendo que abriria todos os canais, inclusive os pay-per-view e adulto, pela bagatela de R$600,00, com dois anos de "garantia". Eu disse a ele que parasse com aquela conversa porque eu não era adepto dessa prática.
Se você acha que burlar o sistema de TV, bem como outros, lhe traz alguma vantagem, saiba que você está sendo tão idiota quanto esses microgenerais. Será que você não percebe que a empresa nunca fica com o prejuízo? Ela lança todos os seus prejuízos sobre os trouxas que pagam honestamente pelo serviço, como é o meu caso! Vamos parar de ser como os miniditadores de uniforme e crachá.
Será que o Brasil nunca vai mudar? Até quando nós seremos uma nação pautada por valores morais de baixo escalão? Até quando teremos que suportar tantos flanelinhas da vida privada que nos afetam sem que percebamos?
Faço um apelo aos meus poucos leitores! Não dá mais! Como vamos cobrar um Congresso Nacional descente, se os nossos representantes nada mais são do que o protótipo da sociedade?
Se o que vemos por lá não nos agrada, porque é o microcosmo, a amostragem da sociedade brasileira, significa que também não devemos estar muito contentes com o restante dela.
A honestidade é valor largado às traças nos dias de hoje, lamentavelmente.
Vamos mudar essa realidade! Vamos proporcionar aos nossos filhos um país melhor!
Um efusivo e cordial abraço.
Rodrigo Barros

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A FELICIDADE É UMA OBRIGAÇÃO DE MERCADO

por Arnaldo Jabor (O Estado de S. Paulo em 03.08.10)
Desculpem a autorreferência, que é vitupério - mas, estou terminando meu filme A Suprema Felicidade, que me tomou três anos, entre roteiro, preparação e filmagem. Agora, sairá a primeira cópia.

Amigos me perguntam: "Que é essa tal de A Suprema Felicidade? Onde está a felicidade?" Eu penso: que felicidade? A de ontem ou a de hoje?

Antigamente, a felicidade era uma missão a ser cumprida, a conquista de algo maior que nos coroasse de louros; a felicidade demandava "sacrifício". Olhando os retratos antigos, vemos que a felicidade masculina estava ligada à ideia de "dignidade", vitória de um projeto de poder. Vemos os barbudos do século 19 de nariz empinado, perfis de medalha, tirânicos sobre a mulher e os filhos, ocupados em realizar a "felicidade" da família. Mas, quando eu era criança, via em meus parentes, em minha casa, que a tal felicidade era cortada por uma certa tristeza, quase desejada. Já tinha começado o desgaste das famílias nucleares pelo ritmo da modernidade.

Hoje, a felicidade é uma obrigação de mercado. Ser deprimido não é mais "comercial". A infelicidade de hoje é dissimulada pela alegria obrigatória. É impossível ser feliz como nos anúncios de margarina, é impossível ser sexy como nos comerciais de cerveja. Esta "felicidade" infantil da mídia se dá num mundo cheio de tragédias sem solução, como uma "disneylândia" cercada de homens-bomba.

A felicidade hoje é "não" ver. Felicidade é uma lista de negações. Não ter câncer, não ler jornal, não sofrer pelas desgraças, não olhar os meninos malabaristas no sinal, não ter coração. O mundo está tão sujo e terrível que a proposta que se esconde sob a ideia de felicidade é ser um clone de si mesmo, um androide sem sentimentos.

O mercado demanda uma felicidade dinâmica e incessante, cada vez mais confundida com consumo, como uma "fast-food" da alma. O mundo veloz da internet, do celular, do mercado financeiro nos obriga a uma gincana contra a morte ou velhice, melhor dizendo, contra a obsolescência do produto ou a corrosão dos materiais.

A felicidade é ter bom funcionamento. Há décadas, o precursor McLuhan falou que os meios de comunicação são extensões de nossos braços, olhos e ouvidos. Hoje, nós é que somos extensões das coisas. Fulano é a extensão de um banco, sicrano comporta-se como um celular, beltrana rebola feito um liquidificador. Assim como a mulher deseja ser um objeto de consumo, como um "avião", uma máquina peituda, bunduda, o homem também quer ser uma metralhadora, uma Ferrari, um torpedo inteligente, e mais que tudo, um grande pênis voador.

A ideia de felicidade é ser desejado. Felicidade é ser consumido, é entrar num circuito comercial de sorrisos e festas e virar um objeto de consumo. Não consigo me enquadrar nos rituais de prazer que vejo nas revistas. Posso ter uma crise de depressão em meio a uma orgia, não tenho o dom da gargalhada infinita, posso broxar no auge de uma bacanal. Fui educado por jesuítas, para quem o sorriso era quase um pecado, a gargalhada um insulto.

Bem - dirão vocês -, resta-nos o amor... Mas, onde anda hoje em dia, esta pulsão chamada "amor"?

O amor não tem mais porto, não tem onde ancorar, não tem mais a família nuclear para se abrigar. O amor ficou pelas ruas, em busca de objeto, esfarrapado, sem rumo. Não temos mais músicas românticas, nem o lento perder-se dentro de "olhos de ressaca", nem o formicida com guaraná. Mas, mesmo assim, continuamos ansiando por uma felicidade impalpável.

Uma das marcas do século 21 é o fim da crença na plenitude, seja no sexo, no amor e na política.

Se isso é um bem ou um mal, não sei. Mas é inevitável. Temos de parar de sofrer romanticamente porque definhou o antigo amor... No entanto, continuamos - amantes ou filósofos - a sonhar como uma volta ao passado que julgávamos que seria harmônico. Temos a nostalgia lírica por alguma coisa que pode voltar atrás. Não volta. Nada volta atrás.

Sem a promessa de eternidade, tudo vira uma aventura. Em vez da felicidade, temos o gozo rápido do sexo ou o longo sofrimento gozoso do amor; só restaram as fortes emoções, a deliciosa dor, as lágrimas, motéis, perdas, retornos, desertos, luzes brilhantes ou mortiças, a chuva, o sol, o nada. O amor hoje é o cultivo da "intensidade" contra a "eternidade". O amor, para ser eterno hoje em dia, paga o preço de ficar irrealizado. A droga não pode parar de fazer efeito e, para isso, a "prise" não pode passar. Aí, a dor vem como prazer, a saudade como excitação, a parte como o todo, o instante como eterno. E, atenção, não falo de "masoquismo"; falo do espírito do tempo.

Há que perder esperanças antigas e talvez celebrar um sonho mais efêmero. É o fim do "happy end", pois na verdade tudo acaba mal na vida. Estamos diante do fim da insuportável felicidade obrigatória. Em tudo.

Não adianta lamentar a impossibilidade do amor. Cada vez mais o parcial, o fortuito é gozoso. Só o parcial nos excita. Temos de parar de sofrer por uma plenitude que nunca alcançamos.

Hoje, há que assumir a incompletude como única possibilidade humana. E achar isso bom. E gozar com isso.

Não há mais "todo"; só partes. O verdadeiro amor total está ficando impossível, como as narrativas romanescas. Não se chega a lugar nenhum porque não há onde chegar. A felicidade não é sair do mundo, como privilegiados seres, como estrelas de cinema, mas é entrar em contato com a trágica substância de tudo, com o não sentido, das galáxias até o orgasmo. Usamos uma máscara sorridente, um disfarce para nos proteger desse abismo. Mas esse abismo é também nossa salvação. A aceitação do incompleto é um chamado à vida.

Temos de ser felizes sem esperança. E este artigo não é pessimista...

domingo, 14 de novembro de 2010

PENSAMENTO: O Caminho da Vida

de Charles Chaplin

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.

A cobiça envenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.

Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.

Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.

Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

Charles Chaplin (O Último discurso, do filme O Grande Ditador)

sábado, 13 de novembro de 2010

ESTOU LENDO: O PRÍNCIPE DE MAQUIAVEL

da Wikipédia
O Príncipe é um livro escrito por Nicolau Maquiavel em 1513, cuja primeira edição foi publicada postumamente em 1532. Trata-se de um dos tratados políticos mais fundamentais elaborados pelo pensamento humano, e que tem papel crucial na construção do conceito de Estado como modernamente conhecemos. No mesmo estilo do Institutio Principis Christiani de Erasmo de Roterdã: descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios públicos internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado.

Maquiavel deixa de lado o tema da República que será mais bem discutido nos Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio. Em vista da situação política italiana no período renascentista, existem teorias de que o escritor, tido como republicano, tenha apontado o principado como solução intermediária para unificar a Itália, após o que seria possível a forma republicana.

O tratado político possui 26 capítulos, além de uma dedicatória a Lorenzo II de Médici (1492–1519), Duque de Urbino. Mediante conselhos, sugestões e ponderações realizadas a partir de acontecimentos anteriores na esfera política das principais localidades de então, o livro pretendia ser uma forma de ganhar confiança do duque, que lhe concederia algum cargo. No entanto, Maquiavel não alcançou suas ambições.

É este livro que sugere a famosa expressão os fins justificam os meios, significando que não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade, entretanto a expressão não se encontra no texto, mas tornou-se uma interpretação tradicional do pensamento maquiavélico. Alguns cursos de administração de empresas fazem leituras aparentemente deturpadas de tal obra, afirmando que, se uma empresa for gerida considerando as metódicas análises do autor, essa conseguiria prosperar no mercado.

Nesta obra, Maquiavel defende a centralização do poder político e não propriamente o absolutismo. Suas considerações e recomendações aos governantes sobre a melhor maneira de administrar o governo caracterizam a obra como uma teoria do Estado moderno.

Uma leitura apressada ou enviesada de Maquiavel pode levar-nos a entendê-lo como um defensor da falta de ética na política, em que "os fins justificam os meios". Para entender sua teoria é necessário colocá-lo no contexto da Itália renascentista, em que se lutava contra os particularismos locais. Durante o século XVI, a península Itálica estava dividida em diversos pequenos Estados, entre repúblicas, reinos, ducados, além dos Estados da Igreja. As disputas de poder entre esses territórios era constante, a ponto de os governantes contratarem os serviços do condottieri (mercenários) com o intuito de obter conquistas territoriais. A obra de Maquiavel revela a consciência diante do perigo da divisão política da península em vários estados, que estariam expostos, à mercê das grandes potências européias.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

AUMENTO DE SALÁRIOS DOS POLÍTICOS "VERSUS" A CPMF

Preclaros leitores,

Nesta semana acompanhamos pelos jornais, pela televisão e pela internet duas notícias aparentemente desconexas: o aumento de salários dos parlamentares e da presidente eleita Dilma Rousseff e a volta da CPMF.
A primeira notícia dá conta de que não se aumenta o salário do presidente há mais de quatro anos, de modo que o presidente recebe, líquido, metade do salário de um parlamentar. Por outro lado os parlamentares, que não trabalharam no segundo semestre por causa das eleições, não fecharão a legislatura sem aprovar o próprio aumento de salário para o ano que vem. Aliás, nenhuma matéria importante foi aprovada pelo Congresso nesse semestre.
Esses aumentos de salário não param por ai. Os parlamentares querem equiparação aos Ministros do Supremo Tribunal Federal e, por sua vez, cada centavo de aumento para estes, provocarão um efeito cascata de aumentos para toda Administração Pública, nas três esferas de governo (Federal, Estadual e Municipal) e nos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).
Lembre-se de que quem paga essa conta é você! Seria isso o chamado "custo-democracia"?
Por outro lado, os políticos envolvidos na transição do governo Lula para o governo Dilma, estão preocupadíssimos com o custeio da saúde pelos próximos quatro anos. Segundo dizem, não há dinheiro suficiente para a revolução na saúde que foi prometida por Dilma na sua campanha.
O que essas duas notícias têm a ver uma com a outra?
Como é que podemos aceitar a existência de fundos para aumento de salários dos ocupantes de cargos políticos, mas não ter dinheiro para custear a saúde? Será que o povo é tão ruim assim de matemática?
Evidentemente que essa seria pergunta de um leigo no assunto, mas que fere a lógica popular fere.
Como sabemos, os recursos captados pelo governo formam uma espécie de bolo que vai ser fatiado segundo a Lei Orçamentária aprovada pelos parlamentares.
Segundo a Constituição Federal, cada Poder é autônomo para decidir o que fazer com o seu dinheiro. O Executivo não pode se recusar a fazer os repasses das verbas públicas para quem a Lei Orçamentária decidir que aqueles rescursos devem ir.
Por conta dessa autonomia, os responsáveis pela gestão desses recursos também têm regras para destiná-los às áreas da sua competência.
Assim, é claro que não podemos dizer que os salários dos parlamentares poderiam servir para estancar o rombo dos recursos da saúde. Cada qual tem sua dotação orçamentária.
Ocorre que não haveria necessidade de se criar mais um tributo a onerar a população.
Para estancar o rombo da saúde, basta a criação de uma Emenda Constitucional que garantisse um percentual mínimo de aplicação de recursos na saúde.
A CPMF é desnecessária! O trabalhador assalariado brasileiro não aguenta mais tantos impostos! Não pagaremos só o valor que descontam da nossa conta corrente: ele também aparecerá no custo dos bens de consumo e itens de primeira necessidade, repassado que será pelos produtores, comerciantes e prestadores de serviço em cascata. Isso gerará aumento de preços e consequentemente o aumento da inflação e a diminuição do poder de compra do salário.
Não dá mais! Se é jurídico é no mínimo imoral falar em aumento de salários dos ocupantes de cargos públicos com a promessa de criação de mais um tributo. Chega!
Senhores políticos! Vamos servir o povo! É ele quem detém o poder. Diz a Constituição que todo poder emana do povo, que o exerce por meio dos seus representantes.
Há formas de se pensar um país com menor carga tributária, atendendo a todas as necessidades e anseios dos concidadãos.
Pense nisso e digam-me o que acham.
Um efusivo e cordial abraço
O Editor

VERGONHA: RESULTADOS DO ENEM SÃO SUSPENSOS PELA JUSTIÇA

Preclaros leitores,

No dia de hoje os jornais e o rádio noticiaram que o resultado do ENEM foi suspenso pela Justiça, a pedido do Ministério Público, tendo em vista os fatídicos episódios de falhas nas impressões e aplicação da prova.

O ENEM é uma excelente iniciativa do governo federal no afã de controlar o ensino no país e, a partir dos dados coletados, promover melhorias nas políticas de ensino.

Com a possiblidade de utilização do seu resultado em muitas universidades privadas e na maioria das universidades públicas federais e estaduais, o ENEM deveria ter verdadeiramente obtido prestígio nacional.

Todavia, em virtude das corriqueiras falhas no certame por pura inépcia do INEP, a moral do ENEM ficou profundamente abalada.

É lamentável que o nosso país ainda não tenha um sério controle do ensino médio. A forma de realização do concurso é uma verdadeira piada: alunos têm acesso aos temas de redação antes da aplicação da prova; a impressão da prova sai com vários defeitos; as perguntas, não raramente, possuem duas ou mais respostas corretas; isso sem falar nas falhas de organização, que colocam a maioria dos alunos para fazer prova em distâncias absurdas, as vezes em cidades vizinhas.
Não é a toa que a Justiça Federal determinou a não divulgação do gabarito da prova, até que sejam esclarecidas as responsabilidades pelos erros. Não é possível que não se tenha detectado de quem foi a culpa, dando ensejo a sua imediata responsabilização, ao menos administrativa, pelo Ministro Fernando Haddad.
Nós já vimos este filme: vão falar muito em responsabilidades; muito se confabulará acerca dos erros etc., mas nada será efetivamente feito e o ENEM, já com sua imagem combalida, cairá em profundo descrédito nacional, lamentavelmente.
Mais uma vez a educação em nosso país esta sendo tratada como lixo.
Parece que a educação no país é questão de somenos importância. A rede pública tem um ensino pedestre e que não garante um futuro promissor para o aluno. Este dependerá de outros fatores para vencer na vida.
Quando será que o ensino no país será levado à sério. Sério que eu digo é no nível dos Estados Unidos e da Europa, em que o governo paga para as pessoas estudarem. Eles não querem ignorantes no país. São politizados e polidos.
A falta de educação no nosso país, que se eleva a níveis extremos, provoca deletérias consequências na nossa sociedade. O rico ignorante se torna cada vez mais arrogante; e o pobre ignorante é cada vez mais explorado e manipulado.
Isso tudo abre enchanças à produção massiva de uma mídia sem criatividade, de uma televisão pobre em cultura e de um jornalismo apagado e recheado de sensacionalismo para poder atrair a atenção do populacho.
O pior de tudo é quando a ignorância atinge níveis governamentais. Basta que o leitor assista ao programa CQC da Rede Bandeirantes (segundas-feiras as 22:15), especificamente no quadro em que os repórteres fazem perguntas básicas para os parlamentares que, quando não as respondem, o fazem de maneira errada. Não sabem sequer questões simples de Estado, de situações que deveriam estar inseridas no seu dia-a-dia.
Apelo aos senhores que cobrem das autoridades uma melhor educação para os nossos brasileirinhos menos favorecidos. Somos um povo de potencial inesgotável. Somos um povo forte e sedento por aprender como sermos melhores a cada dia. Nos falta o apoio das autoridades.
Se você não sabe/lembra em quem votou na última eleição cuidado! Pense de quem você irá cobrar iniciativas na política educacional?
Um efusivo e cordial abraço a todos
O Editor

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Cinco bispos anglicanos anunciam conversão ao catolicismo

Vaticano autorizou a adesão dos sacerdotes, mesmo alguns deles sendo casados e pais de família.

Da BBC para o G1 (08.11.2010)

Três bispos anglicanos em atividade e dois bispos aposentados vão passar a servir à Igreja Católica, informou o Vaticano nesta segunda-feira (8).

Os bispos estão deixando a Igreja Anglicana por divergências quanto à ordenação de homossexuais e mulheres, o que contraria os sacerdotes mais tradicionais.

Na tentativa de abrigar os descontentes com a Igreja Anglicana, a Santa Sé autorizou a adesão dos bispos anglicanos ao catolicismo, apesar de alguns serem casados e pais de família.

Em decisão de 2009, o Vaticano havia dito que padres anglicanos casados que queiram se converter terão seus pedidos analisados, caso a caso. Mas advertiu que isso não significava uma mudança na condição de celibato entre seus padres.

A Conferência de Bispos Católicos britânica disse que fará uma plenária no mês que vem para discutir a ordenação dos cinco anglicanos, mas já lhes deu as boas-vindas.

Já o arcebispo de Canterbury, Rowan Williams, líder espiritual da Igreja Anglicana, lamentou as renúncias dos bispos, mas desejou-lhes sorte 'na próxima etapa de seu serviço à Igreja'.

Divergências
Robert Pigott, analista de assuntos religiosos da BBC, diz que a renúncia dos anglicanos não é surpreendente.

Os bispos em questão - Andrew Burnham, Keith Newton e John Broadhurst, em atividade, e Edwin Barnes e David Silk, aposentados - já cuidavam de paróquias 'que não aceitavam a decisão de 1992 da Igreja de ordenar mulheres ao sacerdócio', diz Pigott.

No entanto, como os bispos têm cargos de destaque na hierarquia da Igreja, sua decisão é um marco importante e pode influenciar a saída de outros sacerdotes.

Os tradicionalistas advogam que, segundo a crença de que Jesus escolheu homens para serem seus apóstolos - e, portanto, liderarem a Igreja -, as mulheres não podem cumprir esse papel.

Em entrevista à BBC, Burnham disse que a ordenação feminina era um ponto importante de discórdia, mas atribuiu sua decisão de 'aceitar o convite do papa' por achar que a Igreja Anglicana está se afastando de seus princípios e 'fazendo suas próprias regras'.

Em comunicado, os cinco bispos dissidentes haviam dito que repudiavam o 'distanciamento' crescente entre anglicanos e católicos.
*****
COMENTÁRIO DO EDITOR
O texto acima nos mostrou a insatisfação de religiosos anglicanos que tiveram que se "converter" ao catolicismo para continuar a confessar as suas crenças dentro dos valores que entendem basilares para sua distinção no meio social.
Longe de querer entrar no mérito da razão pela qual os religiosos tomaram esta medida, gostaria de traçar um paralelo com o que vem ocorrendo com as igrejas de um modo geral no nosso país, e quem sabe até no mundo.
Meus caros, o que tem supostamente atraído as pessoas para mais perto de Deus é um clientelismo desgraçado. Alguns líderes religiosos estão se bandeando para o lado mais podre que existe.
Eles nos levam a pensar que o nosso relacionamento com Deus deve se pautar pela nossa necessidade de se dar bem, de vencer na vida, de possuir bens.
Baldados nessa falsa promessa de prosperidade, o fiel se vê como a única pessoa que está "dando errado na vida", de modo que precisa mudar essa situação, porque filho de Deus que é filho de Deus não passa apuros. Isso é o que eu chamaria de aspecto subjetivo da atração.
Esse aspecto, aliado a técnicas de programação neurolinguística e de se lançar mão de pessoas extremamente persuasivas, com músicas de fundo que colocam a pessoa numa sintonia psicológica que a impede de fazer quaisquer questionamentos, apelando para o lado da emoção nas reuniões, são os elementos necessários para "ganhar" mais essa pessoa. É o que eu chamaria de aspecto objetivo.
Esses dois aspectos aliados: necessidade + oportunidade ou procura + oferta, são conhecidos princípios do comércio, do mercado, da economia.
Isso nos faz concluir que a religião hoje está sendo comercializada como mais um produto oriundo das necessidades humanas, como um aparelho de barba, como um saco de feijão, como uma roupa. Você precisa, nós oferecemos! Seu problema é o nosso negócio!
O pior é quando a religião passa a servir de clientelismo político. Os extremistas religiosos que estão nos topos das pirâmides enviam seus seguidores para a prática de atos de terrorismo em nome do seu deus ou deuses (seja ele qual for), mas no fundo no fundo pensam numa sociedade pautada por regimes de exceção, porque são "proprietários" de nojentas Capitanias e republiquetas onde o que vigora é a vontade do líder mas... the king can do no wrong.
Mas diga você aí o que acha? Responda a estas simples perguntas!
Você acha que Jesus, Buda, Maomé, Alan Kardec etc. em algum momento pregaram estas barbaridades? Independentemente da religião que você professa, você acha que isso que estamos acompanhando pelos jornais e televisão é algo que estes maravilhosos personagens da história diriam a você?
Não acho que todos os caminhos levam a Deus. Só existe uma verdade! Só que, ontologicamente, não conhecemos a verdade. Sem prejuízo das diferenças entre as religiões, que é o que todo mundo prefere ver, prefiro ficar ccom o que estes personagens pregaram de comum.
Como eram e são tratados como pessoas/divindades, de alguma maneira em tudo o que eles falaram há um conteúdo comum. Há algo consonante em todos eles: a paz, a harmonia, o amor ao próximo e o respeito a Deus - tudo isso foi pregado de alguma maneira e dito de alguma forma por todos eles. É o que já se chamou na literatura evangélica de "Fator Melquesedeque" (perdoem-me por não lembrar do autor desse livro).
E o que essa notícia que estamos comentando tem a ver com tudo isso? Não é tão simples!
O que está estragando a mensagem de Deus para a humanidade é a maldita intervenção do homem. Somos nós que distorcemos tudo! Somos nós que tentamos dirigir a mensagem de Deus para as nossas próprias necessidades pessoais, sem pensar no coletivo. Queremos nos dar bem! Queremos usar a Deus, quando na verdade, somos nós que teríamos que nos orgulhar em ser usados por Ele.
Ele nos deu vida e saúde para que consigamos todas as coisas. O que precisamos é da força dEle. Precisamos dEle do nosso ladinho, nos dizendo por onde ir e o que fazer. Quando caímos (e isso é inevitável - mais dia menos dia nós vamos cair) ele está lá para nos levantar. Mas ele nos levanta sozinhos? As vezes sim, mas, invariavelmente se utiliza do próximo para passar a sua mensagem e nos ministrar aquela dosezinha de força para caminharmos para frente e olhando firme nos nossos propósitos de vida.
Eu preciso de você! Você precisa de mim! Nós precisamos de Deus do jeito que Ele é e não do jeito que a religião diz que Ele é.
A proximidade com ele não garante prosperidade! Mas garante segurança de viver sob a luz do Pai Celestial!
Paremos de distorcer a mensagem de Deus para a humanidade em todos os aspectos. Não dá mais para acreditar que Deus é assim!
Um efusivo e cordial abraço.
Esse é o Deus de verdade

sábado, 6 de novembro de 2010

QUE A OPOSIÇÃO CONTESTE! Países emergentes conquistam mais poder de votação no FMI

China se tornou a terceira maior voz do organismo credor.
Medida também eleva o Brasil, que fica entre as 10 primeiras posições.
Da Reuters apud G1

'Esse acordo histórico é a reforma de governança mais fundamental dos 65 anos de história do fundo e a maior mudança de influência em favor do mercado emergente e dos países em desenvolvimento para reconhecer seu papel crescente na economia global', afirmou o diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, em entrevista coletiva.

Sob o acordo, aprovado primeiramente pelos ministros de Finanças do G20 na Coreia do Sul no mês passado, seis por cento das cotas de votação do FMI serão transferidos das economias industrializadas para o 'dinâmico' mercado emergente.

A medida coloca a China em terceiro lugar depois de Estados Unidos e Japão, e à frente de potências europeias como Alemanha, França e Grã-Bretanha. Também eleva Índia, Brasil e Rússia, que estão agora entre as 10 primeiras posições.

As economias emergentes têm lentamente ganhado influência no FMI, mas a decisão de sexta-feira é até o momento a mais significativa e corresponde a uma reforma da ordem econômica mundial estabelecida quando o órgão foi criado, após a Segunda Guerra Mundial.

O que é Twitter? Como funciona e como usar? Serve pra quê?

Preclaros Leitores do "A Voz da Cosnciência"
Embora não faça parte de nossa linha editorial a inclusão de textos que versem sobre o mundo digital, vou abrir uma exceção e incluir o texto que vai adiante que fala sobre as facilidades no manejo do Twitter.
Isso porque, o nosso blog tem se utilizado dessa importante ferramenta para facilitar a sua atualização.
Várias notícias e comentários aqui colocados são conhecidos via Twitter, que faz com que as atualizações da notícia sejam feitas em tempo real.
Procurei uma gama enorme de textos na internet sobre o Twitter, mas a maioria se utiliza de termos técnicos não acessíveis aos leigos. Esse texto abaixo me pareceu mais didático.
Aproveitem!
Um efusivo e cordial abraço
O Editor
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A internet é um grande facilitador do encontro de pessoas que compartilham as mesmas opiniões, gostos, idiossincrasias, curiosidades, interesses. Graças a blogs, e-mails, programas como o MSN e redes sociais como o Orkut, fiz muitos amigos por todo o canto do Brasil e exterior. E isso se dá porque um dos grandes motivos pelos quais a internet é tão bacana é a maneira como dissipa distâncias geográficas.

Graças à internet, posso conversar com minha irmã que mora na Espanha, trocar idéias sobre seriados de TV com amigos do interior do Ceará, falar abobrinhas com um blogueiro de Lisboa ou retomar contato com uma amiga de infância que mudou-se para Belém do Pará como se todos estivessem em uma mesma mesa de bar. E, se há cinco anos revelar que conheci minha namorada pela internet ainda gerava reações de espanto, hoje isso é encarado de maneira muito mais natural. Pudera: como bem afirmou o engenheiro de software André Moniz, "as redes sociais estarão para a sociedade moderna como o café, o bar e a discoteca estiveram para a nossa geração".

Uma das redes sociais mais movimentadas no Brasil atualmente é o Twitter. Surgido em março de 2006, trata-se de um serviço gratuito que pode ser desfrutado por qualquer internauta, não requer convite e permite que você publique textos de até 140 caracteres. Para criar sua conta no Twitter, basta clicar aqui e seguir as instruções da página. Caso você encontre alguma dificuldade pelo fato de as instruções estarem em inglês, assista ao vídeo a seguir, produzido pelo pessoal do site Fazer o Quê.

Uma vez criada a sua conta, você já está pronto para responder às perguntas do site: "What's happening?" ("o que está acontecendo?"). Digamos que o Twitter seja como uma folha de caderno com limitações de espaço. Como você só pode escrever mensagens de até 140 caracteres, é preciso ser objetivo. Porém, como em qualquer página em branco, você tem liberdade para escrever o que lhe vier à cabeça, desde fazer breves confissões sobre o seu cotidiano ("que alívio, acabei de dar a descarga!") até compartilhar poemas e hai-kais ("escreveu Leminski: 'confira/ tudo que respira/ conspira'") ou relatar, tal qual um repórter com câmera na mão, os fatos que você está testemunhando naquele momento ("evitem a Marginal Tietê, um caminhão acabou de tombar na altura da Ponte Casa Verde").

Além disso, o Twitter é também uma maneira prática e rápida de divulgar links interessantes, manter seus amigos informados sobre o que você anda fazendo ou publicar insights que lhe vêem à cabeça num determinado momento. Eu, em minha página de favoritos, guardei alguns dos mais inspirados tweets que encontrei por aí:

@dauroveras: Rindo sozinho com um depoimento no Orkut: "Devo tudo que tenho a ele, apesar de não ter nada..."
@aniks: Esquizofrenia. Mais de você em você mesmo.
@ianblack: Mulheres, por muitos motivos, são como montanhas-russas. E é por isso que, embora pareçam iguais, a sensação é sempre de primeira vez...
@livbrandao: Frase do ano: "Tem duas coisas infalíveis pra aumentar a auto-estima de uma mulher: roupa nova e virilha cavada".
@tharso: Dinheiro e espaço em disco nunca são suficientes.
@claudiorubio: A mocinha do banco, ao telefone: "Não vou estar respondendo ao senhor no momento porque o senhor está muito alterado, senhor". Tem jeito?
@markmark7: "Homem abre fogo em sala de univ.americana" está para os EUA como "Tiroteio entre favelas rivais mata 4 no subúrbio do Rio" está para o BR.
@rosana: O mundo não está carente de expressão, mas de atenção. Não basta ter espaço, tem que ter platéia. É a era da carência e da ansiedade.
@cynavarro: A melhor do dia: "Me amarrota que eu tô passada".

* * * * *
Sua página inicial do Twitter apresenta todas as mensagens escritas pelas pessoas que você escolhe seguir. Pode-se afirmar, pois, que aqui vale a máxima "diga com quem tu andas e eu lhe direi que tu és". Acompanhe as atualizações de quem você desejar entrando em qualquer perfil do Twitter e clicando em "follow", ou importe os contatos da sua conta de e-mail clicando em "Find & Follow".

Uma das funcionalidades mais bacanas do Twitter é a atualização em qualquer lugar que você esteja por meio de celulares e smartphones. Sua conta pode ser atualizada via Web, através do endereço http://m.twitter.com/home ou enviando um SMS. Neste caso específico, você precisará informar seu nome de usuário e senha no Twitter no site sms2blog e cadastrar o número do seu celular (mas informe também o código de sua cidade). Depois, basta enviar um SMS para um dos números informados na página. Você também pode configurar sua conta para receber atualizações de seus contatos em comunicadores instantâneos como GTalk e MSN, ou no seu celular, por meio do recebimento de SMS. Basta clicar aqui para fazer as devidas modificações ao gosto do freguês.

* * * * *
Algumas dicas importantes para você que está chegando agora no Twitter:

- Quando você quiser responder ao tweet de alguém que citou o seu nome ou enviar uma mensagem pública destinada a algum amigo específico, inicie sua postagem usando o símbolo de arroba (@) mais o nickname (apelido) do seu contato.

- Use a ferramenta de busca do Twitter ou, uma vez logado no site, clique em http://twitter.com/replies para descobrir todas as vezes em que seu nome ou um determinado assunto foi citado em uma postagem no Twitter.

- Volta e meia você encontrará no Twitter mensagens iniciadas com o símbolo #. Esse símbolo do jogo da velha é utilizado para marcar postagens ligadas a um determinado evento ou assunto recorrente nas conversações. Um exemplo: durante o terremoto em São Paulo, espontaneamente convencionou-se que todas as mensagens ligadas à ocorrência fossem "etiquetadas" com a tag #terremotosp. Do mesmo modo, tweets referentes a eventos como Campus Party são marcadas com etiquetas como #cpartybr, ajudando os interessados a encontrarem mensagens relacionadas a um determinado acontecimento.

Hashtags ligadas a abobrinhas diversas também alastram-se feito fogo na palha. Caso você se depare com mensagens iniciadas com etiquetas como #meupassadomecondena, #letrastraduzidas ou #prontofalei, não perca tempo procurando sentido nesses "twitter memes"; simplesmente participe e se divirta!

- Uma breve seleção de links úteis (ou não): Migre.me (site que reduz o número de caracteres dos links que você quiser compartilhar), os tutoriais do InterNey e do UOL, um ranking da twittosfera em português feito por @crisdias (caso você queira saber quais são os brasileiros mais "seguidos" no Twitter), as reflexões sobre o site feitas por Gabriela Zago, Fabio Seixas e Marcos Donizetti, um twitteiro que disponibiliza os resultados da Mega Sena, um vídeo explicativo produzido pela Common Craft (com legendas em português) e o blog Twitter Brasil.

Dúvidas, sugestões, elogios, puxões de orelha? Siga-me no Twitter: @inagaki. ;)

* * * * *
P.S. 1: Este tutorial faz parte do Movimento Blog Voluntário, que engajou mais de 400 blogs (confira uma lista parcial de participantes) na produção de artigos destinados a combater o analfabetismo digital.

P.S. 2: Textos relacionados: "Como usar o Twitter sem perder (muito) a sanidade" e "Mulheres, hífens e Twitter".

P.S. 3: A Rosana Hermann protagonizou um excelente vídeo tutorial de Twitter para iniciantes: "Como abrir uma conta no Twitter". Além disso, não deixe de conferir o livro online "Tudo o que você precisa saber sobre Twitter", da agência Talk, e o estudo feito pela Bullet sobre o Twitter no Brasil.

P.S. 4: Respondendo a uma dúvida constantemente compartilhada nos comentários: sim, você pode usar o Twitter para enviar mensagens a personalidades como Danilo Gentili, Ivete Sangalo, William Bonner ou o Jovem Nerd. Mas não dá para garantir que eles irã ler o seu reply ou, eventualmente, respondê-lo. É como aqueles correspondências que fãs costumam enviar para atores da Rede Globo; eles certamente não terão tempo para responder a todas as cartas...

Fonte: http://www.interney.net/blogs/inagaki/2008/04/28/o_que_e_twitter/

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

VIDEOGALERIA: Scott Pilgrim Contra o Mundo: um filme de geração.

Twitado pela Veja em 05.11.2010

Longa se junta ao rol de filmes que retrataram a juventude do seu tempo e foram pouco compreendidos pela crítica

por Rodrigo Levino

Quando foi lançado nos EUA, Scott Pilgrim Contra o Mundo causou algum espanto. Houve quem alegasse não ter compreendido o filme por ele ser excessivamente voltado para temas muito específicos da juventude contemporânea, como videogames e quadrinhos. O estranhamento de parte do público - e parte da crítica especializada - diante do filme não é uma percepção incomum. Embora por motivos diferentes e guardadas as devidas proporções, desde os anos 1950 o cinema retratou a linguagem, os gestos e os referenciais culturais típicos da juventude que causaram polêmica ou foram tardiamente compreendidos.

Da boçalidade de James Dean em Juventude Transviada (1955), ao desencanto de Sem Destino (1969), com Peter Fonda, passando pelo bando niilista de Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick, até o surgimento do movimento grunge de Vida de Solteiro (1992), de Cameron Crowe, cada geração teve o seu retrato delineado pelo cinema.

Scott Pilgrim, como bem disse o diretor Jason Reitman, de Juno, é o primeiro filme “da geração joystick” e isso inclui o modo como os jovens vêem o sexo, a família, os amigos; como se comunicam e o peso que a cultura tem nas suas vidas.

O site de VEJA selecionou filmes que, assim como Scott Pilgrim, expõem costumes de uma geração: Brian lee o'malley, scott pilgrim, scott pilgrim contra o mundo.

VERGONHA: O Preconceito das Mayaras

Por Ruth Aquino
da Época.globo.com (em 05.11.2010)

“Nordestino não é gente. Faça um favor a São Paulo, mate um nordestino afogado”, escreveu a estudante de Direito Mayara Petruso em seu perfil no Twitter. O show de preconceito de Mayara foi uma reação irritada e burra à vitória de Dilma Rousseff no Nordeste. Além de perder seu estágio e ser processada pela OAB de Pernambuco, Mayara conseguiu outra façanha. Despertou uma onda de comentários de ódio e preconceito contra os paulistas. O que não falta hoje na rede é gente como a gente, intolerante e racista.

Euclides da Cunha em Os sertões escreveu que “o nordestino é antes de tudo um forte”. Alguém duvida disso? A seca, a separação de parentes pela migração, a falta de terra, a renda menor, a oportunidade cavada à base de luta e provação, tudo isso faz deles resistentes. Não estão apenas no Nordeste. Os nordestinos estão nas portarias, construções e nos restaurantes do Rio de Janeiro e de São Paulo. A convivência no “Sul maravilha” é intensa e enriquecedora. Música, comida, festas, danças, crenças, literatura, quantas trocas podem ser feitas entre o povo de cá e de lá, todos brasileiros falando a mesma língua?

Do Nordeste veio o baiano Jorge Amado. O alagoano Graciliano Ramos. O pernambucano João Cabral de Melo Neto. A cearense Rachel de Queiroz. O paraibano José Lins do Rego. Vieram Caetano, Gal e Bethânia. É sem fim a contribuição cultural dos nordestinos.

Mas o preconceito existe na cabeça de muitas Mayaras por aí. Um sentimento escondido que essa moça escancarou. Numa eleição em que o presidente Lula estimulou a rixa e a animosidade entre ricos e pobres, sul e norte, é normal que os ânimos continuem acirrados. Anormal é todo esse ódio e desprezo de uma estudante, e logo de Direito. Em seu perfil no Twitter, ela escreveu: “Deem direito de voto pros nordestinos e afundem o país de quem trabalhava pra sustentar os vagabundos que fazem filho pra ganhar o bolsa 171”. É ofensivo, triste e dá vergonha.

Mesmo assim, muitos outros internautas se animaram com Mayara e pediram “câmaras de gás no Nordeste matando geral” ou então sugeriram “separar o Nordeste e os bolsas vadio do Brasil”. É xenofobia em alto grau. O significado original de “xenofobia” é preconceito com estrangeiros, mas se aplica a esse caso. Essa turma parece considerar os nordestinos um povo estranho e inferior.

Os comentários da estudante de Direito no Twitter são um crime contra os nordestinos
Mayara tampouco sabe fazer conta. Mesmo sem os votos do Nordeste, Dilma seria a nova presidente do Brasil. Entre os paulistas, ela teve uma votação expressiva e ganhou no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Para os tucanos fanáticos, porém, o recado do Nordeste nesta eleição foi um acinte: Dilma teve mais de 70% dos votos, uma vantagem de 10,7 milhões somente nessa região. E isso representa quase toda a diferença obtida no país. Por isso, Mayara partiu para cima dos nordestinos e virou a antiestrela da maior diversão atual na rede: achincalhar, caluniar, difamar (leia mais).

O lado bom é que o gesto parece não ter ficado impune. A estudante responderá por crime de racismo e de incitação a homicídio, segundo a OAB de Pernambuco. E a pena é de dois a cinco anos de prisão, mais multa. Mayara talvez precise ser advogada em outro país. Na Inglaterra pode ficar difícil, pois o caso foi parar em detalhe num dos jornais mais importantes de Londres, o Daily Telegraph.

O lado ruim é que detonou uma campanha de ódio contra os paulistas. Não sei até que ponto a Justiça reage com a mesma presteza contra quem demonstra preconceito contra ricos e brancos. Mas os paulistas estão sendo chamados de “bestas” e “gente que não trabalha” e “vota em palhaço”. Chega desse besteirol étnico. A eleição terminou.

Vamos deixar que o espetáculo pobre fique por conta dos políticos, em sua guerra por cargos e boquinhas. Tão excitados estão os parlamentares – paulistas, cariocas, nordestinos, nortistas e sulistas – que deixaram às moscas e sem quorum, na semana passada, os salões do Congresso Nacional. Isso sim vale uma campanha no Twitter. Voltem ao trabalho, congressistas!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

CRISTIANISMO: Papa aprova criação de primeiro seminário cubano em 50 anos

Do Portal Terra (04.11.2010)

O papa Bento XVI manifestou sua alegria nesta quinta-feira com a inauguração do novo seminário de Havana, o primeiro construído pela Igreja Católica cubana após 50 anos.

"Espero que a criação do seminário vele por uma esmerada preparação humana, espiritual e acadêmica da instituição rumo ao Ministério Sacerdotal", declarou o Papa em mensagem enviada em seu nome ao cardeal de Havana, Jaime Ortega.

O Seminário San Carlos e San Ambrosio, que fica a 17 km da capital cubana, foi inaugurado na última quarta-feira pelo presidente cubano, Raúl Castro.

Em sua mensagem, o Pontífice orientou aos formadores e os seminaristas: "peço que se identifiquem a cada dia com os sentimentos de Cristo, por meio da oração assídua, da séria aplicação ao estudo, da digna celebração dos sacramentos e do testemunho de seu amor como autênticos discípulos e missionários do evangelho da salvação", disse.

Bento XVI pediu a proteção de Nossa Senhora da Caridade do Cobre, padroeira de Cuba, para o novo projeto e abençoou os cubanos. "Uma especial bênção apostólica à amada nação, que com prazer, estendo a todos que generosamente contribuíram à construção do novo edifício", escreveu.

Este é o primeiro centro de formação de sacerdotes construído em mais de meio século de Revolução. Em 1998, o papa João Paulo II benzeu a primeira pedra, durante sua visita a Cuba e, em 2006, começaram as obras oficiais do seminário. Até agora, só havia um seminário em Cuba, criado na província oriental de Santiago de Cuba.

AINDA HÁ MUITO POR FAZER, MAS: Brasil sobe para 73º lugar em índice de desenvolvimento da ONU.

Do Portal Terra (04.11.2010)

Reduzir Normal Aumentar Imprimir Um relatório divulgado nesta quinta-feira pela ONU coloca o Brasil na 73ª posição em um ranking de Desenvolvimento Humano, que mede as conquistas de um país com base em expectativa de vida, saúde, acesso à educação e padrão de vida. O relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2010 analisou 169 países, listando-os com notas que variam de zero (mais baixo desenvolvimento) a um (mais alto).

O Brasil obteve, segundo a nova metodologia do IDH, índice de 0,699, registrando importantes avanços em desenvolvimento humano, ainda que a desigualdade social afete parte desses ganhos. Também considerando a nova metodologia, o índice brasileiro subiu 0,006 ponto percentual e quatro posições no ranking de nações com relação a 2009.

'Excepcional'
O avanço brasileiro no IDH 2010 parece pequeno, mas é significativo, na opinião de Flávio Comin, economista do Pnud (braço da ONU para o desenvolvimento). "Até 2009, era como se subíssemos a montanha (do desenvolvimento humano) fazendo mais esforços, mas andando menos", disse Comin à BBC Brasil. "Neste ano, com a melhora de indicadores sociais e mudanças de variáveis no estudo do IDH, o Brasil cresceu 0,8%, o que é excepcional entre as nações do mundo."

A metodologia anterior do IDH media analfabetismo, problema que se mantém em taxas pouco alteradas no Brasil. A metodologia atual mede anos médios de escolaridade, área em que o país apresentou avanços importantes, apesar de se manter comparável aos países menos desenvolvidos.

O país também apresenta avanços constantes em expectativa de vida e renda nacional bruta, diz o estudo. Ainda assim, o Brasil segue atrás no ranking de países como Cazaquistão, Kuwait e Bósnia e de vizinhos da América Latina, como Chile, México, Peru e Argentina.

Desigualdade
Os mais bem colocados no ranking do IDH são Noruega, Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos, com índices superiores a 0,9. Quanto mais próxima de um é a nota, maior é o desenvolvimento humano observado no país. E, pela primeira vez, os organizadores do relatório mediram o impacto da desigualdade social e concluíram que, em média, os IDHs seriam 21,7% menores se consideradas as disparidades entre classes.

No caso do Brasil, o IDH ajustado à desigualdade cairia dos 0,699 para 0,509. América Latina e Caribe ainda têm a desigualdade de rendimentos mais elevada do mundo, principalmente em Argentina, Venezuela e Haiti, ainda que esta esteja em queda no Brasil e no Chile. Para Comin, a atual fase de crescimento econômico do país pode ser uma oportunidade para conquistas mais substanciais nesse âmbito.

Avanços e retrocessos globais
Em termos globais, o relatório observou "progressos substanciais em muitos aspectos do desenvolvimento humano" nas últimas décadas, como vidas mais longas, mais acesso a saúde e educação e mais pessoas vivendo em democracias.

Indicadores sociais melhoraram globalmente, diz estudo
"O fosso do IDH entre países em desenvolvimento e desenvolvidos diminuiu em cerca de um quinto entre 1990 e 2010", informa o relatório. "Em geral, as pessoas têm atualmente mais saúde, maior riqueza e melhor educação do que antes", apontou Helen Clark, administradora do Pnud.

O relatório da ONU fez menção especial aos países "animadores do IDH", ou seja, cujo progresso social e econômico puxou o índice para cima. Entre os animadores estão desde países que experimentaram "milagres de crescimento", como China, Indonésia e Coreia do Sul, até casos "admiráveis", como Nepal, Omã, Tunísia e Marrocos. Segundo Comin, esses países evoluíram porque investiram pesadamente em saúde e educação e devem servir de exemplo.

Ainda assim, o relatório aponta que "cerca de 1,7 bilhão de pessoas de 104 países pesquisados - um terço da sua população - sofrem de pobreza multidimensional", ou seja, vivem sob privações graves na saúde, na educação ou no padrão de vida. Dos 135 países dos quais a ONU tem dados estatísticos dos últimos 40 anos, apenas três - a República Democrática do Congo, a Zâmbia e o Zimbábue - têm um IDH inferior hoje ao que tinham em 1970.

O Zimbábue, governado há 30 anos por Robert Mugabe, tem o IDH mais baixo entre os 169 países pesquisados pela ONU. O país tem uma expectativa de vida de 47 anos (comparada com 72,9 anos no Brasil) e média de escolaridade de 7,2 anos (semelhante à do Brasil).

Os efeitos da crise global são uma preocupação, já que "grandes aumentos na pobreza são comuns em crises financeiras". A isso se somam grandes desafios em migração internacional, regras de comércio e investimento eficazes e equitati-vas e as ameaças internacionais, como as altera-ções climáticas, "que estão para além da capacidade dos Estados individuais", diz o estudo da ONU.

INTOLERÂNCIA: Está em Marcha o "São Paulo para Paulistas"

Do Conversa Afiada de Paulo Henrique Amorim (04.11.2010)

Caros amigos do Conversa Afiada,
Fiquei estupefacto ao ler o Terra Magazine, do Bob Fernandes. A repórter Ana Cláudia Barros fez duas matérias de cair o queixo. Numa, ela entrevistou Fabiana Pereira, 35 anos, autora intelectual (sic) do manifesto que circula na internet “São Paulo para os paulistas”. Em outra, Ana Cláudia entrevistou Willian Godoy Navarro, 22 anos, signatário do manifesto e articulador, juntamente com Fabiana e outros 600 paulistas, do Movimento Juventude Paulistana.

Com o Movimento Juventude Paulistana, eles querem mudar, quer dizer, melhorar São Paulo e fazer manifestações à la Greenpeace. A primeira será, observe a coincidência, na Ponte Estaiada. Outra coisa: a Fabiana defende a atitude da xenófoba-estudante de Direito-paulistana Mayara.

Sério! Dá medo ao ler as matérias… Nossa Senhora da Antixenofobia que nos proteja.

O Limpinho reproduziu os textos:

http://limpinhocheiroso.blogspot.com/2010/11/em-manifesto-na-web-jovens-paulistas.html

Depois de ler os artigos o Limpinho chegou às seguintes conclusões:

1. Em São Paulo, a coisa está muito pior do que eu imaginava. Muito pior…

2. Fazer manifestação na Ponte Estaiada é sintomático. Quem é da capital de São Paulo sabe que o pano de fundo do jornalismo paulistano da Rede Globo é a Ponte Estaiada. Que coincidência!

3. Willian Godoy Navarro, mesmo medindo suas palavras, se entregou: “Essas pessoas [Movimento São Paulo para os paulistas] querem mudar São Paulo, mudar não, pelo menos, melhorar.”

4. A Fabiana Pereira, com todo respeito, não diz coisa com coisa: “Acabaram usando tudo isso [a xenofobia da Mayara] para colocar até um pouco como vítima, né?!”

5. Eles querem usar a mesma tática do Greenpeace, aquele movimento que se calou durante o vazamento de petróleo no Golfo do México, cuja culpa foi da British Petroleum, que se tornou um dos piores da história dos Estados Unidos. Só falta eles querem também seguir os Repórteres com, quer dizer, Sem Fronteiras.

Miguel Baia Bargas
Blog Limpinho & Cheiroso
http://limpinhocheiroso.blogspot.com/

AMOR NÃO CORRESPONDIDO: EVANGÉLICOS E JUDEUS

Por Stuart Schwartz
03 Setembro 2010
http://www.midiasemmascara.org/artigos/religiao/11394-amor-nao-correspondido-evangelicos-e-judeus.html


Quem teria pensado que a maior arma no combate à crescente onda de antissemitismo nos Estados Unidos de Obama se encontraria nestas palavras: "Jesus me ama! Disto eu sei, pois é o que a Bíblia me diz."

Os filhos dos cristãos evangélicos cantam este hino em escolas bíblicas de todo o país, refletindo a crença em uma vida vivida de acordo com a vontade de Deus, tal qual revelada na Bíblia. Nada de relativismo moral aqui: de um lado, uma existência que honre a Deus; do outro, o pecado e a rebeldia. Certo e errado - simples assim. E é esta visão bíblica do mundo que embasa o apoio inabalável dos cristãos evangélicos a Israel e ao Judaísmo. Como o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu observou, Israel e os judeus "não têm maiores amigos e aliados" do que a comunidade de 70 milhões de cristãos evangélicos dos Estados Unidos - amigos melhores, na verdade, do que boa parte da comunidade judaica americana.

Sua visão de mundo - influenciada pelos valores judaico-cristãos que embasam as Escrituras - sempre tem levado os evangélicos à conclusão de que a obra-em-curso conhecida como Israel merece apoio, em uma região do mundo onde brutalidade, terrorismo, e desprezo às mulheres são o status quo. Enfatizando o valor individual e uma vida correta, os israelenses possuem uma clareza moral que lhes permitiu construir uma democracia que está em sexto lugar entre 35 países democráticos no que diz respeito à justiça, próximo aos Estados Unidos. Os evangélicos americanos reconhecem isso, parcialmente contrabalançando o apoio suicida que uma parte significativa da comunidade judaica dá ao Partido Democrata, que se alia com aqueles que desejam eliminar os judeus, tanto estrangeiros quanto domésticos. Uma medida do poder desse apoio é o trabalho a que os esquerdistas têm se dado, diz Ed Lasky, da American Thinker, para criar uma cisão entre os evangélicos e Israel.

O Cristianismo continua a pôr de lado uma longa história de antissemitismo, para se investir do que os evangélicos, cada vez mais influentes, veem como uma perspectiva divina do povo judeu. O manual de teologia evangélica mais popular em voga é bastante direto em sua instrução aos crentes: reverenciar e respeitar o lugar especial dos judeus, do Judaísmo e de Israel no plano de Deus para a humanidade. Zev Chafets, politico israelense e ex-colunista do New York Daily News, chama a aliança judaico-evangélica de "um casamento feito no céu." O Dr. Randall Price, líder do prestigioso instituto de estudos judaicos da Liberty University (universidade evangélica), tem uma relação de 30 anos com Israel, baseada na ordem para "amar a Deus, amar Israel e amar os judeus" dada pelas Escrituras.

Essa abordagem de base bíblica produziu um forte apoio evangélico. O turismo cristão manteve vivo o setor de turismo Israelense, enquanto os judeus o evitavam. O Ministério do Turismo israelense informa que 1.8 milhões dos 3 milhões de visitantes do ano passado eram cristãos, totalizando um aumento de 40% nos últimos oito anos, entre os cristãos dos Estados Unidos.

Os evangélicos são dramaticamente mais simpáticos a Israel do que os quase seis milhões de judeus americanos que, de acordo com a Pesquisa Populacional Judaica Nacional, se identificam como judeus reformados e/ou seculares, muitos dos quais são hostis, tanto a Israel quanto ao Judaísmo de base bíblica. Eles rejeitam Deus em favor da "nacionalidade." Como Dennis Prager, o colunista e apresentador de talk show que se descreve como um judeu que honra a Bíblia observa, "a religião deles raramente é o Judaísmo." Ao invés disso, "é todos os 'ismos' da esquerda. Eles incluem liberalismo, socialismo, feminismo, marxismo e ambientalismo."

Resultado: Deus se tornou o inimigo de um número significativo de judeus americanos e os inimigos de Deus, seus aliados. O destacado erudito James Q. Wilson, ex-professor de Harvard que ganhou a Medalha Presidencial da Liberdade pela "clareza moral" de sua erudição, apontou que, na verdade, Deus está de permeio, entre a metade progressista e mais visível da comunidade judaica americana e os evangélicos. Os evangélicos olham as Escrituras como um guia para uma existência moral, enquanto que os judeus progressistas são radicais ordinários que veem Deus como um mito opressivo.

Ele prossegue: Depois que "as ideias do marxismo sobre o proletariado comprovaram ser falsas e o capitalismo provou ser o melhor meio de se alcançar a abundância econômica," a esquerda substituiu "o proletariado" com "o oprimido" como seu "objeto de afeição." Para a esquerda judaica, "Israel apenas substituiu John D. Rockefeller no topo de sua lista (de inimigos)". Esses judeus são parte de uma fervorosa esquerda para a qual faz sentido que os cristãos evangélicos apoiem Israel, pois ambos reforçam o terrorismo com sua opressão aos "indefesos." O caso em questão: o judeu furiosamente marxista e antissemita Dr. David Boyarin, um professor de Talmude (comentários tradicionais à bíblia judaica) na Universidade da Califórnia, em Berkeley, que afirma que a mais alta forma de judaísmo é a destruição de Israel e que a composição da raça judaica - se deixada crescer - resultará na opressão dos outros por parte dos judeus.

Os judeus americanos precisam repensar as alianças. O colunista e comentarista da Fox News Charles Krauthammer alerta a comunidade judaica de que "é um sinal da desorientação de um povo aflito e confuso que nós devamos achar tão difícil distinguir nossos amigos de nossos inimigos." Ele bem pode ter tido em mente os comentários do rabino Eric Yoffie, que dirige a maior e mais amplamente secular afiliada do judaísmo americano (e que menos apoia Israel). Yoffie comparou líderes evangélicos como o falecido Dr. Jerry Falwell a Hitler. Entretanto, de acordo com Yechiel Eckstein, o rabino ortodoxo que dirige a Associação Internacional de Cristãos e Judeus, Falwell teve uma longa e intensa relação de amor com Israel e o Judaísmo, baseada em valores bíblicos comuns - em outras palavras, porque foi o que a Bíblia lhe ensinou. Outro judeu americano progressista, o líder de uma das maiores organizações judaicas nos Estados Unidos, a Liga Anti-Difamação, recentemente "declarou guerra contra os cristãos conservadores." Os judeus progressistas têm demonstrado que, na ausência da fé no Deus das Escrituras e de uma visão de mundo baseada na Bíblia, os judeus americanos tendem à hostilidade contra Israel e à moralidade inspirada por Deus que define o judaísmo centrado na Bíblia (veja "Pensamento Progressista Judaico e o Novo Antissemitismo"). Na verdade, como o pensador americano Richard Baehr coloca, muitos já estão "trabalhando para o inimigo."

Rodney Stark, o sociólogo educado em Berkeley que fez grande carreira explodindo o dogma das esquerdistas Elites do Conhecimento (o título de seu recente e altamente louvado estudo dos efeitos do Cristianismo sobre a cultura dá uma ideia de sua abordagem, "The Victory of Reason: How Christianity Led to Freedom, Capitalism, and Western Success" [A Vitória da Razão: Como o Cristianismo levou à Liberdade, ao Capitalismo e ao Sucesso Ocidental]), usa um estudo para mostrar que os "judeus irreligiosos" compõem uma parcela significativa das elites altamente educadas que estão abertas às religiões da Nova Era e a movimentos cúlticos. Os judeus irreligiosos afluem a movimentos semirreligiosos, tanto políticos quanto sociais, porque eles "carecem de uma ancoragem (na) fé convencional" das tradições judaico-cristãs. Em outras palavras, eles estão espiritualmente desnutridos.

Como Pogo, o personagem dos quadrinhos, (e gambá não sectário), famosamente disse, "Nós encontramos o inimigo e ele é a gente." Sem referências bíblicas, os judeus progressistas americanos se enfiaram em uma cena autodestrutiva de bar saída de Jornada nas Estrelas, um boteco Mos Eisley de liberais típicos, acadêmicos marxistas, e elites políticas e midiáticas abrindo o caminho a rosnadas rumo a sua aniquilação.

Talvez seja a hora de a outra metade mostrar sua cara. A parte menos visível da comunidade judaica americana teria, nos evangélicos, aliados fiéis, a exemplo de Israel, apoiando, juntamente com eles, as tradições judaico-cristãs e uma nação de Israel que tem sempre demonstrado moralidade e moderação para com aqueles que buscam destruí-la.

O que seria necessário? O primeiro passo para a comunidade judaica americana é adotar o slogan que surgiu de suas tradições bíblicas, servindo de fundação para o apoio cristão aos judeus e Israel: "Em Deus confiamos."



O Dr. Stuart H. Schwartz é ex-executivo na área de jornalismo e de vendas. Atualmente estuda na Liberty University, em Lynchburg, Virginia.

Tradução do blog DEXTRA.

Texto original: The American Thinker

terça-feira, 2 de novembro de 2010

- A VOZ DA CONSCIÊNCIA - REPAGINAÇÃO GERAL DO BLOG -

Preclaros leitores,

O dia 02 de novembro de todos os anos é marcado como o dia de finados. Você pode pensar que esse é um péssimo dia para se lançar ou se iniciar alguma coisa. Peço, no entanto, venia para discordar e você verá razão nisso, ainda que não concorde.

Vamos, no entanto, a uma breve introdução.

Um dos princípios basilares da existência do nosso blog é a ampla liberdade de expressão. O nosso blog não teve, não tem e nem nunca terá a intenção de machucar pessoalmente a ninguém. Esse espaço é feito para todos se expressarem de forma ampla sem se tornar uma metralhadora de ofensas pessoais, muitas delas infundadas, como fazem muitos mecanismos de imprensa.

Nosso objetivo é o de ser uma ferramenta democrática na mão do cidadão, já que a internet é o espaço mais democrático que existe.

É assim que pretendemos continuar! Informando e prestando serviço. Não descuraremos um minuto sequer desse objetivo.

Então qual o motivo da repaginação geral do blog? Numa simples resposta: a busca de melhor atender o leitor! Você é a coisa mais importante que existe para nós. Não há sentido em escrever um blog para nós mesmos.

Veja o que mudou no nosso blog e o porquê.

Mudança do endereço e do título: mudamos o endereço para http://vozconsciencia.blogspot.com e o título agora é "A VOZ DA CONSCIÊNCIA". O principal motivo para esta mudança não foi a de ocultar o nome do editor do blog, que continua sendo Rodrigo Barros. Na verdade, sempre lutamos pela promoção dos valores que norteiam as iniciativas humanas. Do jeito que o blog estava formatado parecia que o editor almejava algum tipo de promoção pessoal do seu nome em caso de sucesso do blog, o que jamais ocorreu e ocorrerá.

Como é de nosso costume, não perdemos a oportunidade de alfinetar: fizemos um paralelo com as instituições religiosas que promovem mais o seu líder do que o próprio Jesus Cristo. Entendemos que a cabeça da igreja é Jesus e não o presidente da instituição. Mas o que vemos é a exaltação dos chamados "ídolos de carne". Jesus é o grande valor que deve nortear as iniciativas humanas e não o pastor "x" ou "y".

Em nenhum momento queríamos nos auto-promover e agora deixamos isso claro!

Com relação ao nome de batismo do blog A VOZ DA CONSCIÊNCIA, também temos uma simples razão: quando escrevemos acerca de alguma coisa de forma espontânea, significa que estamos produzindo uma atividade intelectual que nasce bruta do coração, porque o coração fala do que quer falar, é a faceta emocional do ser. Nascida no coração, a ideia é processada pelo cérebro, faceta racional do ser, que a lapida e torna palatável para ser transmitida pelas inúmeras formas que o indivíduo tem para se manifestar.

A todo este processo meio complexo da exposição das ideias, demos o nome de A VOZ DA CONSCIENCIA, porque é isso que vamos fazer e temos feito o tempo todo.

Seção de decepções: Foi excluída! Para mantê-la tínhamos que dar nomes aos bois e isso realmente não é a nossa finalidade. Queremos levar você a pensar de forma global e, para isso, não precisamos adotar técnicas da imprensa marrom. Comentaremos e faremos críticas a fatos e não a pessoas.

Compartilhamento: Agora temos links de compartilhamento dos nossos textos com as principais redes de relacionamento, para que você nos ajude a divulgar nossas ideias.

Twitter: A nossa presença no Twitter já foi notíciada! Siga-nos!

You Tube: Estamos preparando uma série de vídeos sobre temas variados que serão disponibilizados no nosso canal do You Tube a partir do mês de dezembro. Você não pode perder! Visite o canal "avozdaconsciencia"!

E-mail de contato: Agora temos disponível um e-mail somente para o blog e o canal do You Tube que é o avozdaconsciencia@hotmail.com - contate-nos, enviando suas sugestões e críticas. Ficaremos muito felizes com seu contato.

Agora você deve estar pensando: mas porque no dia de finados?

Entendemos que o dia de finados é uma data onde a morte está na pauta. Apesar do mito sobre a morte, o vocábulo dá origem à multifacetadas interpretações, não somente à clássica.

Para nós, o melhor conceito de morte não é o de "fim", mas o de "transformação". Devemos "matar" hoje o nosso pior ontem para garantir um amanhã melhor.

Para ser grande, temos que matar a pequenez
Para ser forte, temos que matar a fraqueza
Para ser corajoso, temos que matar o medo

É por causa disso que o dia de finados para nós se tornou uma ótima data para a reinauguração do nosso blog.

Estaremos em constante evolução e transformação!

A todos que leram esta mensagem até aqui, um efusivo e cordial abraço.

O Editor