por Rodrigo Barros
Certo
dia estava eu com uma determinada necessidade.
Divagava
sobre as possíveis soluções, além da hipótese de alguém conhecido poder me
ajudar.
Foi
então que, após um lampejo de consciência no mar da insegurança, lembrei-me de
um amigo que, seguramente, teria condições de me auxiliar.
No
entanto, recordei-me que de há muito não nos contatávamos pelas agruras de
nossos dias corridos.
Fiquei
envergonhado de acionar esse amigo depois de muito tem sem falar com ele,
simplesmente por conta de uma necessidade minha. Soaria deveras oportunista.
Por
conta disso, desisti de estabelecer esse contato com meu amigo e acabei
resolvendo o problema de outra maneira, o que, além de não ter sido perfeito,
me custou mais tempo e mais algumas noites sem sono.
Essa
sensação, sem dúvida, já foi vivida por você, meu caro leitor. É uma situação
cotidiana bastante comum.
Muitas
pessoas, hoje, devem estar passando por circunstância análoga.
E
é nesse exato momento que emerge a necessidade de você acionar esse meu amigo.
É nessa hora que você deve tomar uma atitude distinta da que eu tomei.
Aí
você me pergunta: - Mas eu não conheço esse seu amigo. Ele não faz parte do meu
rol de amizades.
É
nesse ponto que você se engana. Esse meu amigo é seu também! Ele é Jesus! O
Homem de Nazaré! O Cordeiro de Deus! O Ungido! O Cristo!
Eu
estava afastado dEle pelas agruras de nossos dias corridos e me envergonhei de contatá-lo
no momento de desespero.
Mas
ele não é como um amigo qualquer. Ele é o seu melhor amigo. Ele jamais deixaria
de te atender se você o buscasse – ao contrário -, ele se regozijaria muito
quando te visse. Ele teria um enorme prazer em te receber!
Sua
alegria seria tamanha que ele lavaria seus pés (Jo 13:5).
Nada
daria mais alegria ao Mestre do que vê-lo de volta, assim como aquela ovelha e
a dracma que se perderam e foram achadas bem como o filho pródigo que a casa
torna (Lc 15).
Portanto,
caro leitor, volte!